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Campus:
CAMPUS CRATEUS
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
O direito à literatura, o direito à vida: compartilhando trajetórias de mulheres que resistiram e resistem
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Literatura
Data de Início:
21/10/2021
Previsão de Fim:
05/05/2022
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
30
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
Programa de Mentoria Acreditar
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Online
Formas de Avaliação:
Seminário
Reunião
Relatório
Formas de Divulgação:
Site institucional
Redes sociais
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Valeria Correia Lourenco
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Ana Gabrielly de Sousa Rodrigues IFCE Integrante Discente IFCE Sim 4 21/10/2021 05/05/2022
Deivid Leandro Lima Andrade IFCE Integrante Discente IFCE Sim 4 21/10/2021 05/05/2022
Iohannah Krishna Malveira Alves IFCE Integrante Discente IFCE Sim 4 21/10/2021 05/05/2022
Valeria Correia Lourenco IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 21/10/2021 05/05/2022
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 7.200,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
Através da oficina de escrita criativa, tendo como base textos literários e não-literários que tratem da vida das mulheres que constribuíram de algum modo para a luta das comunidades em que estão/estavam inseridas, os (as) estudantes serão convidados (as) a pesquisar e escrever a trajetória dessas mulheres para, em seguida, gravarem vídeos curtos (de até 5 minutos, legendados) contando essas histórias de vida em forma de animação, com fotos e/ou imagens das mulheres selecionadas. Importante destacar que as mulheres serão tanto pessoas públicas, escritoras, ativistas, quanto pessoas que, de algum modo, contribuemcom a luta pela igualdade de gênero e de oportunidades nos sertões de Crateús. Inicialmente, traremos para a lista mais ampla destas mulheres nomes como Carolina Maria de Jesus, Wangari Maathai, Chimamanda Adichie, Esperança Garcia, Lélia Gonzalez, Malala, Maria da Penha, Sojourner Truth, Dandara, Maria Conga, Anne Frank, Marielle Franco. Mas, em seguida, nomes como Jéssica Potyguara, dona Helena Potyguara, Michelly Lourenço (Quilombola), Dona Gorete e Dona Maria Lourenço (Quilombolas) também aparecerão na pesquisa.
Justificativa
A pandemia de covid-19 tem afetado praticamente todas as partes do planeta desde o final do ano de 2019. No entanto, como vivemos em um mundo desigual, é quase natural, que as pessoas estejam atravessando tal situação de diferentes formas. Enquanto alguns grupos conseguem manter seu padrão de vida, saúde e alimentação, tantos outros como os indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e os refugiados, somente para citarmos alguns, estão cada vez mais expostos a todo tipo de violência. Importante destacar que há, ainda dentro desses segmentos, outros recortes que aprofundam ainda mais tais desigualdades. Desse modo, o gênero, a orientação sexual, a raça/etnia e a classe social podem acentuar ainda mais tais marcadores. Poderíamos listar dezenas de casos de crianças e adolescentes que foram alvos de violência dentro de suas casas, em favelas do Rio de Janeiro; mulheres que viram seus dias tornarem-se ainda mais longos e terríveis ao terem que conviver cotidianamente com seus agressores. A ONU chegou a denominar este último episódio de Pandemia das sombras, referindo-se às violências ocorridas dentro do lar. No entanto, compreendendo a escola – um dos ambientes que mais sofreu devido à pandemia – como um dos espaços de construção de outros mundos possíveis, compreendemos que contar histórias de resistência para esses (as) adolescentes, incentivá-los a escrever sobre cada uma das mulheres que eles irão conhecer ao longo das oficinas e a gravar essas histórias em formas de vídeos curtos (de até 5 minutos, legendados) pode contribuir na percepção do quanto, mesmo em momentos de turbulência, de medo, desânimo e desesperança, mulheres de diversas idades e de diferentes partes do mundo lutaram pelo que acreditavam. Tal reflexão pode vir a ser fator determinante para que esse (a) jovem particpante da oficina reproduza em casa o que aprenderá durante os encontros e, assim, perceba que está cercado de histórias de mulheres que resistem todos os dias.
Público Alvo
Estudantes do ensino médio de escolas públicas de Crateús.
Objetivo Geral
Divulgar a trajetória de mulheres do Brasil e do mundo que, de algum modo, transformaram e transformam a comunidade ao seu redor.
Objetivo Específico
Conhecer narrativas de mulheres inspiradoras; Adaptar textos teóricos e literários para a linguagem de vídeos; Contruibuir para o processo de reescrita de histórias.
Metodologia
Utilizaremos diversas metodologias para atingir os obejtivos propostos, entre elas: a) pesquisa documental e bibliográfica; b) realização de oficinas com professores (as); c) rodas de conversas para debates dos textos teóricos e literários.