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Campus:
CAMPUS FORTALEZA
Tipo da Ação:
Evento
Título:
RACISMO E DEMOCRACIA: um debate sobre o Brasil e o Ceará de ontem e hoje.
Área Temática:
Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão:
Diversidade Étnico-racial
Data de Início:
26/05/2021
Previsão de Fim:
26/05/2021
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
20
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
250
Carga Horária de Execução do Evento:
3
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Online
Formas de Avaliação:
Participação
Debate
Formas de Divulgação:
Redes sociais
Cartaz
Atividades Realizadas:
Palestra
Nome do Responsável:
David Moreno Montenegro
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
David Moreno Montenegro IFCE Coordenador Docente IFCE Não 1 26/05/2021 26/05/2021
Rodrigo Santaella Goncalves IFCE Integrante Docente IFCE Não 1 26/05/2021 26/05/2021
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
CUFA Não
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
As opressões movidas pela discriminação de sujeitos por sua etnia, manifestação religiosa ou cor da pele, expressam os contornos do que as ciências sociais convencionalmente denominam de racismo. Em função disso, em muitas sociedades é possível identificar verdadeiras fraturas sociais provocadas pela disseminação de afetos como o ódio e o desprezo aos negros, judeus, muçulmanos. O Brasil foi por muito tempo tratado como uma terra livre de discriminações de raça, vez que nossa história tem sido marcada pelo encontro de povos diversos, que foram capazes de forjar um “povo novo”, uma “nova civilização”, marcada pela mestiçagem e, para alguns, capaz de erguer uma espécie de “democracia racial”. Entretanto, quase 400 anos de escravidão deixaram marcas profundas em nosso país. Durante todo esse tempo foram criadas instituições, ordenamentos jurídicos e normas sociais, formas de sentir e pensar que tomaram os negros e seus descendentes como excluídos, condenados a viver numa situação de marginalidade, forjando uma sociedade em que o racismo passou a estar presente em cada poro da sociedade, embrenhando-se em suas estruturas. Daí, muitas vezes, a dificuldade em enxergarmos de forma cristalina os efeitos do racismo, na medida em que as engrenagens de suas práticas e narrativas estão combinadas a cada dimensão da vida nacional. Não por outra razão denominamos este fenômeno de racismo estrutural. Tratar de forma consequente essa dimensão da vida brasileira é fundamental para pensarmos saídas para as profundas desigualdades sociais, discriminações, violências que assolam nosso povo, majoritariamente formado por uma população de negros e pardos. Nesse sentido, propomos, nesta ação de extensão, roda de conversa com Preto Zezé, ativista e presidente da Central Única das Favelas (CUFA), sobre as dimensões do racismo, as estruturas da desigualdade social e a violência na sociedade brasileira e cearense.
Justificativa
O Brasil vem atravessando, nos últimos anos, intensa e persistente crise política e econômica que tem lançado o país num quadro de profunda incerteza no que se refere ao combate de males sociais históricos como as diversas formas de violência e pobreza, expressões das imensas desigualdades sociais e do racismo estrutural que marcam nossa sociedade, quadro ainda mais agravado com a pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Debater, estudar e promover ações sobre formas e possibilidades de superação de questões estruturais como essas são de grande importância para a sociedade brasileira em geral e, especificamente, para nosso estado. Nesse sentido, o CENTELHA acredita que o IFCE pode desempenhar papel fundamental nesta caminhada em busca de uma sociedade mais justa e igualitária, que seja capaz de superar, definitivamente, todas as formas de discriminação e opressão.
Público Alvo
Pesquisadores(as)/professores(as) das universidades públicas e privadas do Ceará, integrantes de movimentos sociais e entidades ligadas ao combate ao racismo e desigualdades sociais.
Objetivo Geral
Promover a realização de debate sobre a questão racial no Ceará e no Brasil, destacando a dimensão do racismo estrutural em nossa sociedade num contexto de aprofundamento das desigualdades sociais.
Objetivo Específico
Debater a questão racial no Brasil; analisar a dimensão do racismo estrutural em nossa sociedade; compreender as dinâmicas de opressão e exclusão social com marcas de discriminação racial; abordar as características da violência urbana e suas maiores vítimas em nosso país.
Metodologia
Exposição sobre o tema pelo palestrante/facilitador, seguida de diálogo/debate com os/as participantes da atividade.