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Campus:
CAMPUS IGUATU
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Centro de Equoterapia Galopes da Inclusão
Área Temática:
Saúde
Linha de Extensão:
Saúde Humana
Data de Início:
06/03/2020
Previsão de Fim:
22/12/2020
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
12
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
15
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Iguatu
Formas de Avaliação:
Relatório
Frequência
Formas de Divulgação:
Mala direta
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Maria Maiza Barros
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Cezar Carlos de Oliveira IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 12 06/03/2020 22/12/2020
Erika Maria Freires Vieira IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 06/03/2020 22/12/2020
Herberte Hugo da Silva Almeida IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 8 06/03/2020 22/12/2020
José Donilton Freire Galdino IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 06/03/2020 22/12/2020
Maria Maiza Barros IFCE Coordenador Técnico Administrativo IFCE Não 12 06/03/2020 22/12/2020
Michele Alves Salviano IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 06/03/2020 22/12/2020
Teresa Cristina da Paixao Silva IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 4 06/03/2020 22/12/2020
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
APAE Iguatu Sim Acordo de cooperação
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 200,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 350,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento físico, psíquico e cognitivo das pessoas com deficiências e/ou com necessidades específicas (ANDE BRASIL, 2010). O uso do exercício eqüestre, com a finalidade de reeducação psicomotora de pessoas com deficiências, não é uma descoberta recente, o interesse por esta prática surgiu a muito tempo com Hipócrates (458 – 370 a.C) em sua obra “Livro das Dietas” onde faz referências à equitação como elemento regenerador da saúde, principalmente quando realizado ao ar livre. No Brasil (1988), um grupo de brasileiros viajou à Europa para estudos e aprofundamentos sobre a equoterapia. Em 1989 foi fundada no Brasil a Associação Nacional de Equoterapia – ANDE BRASIL que regulamentou o método no país em parceria com a Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (HORNE et al., 2010). A equoterapia é desenvolvida ao ar livre, onde o indivíduo estará intimamente ligado à natureza, proporcionando assim a execução de exercícios psicomotores, de recuperação e integração, completando as terapias tradicionais em clínicas e consultórios. Além da habilitação e reabilitação motora, a integração com o animal, possibilita ao praticante trabalhar aspectos como a afetividade, autoconfiança, autoestima, senso de limites, socialização, segurança, autonomia, responsabilidade. Nesse sentido, o cavalo permite desenvolver atividades motoras, psicomotoras, afetivas, cognitivas, possibilitando, assim, a reintegração do praticante na sociedade. A prática da equoterapia é indicada para pessoas com paralisia cerebral, acidentes vasculares cerebrais, traumas crâneo-encefálicos, autismo, síndrome de down, dependência química, estresse, hiperatividade, dificuldade no aprendizado, falta de coordenação motora, postura, alguns problemas ortopédicos, deficiências (física, intelectual, visual, auditiva e múltipla), entre outras. A importância em utilizar o animal como instrumento terapêutico provém do movimento que o passo do cavalo transmite ao praticante: ritmado, repetitivo e simétrico. Esse movimento tridimensional produz um deslocamento da pelve do praticante, parecido ao que uma pessoa realiza ao andar, proporcionando a conscientização corporal da pessoa em dificuldade, incentivando a aprendizagem ou reaprendizagem da marcha. A equoterapia foi reconhecida como método terapêutico pelo Conselho Federal de Medicina em junho de 1997, e desde então praticado em quase todo território nacional.
Justificativa
A importância de se implantar um Centro de Equoterapia no IFCE campus Iguatu se deu pela responsabilidade que o Instituto e a APAE de Iguatu têm com a comunidade na qual estão inseridos, bem como o primeiro dispor de instalações físicas apropriadas, por contar com uma equipe multidisciplinar e pelo fato do município de Iguatu não ofertar nenhum serviço de Equoterapia gratuito.
Público Alvo
Pessoas com deficiências
Objetivo Geral
Proporcionar atendimento às pessoas com deficiências e/ou com necessidades específicas, por meio da Equoterapia.
Objetivo Específico
1. Proporcionar o desenvolvimento de suas potencialidades, respeitando seus limites, auxiliando a terapia tradicional; 2. Contribuir para a reabilitação e qualidade de vida das pessoas atendidas no centro; 3. Desenvolver a consciência e expressão corporal, de forma lúdica, criativa e prazerosa; 4. Minimizar sintomas causados pelas patologias; 5. Estimular lateralidade, equilíbrio e coordenação motora; 6. Melhorar a adequação do tônus e força muscular; 7. Promover a organização e consciência do corpo; 8. Estimular a sensibilidade tátil, visual, auditiva e olfativa; 9. Contribuir para melhora da linguagem e da comunicação; 10. Ampliar o leque de relacionamento social; 11. Desenvolver a autoestima, afetividade e a confiança; 12. Estimular a independência e autonomia; 13. Motivar o aprendizado, reforçando o conteúdo escolar; 14. Estimular a capacidade de atenção e concentração; 15. Desenvolver ensino e pesquisa na área de equoterapia, auxiliando na divulgação de novas técnicas em ação interdisciplinar com diferentes profissões; 16. Proporcionar abertura de espaço para aperfeiçoamento acadêmico por meio de estágio em áreas sociais, humanas e da saúde.
Metodologia
O Centro de Equoterapia “Galopes da Inclusão” do IFCE Campus Iguatu em parceria com a APAE, visa prestar atendimento em equoterapia às pessoas com deficiências e/ou com necessidades específicas, de ambos os sexos, de faixas etárias e patologias variadas, sendo estes, regularmente matriculados na APAE de Iguatu. De acordo com a parceria, a APAE disponibilizará um fisioterapeuta, uma pedagoga e se responsabilizará pelo transporte dos praticantes até o centro de equoterapia. Ao IFCE Campus Iguatu caberá a disponibilização dos demais profissionais da equipe multidisciplinar, do espaço físico, dos animais e equipamentos de equitação adaptados e dos equipamentos pedagógicos e lúdicos necessários à prática em equoterapia. O atendimento equoterápico deve ser iniciado somente mediante parecer favorável em avaliação médica, psicológica e fisioterápica. Após o praticante ser avaliado por equipe interdisciplinar, será estabelecido um plano de trabalho terapêutico de acordo com as necessidades e potencialidades dos praticantes e os objetivos prioritários do tratamento. As atividades equoterápicas são desenvolvidas por equipe multidisciplinar com atuação interdisciplinar, envolvendo as áreas da saúde, educação e equitação. As sessões de equoterapia acontecem com planejamento e acompanhamento individualizados. Para acompanhar a evolução do trabalho e avaliar os resultados obtidos serão feitos registros periódicos e sistemáticos das atividades desenvolvidas com os praticantes. A cada 12 sessões o mediador (profissional que acompanha o praticante) realiza uma reavaliação para analisar os resultados obtidos. O cavalo utilizado nas sessões é selecionado e treinado por profissional adequado. As sessões acontecem as terças e quintas de 07h00 as 11h00, com seis praticantes na terça e seis na quinta, cada praticante é atendido uma vez por semana e a sessão tem duração de 30 minutos. O praticante ficará em atendimento por um período de até 02 anos e será desligado do projeto aquele que tiver três faltas consecutivas e sem justificativa.