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Campus:
CAMPUS CRATEUS
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Ateliê da vida
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Educação Profissional
Data de Início:
11/09/2020
Previsão de Fim:
08/01/2021
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
5
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
30
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Online
Formas de Avaliação:
Trabalho em grupo
Participação
Frequência
Debate
Formas de Divulgação:
Site institucional
Mala direta
E-mail
Áudio
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Jacqueline Rodrigues Peixoto
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Jacqueline Rodrigues Peixoto IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 15/09/2020 08/01/2021
Juliana Taline Pereira Nogueira IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 4 10/09/2020 08/01/2021
Raquel Simoes Monteiro Alves IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 4 10/09/2020 08/01/2021
Valeria Correia Lourenco IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 10/09/2020 08/01/2021
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O projeto de extensão Ateliê da vida será composto por técnicas administrativas, docentes, estudantes do Ensino Médio do campus IFCE e de escolas públicas da cidade de Crateús, tendo como objetivo compreender a relação da educação e do conhecimento com a vida à luz da formação integral (teórico/prática), aprendizagem baseada em projetos, potencializando melhoras na vida do estudante e da sua comunidade a partir dos conhecimentos adquiridos nas áreas de conhecimento do Ensino Médio. A escola deve e pode cultivar os valores humanos, bem como possibilitar a articulação entre o indivíduo e o coletivo (sua comunidade) alicerçada nos conhecimentos que ela incita na medida em que a vida permeia este campo. Este movimento da vida na composição curricular da escola aproxima educação e cultura em uma lógica que permite uma partilha na concepção de seres humanos mais críticos e sensíveis, além da escola como lugar de produção e espaço de difusão de conhecimento alicerçado junto ao seu cotidiano e da comunidade a qual está inserida. É válido salientar que a proposta deste projeto surgiu com estudantes do Ensino Médio do Ifce campus Crateús, a partir de aulas e encontros ministrados com os estudantes indicando a possibilidade de um projeto como este o qual os mesmos em muito se interessaram. Assim sendo, propomos este projeto com estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e do campus IFCE da cidade de Crateús no intento que o mesmo possa engendrar uma formação alicerçada no paradigma da aprendizagem potencializando autonomias e fomentando o protagonismo juvenil. A escola atravessada pela ensinagem é um importante potencializador do conhecimento enquanto travessia do experimento, agenciando a relação conhecimento/ vida. Compreendemos que ela deve buscar desenvolver métodos e princípios que favoreçam a um ambiente escolar que dialogue com a autonomia dos estudantes em seus processos de ensino e aprendizagem. É neste sentido que apresentamos o projeto de extensão Ateliê da Vida. Inicialmente dialogando com o Ensino Médio no sentido de propor uma metamorfose na escola fomentando desde a Educação Básica a construção de espaços de formação e criação de ambientes educativos contemporâneos que promulguem o conhecimento articulado à educação integral, aos valores da educação, à cidadania, mobilizando saberes e práticas constituídas na relação da ensinagem e aprendizagem articuladas à vida dos estudantes articuladas em um tripé: sociedade-sujeito (aquele que age e aprende) - vida/conhecimento. No sentido de criar práticas que melhorem suas vidas e da sua comunidade transdisciplinarizando as diversas áreas do conhecimento do Ensino Médio.
Justificativa
A vida vem sendo descartada e fragmentada na contemporaneidade. Para tanto, propomos com este projeto de extensão um diálogo com temáticas diversas que potencializem em nós e nos estudantes um olhar crítico sobre a realidade, na perspectiva da educação integral que dialogue com todas as dimensões: cognitiva, estética, ética, física, social, e afetiva. Além disso, o intento é fazer com que os conhecimentos da escola dialoguem com a vida, com o cotidiano. Que possamos instigar enquanto educadores um aprender interligado com as experiências do viver e impregnar de sentido nossa prática. O intento é possibilitar uma formação com estudantes do Ensino Médio do Ifce e e de escolas públicas da cidade de Crateús dialogando com temas e valores, trabalhando a autonomia e o protagonismo juvenil dos estudantes tornando-os atores da sua vida, problematizando e pronunciando o mundo. Para tanto, esta proposta interliga os conhecimentos trabalhados no currículo do Ensino Médio articulados com a vida e com outras áreas do conhecimento (uma proposta transdisciplinar). Como explicita a BNCC do Ensino Médio de 2019: “... conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea. Isso supõe considerar as diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir.” (p. 14). É válido salientar que propomos alguns temas, algumas diretrizes, mas no caminhar desta construção, realizaremos momentos que viabilizem a construção ainda mais participativa e dialógica desse projeto, por meio da realização de partilhas, assembléias, em uma convocatória com os estudantes para construirmos juntos o projeto com e para eles. A formação é um dos rios que perpassa o córrego de nossa vida. Ela é uma forma de nos inventarmos e (re) inventarmos à medida que ela nos afeta e nos modifica. “Visto que a formação se dá pela experiência.” (WARSCHAUER, 2001, p. 134). “Ela indica assim, um dos caminhos para que o sujeito oriente, com lucidez, as próprias aprendizagens e o seu processo de formação”. (JOSSO, 2004, p. 41). Importante pensar que a formação é integrar-se em uma prática, segundo Josso (2004). Uma vez que nos formamos quando algo nos atravessa em um saber-fazer que é um conhecimento teórico-prático. As experiências que vivemos ao longo da vida vão delineando a nossa formação nos compondo enquanto sujeito. A formação na escola trajeta elementos que nos ligam a um processo de transformação, uma vez que ela potencializa um diálogo com o mundo na perspectiva de uma consciência do mesmo projetando uma modificação no educando. A nossa escola brasileira em sua maioria fragmenta o conhecimento, uma vez que o mesmo ainda é estudado em alguns ambientes educativos em separado, deslocados da vida, tornando-o mera memorização para a passagem em universidades. Uma escola que instrumentaliza o estudo para uma finalidade, perpassada por uma lógica utilitarista e reprodutivista da educação; a maioria das práticas não instigam o prazer do conhecimento como possibilidade de alegria, do novo, sem um fim, mas, pela simples beleza de conhecer. Por isso, defendemos uma educação não utilitarista, humanista e popular que traga os conhecimentos dos sujeitos e da comunidade escolar como aportes da vida. Neste sentido, acreditamos que práticas educativas e escolares integradoras e de vida não somente precisa reconhecer as demandas, as formas de ser, aprender e viver desses sujeitos, mas também assumir o compromisso pedagógico de dialogar com elas de maneira horizontal, articulando os saberes e práticas, as dimensões da cultura e dos direitos humanos. Assim sendo, propomos este projeto uma vez que na realidade brasileira ainda temos muito o que habitar enquanto educadores da seara que transita na dimensão reflexiva do ser humano, ancorado nas concepções não dicotômicas da relação teoria e prática na Educação.
Público Alvo
Estudantes do Ensino Médio de escolas públicas da cidade de Crateús interessados (as) no em aprender e conhecer mais sobre a proposta acima explicitada.
Objetivo Geral
Compreender a relação da educação e do conhecimento com a vida à luz da formação integral (teórico/prática), aprendizagem baseada em projetos e em comunidade, articulando os saberes aprendidos no Ensino Médio em diálogo com o protagonismo juvenil.
Objetivo Específico
Construir ações que possam melhorar o cotidiano do estudante e da sua comunidades ; Potencializar a inventividade na relação conhecimento e vida a fim de poder ressignificá-los em proposições práticas no cotidiano com sua comunidade e a cidade de Crateús; Contribuir para o fortalecimento e ampliação do aprender e das práticas de autonomia que instiguem a produção de sentidos e saberes que dialoguem com sua comunidade; Vivenciar uma formação teórico-prática alicerçada no conhecimento, possibilitando uma compreensão melhor dos acontecimentos vivenciados não apenas na escola, mas em toda a sociedade, em um diálogo com os estudantes, educadores e comunidade.
Metodologia
O grupo se reunirá com proposta de criação de clubes nas áreas de conhecimento pelos estudantes do Ensino Médio permeando projetos que engendrem a transdisciplinaridade nas áreas de conhecimento potencializando ações de melhoria nas suas vidas e de sua comunidade. Para tanto, será feito uma tutoria dos projetos dos estudantes pelos educadores agenciando ações que permeiem o seu mundo e da sua comunidade além da criação de ferramentas online que possam divulgar ações do projeto. Através de encontros online os componentes do projeto deverão se reunir (de forma on-line (Google Meet) quinzenalmente para realização de ateliês em diálogo com saberes da comunidade. Além dos encontros serem momentos de reflexão de temáticas e construção os valores do projeto. Para tanto, os estudantes e nós educadoras seremos incentivados (as) a escrever sobre nossos percursos e evidências de aprendizagens que pode se tornar material de produção também acadêmica.