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Campus:
CAMPUS ACARAU
Tipo da Ação:
Programa
Título:
Laboratório de Estudos sobre Educação Financeira
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Emprego e Renda
Data de Início:
07/06/2022
Previsão de Fim:
31/12/2023
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
100
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
500
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Acaraú
Formas de Avaliação:
Trabalhos Escritos
Questionário
Pesquisa de Satisfação
Frequência
Reunião
Participação
Formas de Divulgação:
Áudio
Site institucional
Redes sociais
E-mail
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Camila Franco
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Amauricia Lopes Rocha Brandao IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 07/06/2022 31/12/2023
Ana Gabriela Sousa Carvalho IFCE Integrante Discente IFCE Não 3 07/06/2022 31/12/2023
Camila Franco IFCE Coordenador Docente IFCE Não 3 07/06/2022 31/12/2023
Cesar Menezes Vieira IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 07/06/2022 31/12/2023
Eliza Nascimento de Oliveira IFCE Integrante Discente IFCE Não 3 07/06/2022 31/12/2023
Francisca Bianca da Penha Ferreira IFCE Integrante Discente IFCE Não 3 07/06/2022 31/12/2023
Francisca Lucineide Medeiros Lima IFCE Integrante Discente IFCE Não 3 07/06/2022 31/12/2023
Jose Luciano Nascimento Bezerra IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 07/06/2022 31/12/2023
Marcela da Silva Melo IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 4 07/06/2022 31/12/2023
Maria Elisangela de Sousa IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 07/06/2022 31/12/2023
Michelle Soares Pinheiro IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 07/06/2022 31/12/2023
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Educação Financeira na Periferia (Bom Jardim - Fortaleza) Evento
Conversando sobre dinheiro Projeto
Desbravando a Educação Financeira Projeto
Apresentação
O Laboratório de Estudos sobre Educação Financeira do IFCE caracteriza-se como um local para estudos e ações voltadas à temática da Educação Financeira. Formado por servidores e alunos interessados em atuar na área, o Laboratório visa fomentar o diálogo sobre Renda, Liberdade e Consciência Financeira, Comportamento, Psicologia Econômica, Crédito e Endividamento, entre outros. Dentro do Programa existe o desenvolvimento de projetos voltados para: - Educação Financeira para crianças - Educação Financeira para jovens e adultos - Gestão Financeira para micro e pequenos negócios - Educação Financeira voltada para mulheres - Educação Financeira voltada para aposentados - Formação de Professores - Educação Financeira para servidores do IFCE - Educação Financeira em palestras para diversos públicos
Justificativa
A Educação Financeira (EF) tem um papel fundamental no desenvolvimento de um país. Educar crianças, jovens e adultos sobre como se comportarem perante o dinheiro pode colaborar: (1) para o bem-estar pessoal, à medida que as famílias reduzem suas dívidas e inadimplências, e ao mesmo tempo alcançam seus objetivos financeiros; (2) para o consumo de forma consciente, colaborando para o desenvolvimento da economia local; (3) para a sustentabilidade e o desenvolvimento ambiental, atrelados ao consumo consciente. Educar Financeiramente significa aprender em meio a diversas alternativas de escolha, e com isso ser capaz de estabelecer metas financeiras e refletindo sobre os próprios valores que o dinheiro tem (CRIDDLE, 2006). A partir dessas escolhas é possível alcançar o equilíbrio financeiro (HALFELD, 2001), o qual se dá não apenas evitando saldos bancários negativos, mas sim com o alcance do nível de vida esperado e a sua manutenção (CERBASI, 2004). Desta forma, a Educação Financeira pode impactar de várias maneiras a vida de uma população. Todavia, a sua carência ainda é muito vista principalmente no Brasil, quando observamos a “utilização exagerada e descontrolada do cartão de crédito, empréstimos tomados de forma impensada ou com taxas de juros elevadas” (MINELLA, BERTOSSO, et al., 2017, p. 186), questões rotineiras no país. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, 2005), essas consequências são advindas do baixo índice de educação financeira por grande parte da população mundial, o que tem levado os governos a criarem políticas específicas para mudar esse cenário. No Brasil, com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é previsto que as redes de ensino devem “incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Entre esses temas destacam-se: [...] educação financeira” (BRASIL, 2020a) A partir dessa exigência, o Governo Feral Brasileiro, lançou, no dia 17/08/2021 o Programa Educação Financeira nas Escolas, com o objetivo de capacitar professores para levar essa temática para a sala de aula (BRASIL, 2020b). A preocupação com a disseminação da Educação Financeira no país é necessária e vem ganhando forças. Contudo, Piccoli e Silva (2015, p. 115) argumentam que “ainda que tenhamos pesquisas sobre a educação financeira, está distante de ser um tema recorrente na literatura acadêmica, em que se percebe uma escassez de estudos investigando a educação financeira pessoal”. Essa incipiência nos estudos e disseminação da Educação Financeira no Brasil tem reflexos fortes advindos da cultura. O país carrega em si uma questão cultural contra a ideia do enriquecimento. Leite (2017, p. 115) traz à discussão a questão religiosa que se construiu historicamente com a ideia de que “o ganho que não fosse resultado do trabalho produtivo, era condenado, já que os sujeitos, em tese, se preocupavam mais com o dinheiro do que com sua própria família e religião” Além disso, a ideia que a riqueza advém das bolsas de valores e que estas ainda remetem a um ambiente de “operários enlouquecidos” faz com que as pessoas não tenham proximidade com essa área. Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará Tal construção cultural a respeito do dinheiro faz com que a população visualize a questão financeira como algo complicado, e se consolida com a falta de educação a respeito do que realmente é a vida financeira. Educar-se financeiramente é um fator chave para a vivência do ser humano em sociedade, além disso é a partir dessa educação que é possível desenvolver melhores condições de momentos de bem-estar com tranquilidade (SEIBT e SOUZA, 2016). Quer seja por meio de pesquisas, ensino ou extensão, a Educação Financeira é base para a formação de uma população cidadã consciente da economia do seu país e, principalmente consciente e comprometida com suas finanças pessoais. No trabalho de Franco e Galvão (2020) , as autoras pesquisaram, no âmbito do IFCE, as ações desenvolvidas na instituição que fossem voltadas para Educação Financeira. Com uma base de dados de 12.092 ações entre cursos, eventos, projetos de pesquisa, e projetos (e programas) de extensão, apenas 26 eram voltadas à temática pesquisada. Das ações desenvolvidas, as autoras perceberam a grande incidência de cursos de Matemática Financeira, o que levou a seguinte conclusão a Educação Financeira engloba conhecimentos que vão além apenas da matemática, tais como economia, contabilidade, e inclusive psicologia e biologia (quando falamos em neuroeconomia). Desta maneira, percebe-se que a formação diante da temática pesquisada tem estado limitada a apenas uma parte. (p. 10). Em uma pesquisa feita por Santos e Pessoa (2019), os autores fizeram uma busca nos livros didáticos de Matemática dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em 2016, e concluíram que é preciso que este conteúdo seja trabalhado de forma mais aprofundada e não apenas em atividades pontuais. Além disso, os autores também enaltecem a necessidade de oferecer aos alunos uma mentalidade crítica a respeito das finanças pessoais, para que possam enxergar e responder adequadamente à sociedade de consumo a qual estamos inseridos. Pelo exposto, resta clara a importância desta proposta para que o IFCE possa contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das comunidades onde atua, trazendo a perspectiva de pioneirismo visto que a temática ainda não está sendo trabalhada efetivamente em outras instituições no Ceará. Além de trazer a viabilidade de formação profissional mais completa, uma vez que a liberdade financeira é fator decisivo para o profissional em formação, assim como para aqueles que pretendem empreender neste mercado tão competitivo. Ressalte-se a essencialidade dessa abordagem nesta realidade de crise econômica aprofundada pelo cenário pandêmico no Brasil como um todo. Logo, é preciso ampliar a formação profissional de nossos discentes para que desenvolvam habilidades imprescindíveis para que consigam alcançar seus objetivos de forma plena.
Público Alvo
População da região do Baixo Acaraú, que contempla os municípios de Acaraú, Itarema, Cruz, Bela Cruz, Marco, Morrinhos e Jijoca. Atuar com a população desta região em seus diferentes grupos (o que vai ser trabalhado em cada projeto dentro do Programa), tais como: - crianças - jovens - pequenas empresas e/ou empreendedores.
Objetivo Geral
Disseminar a Educação Financeira na região do Baixo Acaraú, a fim de desenvolver a consciência e liberdade financeira à população desta comunidade.
Objetivo Específico
- Disseminar conteúdos didáticos sobre educação financeira; - Debater a importância do dinheiro na vida das pessoas e das famílias; - Discutir e conscientizar quanto aos comportamentos que nos levam a consumir e como lidar com eles; - Oportunizar a troca de saberes com a comunidade; - Possibilitar a consciência e liberdade financeira da população participante.
Metodologia
O programa funcionará a partir da atuação da equipe que se reunirá semanalmente para planejar as ações a serem realizadas e avaliar as ações em execução e já realizadas. Serão ofertados cursos de curta duração à comunidade, tendo como público alvo: aposentados, jovens, docentes da educação básica pública, mulheres em vulnerabilidade e outros. Estes cursos serão no formato presencial e a seleção será por meio de edital próprio e ao fim será entregue certificado aos concludentes. Outras ações serão realizadas por meio das redes sociais com o objetivo de disseminar o conhecimento e conceitos da educação financeira. A equipe atuará de forma constante na busca de estabelecer parcerias com instituições públicas e/ou ONGs a fim de atuar disseminando este conhecimento de forma mais ampla e eficaz. Haverá outras ações de atuação, como: realização de palestras, de lives nas redes sociais para debater temáticas específicas e de eventos, entre outros.