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Campus:
CAMPUS JAGUARIBE
Tipo da Ação:
Evento
Título:
Conhecendo a Educação Profissional e Tecnológica: uma proposta para a formação de professores
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Formação de Professores
Data de Início:
01/12/2021
Previsão de Fim:
07/12/2021
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
20
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
50
Carga Horária de Execução do Evento:
20
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Online
Formas de Avaliação:
Trabalhos Escritos
Relatório
Questionário
Participação
Debate
Formas de Divulgação:
E-mail
Atividades Realizadas:
Minicurso
Encontro
Palestra
Nome do Responsável:
Francisco das Chagas de Sena
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Francisco das Chagas de Sena IFCE Coordenador Docente IFCE Não 1 01/12/2021 07/12/2021
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
A Educação Profissional no século XXI passou por um processo de expansão durante as gestões dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (2002-2010) e Dilma Vana Rousseff (2011-2016), sendo isso potencializado a partir da instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT) por meio da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Na oportunidade, também foram criados os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - IF (antigos CEFET). Conforme o portal do Ministério da Educação, esse processo de expansão ocorreu por intermédio do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, executado a partir de fins de 2005, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), cujo objetivo era “ampliar a presença destas instituições em todo o território nacional” (BRASIL, 2018). Esse Plano aconteceu em três fases: na Fase I, optou-se pela construção de escolas em unidades da federação que ainda não dispunham destas instituições, como Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal; na Fase II, iniciada em 2007, a Setec/MEC estabeleceu como meta, a criação, em quatro anos, de mais 150 novas instituições federais de Educação Tecnológica, distribuídas nos 26 estados e no Distrito Federal, abrangendo 150 municípios diferentes; e, na Fase III, iniciada em 2011, o Plano previu a criação de 208 unidades até 2014. Neste sentido, "Como resultado, a expansão e interiorização das instituições federais de EPT partiu, em 2006, de um total de 144 unidades. Chegou em 2018, a 659 unidades em todo o país, das quais 643 já se encontram em funcionamento. Isto representou a construção de mais de 500 novas unidades, quantitativo maior do que o previsto nas três fases (que totalizava 400 novas unidades)". (BRASIL, 2018) Junto à expansão e à consequente interiorização dos IF, ocorreu também a verticalização das ofertas, indo desde a ministração de cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores (Cursos FIC), educação profissional técnica de nível médio, cursos superiores de tecnologia, licenciatura, bacharelado e engenharia, além da pós-graduação lato sensu (aperfeiçoamento e especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado). Percebe-se, que dentre as Instituições de EPT, prevalecem, em termos quantitativos, os IF, os quais se apresentam nos 26 estados e no Distrito Federal, totalizando 38, distribuídos em seus diversos Campi, com 599 unidades, ofertando 10.243 cursos e 949.831 matrículas, em 2019, segundo dados da Plataforma Nilo Peçanha (BRASIL, 2020). Dentro desse processo de expansão, encontra-se o Campus Jaguaribe do IFCE, construído entre os anos de 2009 e 2010, tendo sua inauguração no dia 15 de maio de 2010, funcionando inicialmente como Campus Avançado de Limoeiro do Norte. A partir de 23 de abril de 2013, por meio da Portaria nº 330/2013, o IFCE – Campus Jaguaribe passou a funcionar como Campus, adquirindo independência administrativa (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ, 2016a). A implantação dos cursos regulares teve início com turmas do Curso Técnico de Nível Médio na Forma Concomitante em Eletromecânica, que passou a funcionar e a receber alunos a partir do segundo semestre de 2010. Em 2011, foi iniciado o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e, em 2013, o de Tecnologia em Redes de Computadores. Ambos os cursos superiores passaram por avaliação do Ministério da Educação e obtiveram conceito 4. No primeiro período de 2018, o curso Técnico em Eletromecânica passou a funcionar nas formas Subsequente e Integrada ao Ensino Médio. Em 2020, dois novos cursos foram implantados: o Curso Técnico em Informática para a Internet Integrado ao Ensino Médio e o Curso Técnico em Automação Industrial Integrado ao Ensino Médio. Com estes cursos, o Campus Jaguaribe passou a atuar em três eixos tecnológicos, sendo estes: o Eixo de Controle e Processos Industriais, o Eixo de Formação de Professores e o Eixo de Informação e Comunicação. Em relação ao Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, este contém uma carga horária de 3.420 horas, já incluídas 400 horas para Estágio Curricular Supervisionado e 160 para Trabalho de Conclusão de Curso. De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, este tem como objetivo "formar profissionais que efetivem o exercício da docência de Ciências e Biologia no Ensino Fundamental e Médio, pautando-se por princípios éticos, responsabilidade social e ambiental, capazes de lidar com as exigências da sociedade contemporânea, mediante uma formação geral e específica sólida que os ajude a ressignificar o processo educativo, a prática docente e a aprendizagem e a responder aos desafios, gerando e aperfeiçoando conhecimentos, a partir do desenvolvimento de suas habilidades, com base em atividades curriculares e extracurriculares" (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ, 2016a, não paginado). Desde 2019, atuando no Campus Jaguaribe, como professor da Subárea de Educação, Política e Gestão Educacional, passei a participar de reuniões gerais de Curso e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) como membro efetivo, além do Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na condição de suplente, a partir de outubro de 2020. Nessas ocasiões, percebi que, apesar de existir na Instituição uma Licenciatura em Ciências Biológicas, não havia no coletivo, discussões relacionadas à formação de professores para atuar na EPT. Esse fato curioso me levou a ter acesso ao Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e realizar uma leitura deste, em busca de indícios que suprissem as minhas inquietações iniciais. Percebi a inexistência, no texto do documento, de sinalizadores teóricos/metodológicos que dialogassem sobre a formação de professores para atuação na EPT. A partir daí, entendi que há, no Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, a necessidade da existência de uma disciplina que proporcione uma formação básica a respeito da EPT com vistas a dar a esses licenciandos uma preparação, ainda que breve, sobre essa modalidade. Diante desse fato, surgiu a ideia de promover um minicurso para alunos e ex-alunos da referida licenciatura, além de egressos de outras licenciaturas, em que se trabalhará temas relevantes às bases da EPT, incluindo nesse debate, a formação de professores para essa modalidade.
Justificativa
Com a institucionalização da RFEPCT e a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, em 2008, as demandas formativas de docentes para atuação nessa modalidade de ensino foram potencializadas, tendo em vista a necessidade de proporcionar a esse coletivo, uma base consistente de conhecimentos teóricos e práticos, no sentido da valorização da pessoa humana na sua integralidade, pressuposto fundante da constituição dessa Rede. Dessa forma, os Institutos Federais consolidaram-se como esses espaços de produção de conhecimentos, assentados “em sólidos princípios legais e teóricos – educação pública – política; cidadã; humanística; inclusiva e profissional voltada para o mundo do trabalho” (MÜLLER, 2019, p. 18). Por isso, é fundamental que haja, no âmbito dessa instituição, uma formação profissional para a EPT “em que os aspectos científicos, tecnológicos, humanísticos e culturais, sejam incorporados e integrados” (MOURA, 2014, p. 44), haja vista a deficiência que há de professores para atuarem nessa modalidade de ensino com esse perfil formativo. Também é importante destacar, que além da educação profissional técnica de nível médio, dos cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, dentre outros, os Institutos Federais também ministram “cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional” (BRASIL, 2008, grifos nosso). É o caso do Campus Jaguaribe, que dispõe de um Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, autorizado a funcionar pela Resolução n° 035, de 28 de setembro de 2010, com turmas iniciais a partir de 2011, com um total 56 egressos até este ano de 2021 (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ, 2020) Como justificativa dada para a abertura desse curso estava o atendimento aos anseios da comunidade pertencente ao Vale do Jaguaribe , no sentido de melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem, buscando suprir a escassez de profissionais para atuarem no ensino fundamental e médio na área de Ciências Biológicas (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ, 2016a). Essa informação também é corroborada em um estudo realizado pelo Ministério da Educação e divulgado em dezembro de 2007 intitulado: Escassez de professores no Ensino Médio: Propostas estruturais e emergenciais, em que se relatava que havia um grande número de professores em exercício na educação básica pública que na época não possuíam graduação ou atuavam em áreas diferentes das licenciaturas em que se formavam, como Biologia, Física, Matemática e Química (RUIZ; RAMOS; HINGEL, 2007). Nesse sentido, os egressos desse curso poderão atuar nas diversas escolas da rede municipal, estadual e privada da cidade de Jaguaribe, como também nas que compõem o Vale do Jaguaribe como um todo, além de outras pertencentes a regiões diferentes no Ceará e de outros estados. Mas, além disso, há a possibilidade de atuação desse público em escolas de Educação Profissional das redes municipais, estaduais e federais de ensino de outros estados, e em especial do próprio estado do Ceará, já que dispõe de uma rede estadual de Educação Profissional bem consolidada, além da Rede Federal, composta pela IFCE. As Escolas Estaduais de Educação Profissional (EEEP), implantadas no Ceará a partir de 2008, com 25 unidades iniciais, que ofertavam, em 20 municípios, quatro cursos profissionais de nível técnico: Informática, Enfermagem, Guia de Turismo e Segurança do Trabalho, foram expandidas para 106, em 2014, segundo o Relatório de Gestão “O pensar e o fazer da educação profissional no Ceará 2008-2014”, “com funcionamento em tempo integral que organizam e integram o ensino médio à educação profissional, configurando cenários de cidadania que articulam o direito à educação e ao trabalho” (CEARÁ, 2014, p. 6). Esses indicadores têm aumentado a cada ano e conforme os últimos dados publicados no portal do Governo do Estado do Ceará, em 2018, já havia 119 EEEP espalhadas por 95 municípios, ofertando 52 cursos, com 52.571 alunos matriculados (CEARÁ, 2018). Paralelo a essa expansão das EEEP no estado do Ceará, houve também a da RFEPCT por meio do IFCE a partir da gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No site do IFCE, na página relativa ao histórico da instituição, está enfatizado que com a promulgação da Lei nº 11.892 em 29 de dezembro de 2008, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará passou a congregar os extintos Centros Federais de Educação Tecnológica do Ceará (Cefets/CE) e as Escolas Agrotécnicas Federais dos municípios de Crato e de Iguatu (INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ, 2015), formando hoje uma robusta rede de EPT, composta por 35 campi incluindo a reitoria.
Público Alvo
Egressos do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFCE Campus Jaguaribe, como também de outros campi do IFCE e demais instituições de nível superior.
Objetivo Geral
Elaborar e ministrar um minicurso voltado para alunos e egressos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFCE/Jaguaribe, além de egressos de outros campi do IFCE ou de outras instituições de ensino superior, no qual serão discutidas as bases teóricas que orientam a prática na EPT.
Objetivo Específico
• Examinar os documentos institucionais do IFCE que tratem da formação de professores; • Conhecer os saberes prévios dos alunos e egressos sobre as bases teóricas e a prática na EPT. • Elaborar e aplicar um minicurso que trata das bases conceituais e das práticas pedagógicas na EPT; • Avaliar a eficácia da realização do minicurso sobre formação de professores para a EPT.
Metodologia
A pesquisa está ancorada em uma abordagem qualitativa, que, segundo Creswell (2007, p. 184), “[...] emprega diferentes alegações de conhecimento, estratégias de investigação e métodos de coleta e análise de dados”. O autor também apresenta algumas características desse tipo de pesquisa, baseado nas análises de Rossman e Rallis (1998). Creswell (2007) ressalta que este tipo de pesquisa desenvolve-se em um cenário natural, em que o pesquisador tem contato direto com os participantes, envolvendo-se em suas experiências reais, utilizando-se de métodos diversificados na coleta dos dados, tais como os documentos, as observações abertas e as entrevistas, além de uma variedade de materiais, como os sons, álbuns de recorte, e-mail, dentre outros. Além destas, o autor supracitado também menciona que a pesquisa qualitativa evolui de acordo com o contexto que vai se delineando durante o processo, já que pode haver mudanças nas questões de pesquisa e no processo de coleta de dados. Outra peculiaridade, é que esse tipo de estudo é fundamentalmente interpretativo, pois o pesquisador é quem faz a interpretação dos dados, filtrando-os por meio de um olhar pessoal, baseado em um momento sociopolítico e histórico específico. Quanto ao pesquisador qualitativo, Creswell (2007, p. 187) enfatiza que ele, [...] vê os fenômenos sociais holisticamente, [...] reflete sistematicamente sobre quem é ele na investigação, [...] usa um raciocínio complexo multifacetado, interativo e simultâneo, [...] adota e usa uma ou mais estratégias de investigação como um guia para os procedimentos no estudo qualitativo. Flick (2004) assinala que a pesquisa qualitativa trabalha basicamente com dois tipos de dados: os verbais e os visuais. Os primeiros são coletados por meio de narrativas ou entrevistas semiestruturadas; já os últimos, são resultado da aplicação de vários métodos observacionais, que vão desde a observação participante e não participante à etnografia e à análise de filmes e fotografias. Para Flick (2004, p. 20): Os aspectos essenciais da pesquisa qualitativa [...] consistem na escolha correta de métodos e teorias oportunos, no reconhecimento e na análise de diferentes perspectivas, nas reflexões dos pesquisadores a respeito de sua pesquisa com parte do processo de produção de conhecimento, e na variedade de abordagens e métodos. A investigação acontecerá por meio de uma pesquisa-ação, já que o intuito será de contribuir para a aprendizagem dos discentes e egressos, quanto aos aspectos relacionados às bases da EPT e à formação de professores para essa modalidade. Para isso, utilizar-se-á dos conceitos apontados por Thiollent (1986, p, 14) que define a pesquisa-ação como, [...] um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. O autor enfatiza alguns dos principais aspectos deste tipo de pesquisa, dentre eles: 1) existe uma considerável interação entre pesquisadores e pessoas envolvidas na situação pesquisa, resultando disso, a ordem de prioridade dos problemas a serem investigados e as possíveis soluções a serem encaminhadas; 2) o objeto de investigação é constituído pela situação social e pelos problemas encontrados nesta situação; 3) o objetivo da pesquisa-ação está em resolver os problemas encontrados ou pelo menos esclarecê-los; 4) existe durante o processo, um acompanhamento das ações, decisões e atividades intencionais envolvendo os atores da situação; 5) a pesquisa pretende maximizar o conhecimento dos pesquisadores e das pessoas ou grupos envolvidos e não apenas promover uma ação prática (THIOLLENT, 1986). Severino (2013, p. 104,105), observa que A pesquisa ação é aquela que, além de compreender, visa intervir na situação, com vistas a modificá-la. O conhecimento visado articula-se a uma finalidade intencional de alteração da situação pesquisada. Assim, ao mesmo tempo que realiza um diagnóstico e a análise de uma determinada situação, a pesquisa-ação propõe ao conjunto de sujeitos envolvidos mudanças que levem a um aprimoramento das práticas analisadas. Corroborando com esta mesma acepção, Richardson (2017, p. 331), destaca que “A pesquisa-ação visa produzir mudanças (ação) e compreensão (pesquisa) sobre o(s) conhecimento(s). Como o próprio nome indica, a pesquisa-ação é um trabalho científico que possui dois objetivos: a ação e a pesquisa”. Para ele, essas duas dimensões (mudanças e compreensão) podem também contribuir significativamente na elaboração de um projeto de pesquisa. Como ponto de partida, o tema a ser examinado será submetido a uma pesquisa bibliográfica para apresentação dos elementos teóricos que envolvem as bases conceituais e a formação de professores para a EPT, utilizando produções de autores da área do trabalho-educação, ligados à EPT. Segundo Gil (2002, p.44), “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”, tendo como principal vantagem o fato de permitir ao investigador a cobertura de uma série de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia averiguar diretamente. Este ponto de vista é defendido por Severino (2013), que dirige-se à pesquisa bibliográfica, como sendo aquela que é realizada a partir do registro disponível, resultante de pesquisas anteriores, em livros, artigos, teses, documentos impressos, dentre outros, utilizando-se para isso, de dados já trabalhados por outros pesquisadores e registrados devidamente. Dessa forma, os textos tornam-se em fontes de pesquisa dos temas a serem estudados e o pesquisador, trabalha a partir dessas contribuições dos autores. O minicurso disporá de uma carga-horária de 20h, sendo 50% de forma síncrona (google meet) e 50% assíncrona (google classroom). O minicurso será ministrado a 50 participantes, os quais serão convidados por meio de formulário eletrônico do google (google forms), enviado por e-mail, sendo eles estudantes da Licenciatura em Ciências Biológicas do IFCE Campus Jaguaribe, cursantes de diferentes períodos letivos e também, por pelo menos 40% de egressos do referido curso ou de outras licenciaturas pertencentes a outros campi do IFCE ou de outras Instituições de Ensino Superior.