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Campus:
CAMPUS CANINDE
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Educação para Igualdade de Gênero e Diversidade Sexual
Área Temática:
Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão:
Questões de gênero e diversidade sexual
Data de Início:
21/10/2021
Previsão de Fim:
15/02/2022
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
30
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Online
Formas de Avaliação:
Trabalhos Escritos
Trabalho em grupo
Relatório
Debate
Formas de Divulgação:
Site institucional
Folder
E-mail
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Jenniffer Karolinny de Araujo Dantas
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Jenniffer Karolinny de Araujo Dantas IFCE Coordenador Docente IFCE Sim 4 20/10/2021 15/02/2022
Jose Francisco Gomes Costa IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 3 21/10/2021 15/02/2022
Luiza Vitoria Tavares Silva IFCE Integrante Discente IFCE Sim 3 21/10/2021 15/02/2022
Marina Freire Crisostomo de Morais IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 21/10/2021 15/02/2022
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O Projeto Educação para igualdade de gênero surge da construção coletiva do grupo de estudos feministas do IFCE campus Crateús, que viu a necessidade e urgência da discussão de temáticas relacionadas ao gênero, sexualidade, às relações sociais entre os sexos, a violência contra a mulher, dentre outros que estão diretamente ligados à compreensão e organização de nossa sociedade de base patriarcal, racista e classista. O projeto é pautado na multiplicação e disseminação do saber a partir da perspectiva da educação para o feminismo, ou educação para emancipação humana, que se sustenta na superação das desigualdades de gênero, raça e classe e será desenvolvido a partir de lives, rodas de conversa, debates e mesas, que ocorrerão de forma virtual e tratarão de temas pertinentes às temáticas citadas, com convidadas e convidados provenientes de diversas áreas do saber e da sociedade, bem como Professoras e professores, estudiosos do tema, lideranças comunitárias, etc.
Justificativa
Em um momento atípico como o que estamos vivendo, a saber, em meio a uma das grandes pandemias da história, muitas questões presentes em nossa sociedade passam a ter outra configuração, ou mesmo a ficar mais visíveis. Desde o início da instituição do estado de quarentena, a situação da mulher na sociedade brasileira vem tomando um rumo ainda mais preocupante que nos anos anteriores. Com apenas um mês de início do isolamento social os casos de denúncia de violência contra a mulher cresceu quase 40% em relação ao mesmo mês de 2019, segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH). Em março, com a quarentena começando a partir da última semana do mês, o número de denúncias tinha avançado quase 18% e, em fevereiro, 13,5%, na mesma base de comparação, já os casos de feminicídio aumentaram 22% neste mesmo período, segundo relatório do o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Para além da especificidade do momento pandêmico o Brasil já acumula números nada positivos em relação à situação da mulher, de negros e negras e de LGBTQI's, o país está entre os 10 mais inseguros para mulheres, segundo levantamento da Thomson Reuters Foundation, é o país que mais mata travestis e transexuais do mundo, segundo a ONG Transgender Europe, além disso nos últimos dez anos, o número de homicídios de negros cresceu 30% a mais do que o de não negros. Em 2017, houve uma redução de 0,3% no homicídio de não negros enquanto o de negros cresceu 7,2%, segundo Atlas da Violência. Todos esses dados apontam para a urgência da construção de uma nova forma de pensar a sociedade, que leve em conta a emancipação humana, sobretudo no trinômio gênero, raça e classe. Os integrantes do projeto compreendem, como nos ensinou Bell Hooks, que para além de uma ideologia, o feminismo é uma nova forma de pensar a sociedade, de forma emancipatória e que essa construção precisa passar pela educação. Nesse sentido os encontros com caráter formativo e de disseminação de saber para a educação pautada na superação da sociedade patriarcal, capitalista e racista é mais uma das formas de construir redes de educação emancipatória pautada nos direitos humanos e na superação das desigualdades sociais.
Público Alvo
Estudantes e Professores de Escolas de Nível Médio
Objetivo Geral
Colaborar para a formação acerca da educação para Igualdade de Gênero
Objetivo Específico
Contribuir para a discussão acerca das representações de gênero reproduzidas na escola e como estar implicam no desenvolvimento e no desempenho escolar das e dos estudantes Promover a capacitação de servidores para o acolhimento de estudantes LGBTQIA+ Promover formação para estudantes, servidores e funcionários para o enfrentamento da desigualdade de gênero Incentivar o protagonismo estudantil na mediação dos encontros de formação Confeccionar uma Cartilha que possa orientar a discussão de gênero e diversidade sexual em diversos itinerários formativos
Metodologia
As formações ocorrerão em formato de lives, debates e rodas de conversa, mediadas pelos estudantes bolsistas sob orientação da Profa. Coordenadora do Projeto e contarão com servidoras e servidores, bem como convidades externos que possam contribuir com as temáticas, divididas em gênero e sexualidade - primeiros itinerários; Gênero, raça e classe - descolonizando a educação; Acolhimento de pessoas LGBTQIA+ na escola; Educação para emancipação - igualdade de gênero nos conteúdos formativos