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Campus:
CAMPUS LIMOEIRO DO NORTE
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Agroifnordeste/URT: PROJETOS DE QUINTAIS PRODUTIVOS, COM REÚSO DE ÁGUA CINZA E ENERGIA SOLAR.
Área Temática:
Meio Ambiente
Linha de Extensão:
Agroecologia e Agroextrativismo
Data de Início:
08/03/2022
Previsão de Fim:
31/08/2022
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
30
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
250
Local de Atuação:
Rural
Fomento:
Projeto AgroIFNordeste
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Limoeiro do Norte
Formas de Avaliação:
Relatório
Formas de Divulgação:
Site institucional
Redes sociais
E-mail
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Arilene Franklin Chaves
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Ana Raquel de Oliveira Mano IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 08/03/2022 31/08/2022
Arilene Franklin Chaves IFCE Coordenador Docente IFCE Sim 6 08/03/2022 31/08/2022
Cleber Medeiros Barreto IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 08/03/2022 31/08/2022
Davyson de Melo Chaves IFCE Integrante Discente IFCE Sim 15 08/03/2022 31/08/2022
Ivana Cristina Nunes Gadelha Lelis IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 08/03/2022 31/08/2022
Maria Evilene de Almeida de Souza Bolsista Residente - Egressa Integrante Sem vínculo Não 4 08/03/2022 31/08/2022
Marta Fernanda Barros Moura IFCE Integrante Discente IFCE Não 4 08/03/2022 31/08/2022
Natanael Santiago Pereira IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 4 08/03/2022 31/08/2022
Roberto Henrique Dias da Silva IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 08/03/2022 31/08/2022
Ronyce do Nascimento Ferreira IFCE Integrante Discente IFCE Não 4 08/03/2022 31/08/2022
Weslley Costa Silva IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 4 08/03/2022 31/08/2022
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Associação Comunitária de Pedra Preta Sim Outro (Carta de aceite de participação no projeto)
Comunidade CSA Sim Outro (Carta de aceite de participação no projeto)
Comunidade Tomé Sim Outro (Carta de aceite de participação no projeto)
Caritas Diocesana Sim Convênio
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 40.000,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 800,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 400,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
A unidade de referência tecnológica (URT) é um modelo físico de sistema de produção, que será implantada em área pública Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão (UEPE) do IFCE, campus Limoeiro do Norte, e visa à validação, demonstração e transferência das tecnologias geradas, adaptadas e/ou recomendadas pelo projeto, no caso, energia solar, reuso de agua e quintais produtivos, considerando as peculiaridades de cada região. Essas unidades são utilizadas como importante ferramenta para a implementação de um amplo programa de treinamento, diferenciado e contínuo, para a formação de agentes multiplicadores e a estruturação de uma rede de instituições, profissionais e conhecimentos. Assim, as URTs de sistemas de integração imprimem capilaridade suficiente para disseminar os conceitos inerentes aos sistemas agroflorestais com economia de água e utilização de energia limpa, dessa forma, transferir os conhecimentos relativos a esses sistemas e às tecnologias necessários e adequados a cada região e promover a inovação e a sustentabilidade agrícola.
Justificativa
Um programa de Residência Profissional Agrícola insere-se de forma singular no cenário, de desenvolvimento de sistemas de produção capazes de se adaptar às diferentes mudanças impostas pelo setor produtivo agropecuário da agricultura familiar, garantindo a produção de alimentos, fibras, agroenergia e a manutenção de serviços ambientais, de forma sustentável. Neste sentido a socialização das orientações aos agricultores familiares e residentes, com a implantação da Unidade de Referência Tecnológica (URT), possibilita ao egresso, o desenvolvimento da autonomia para transformar os conhecimentos acadêmicos em diferencial de produção, sendo visto como profissional que irá trabalhar no contexto de soluções das demandas e implantação de processos, algo vivenciado nas aula práticas, ou até mesmo no estágio supervisionado, entretanto, a atuação do residente, neste contexto de unidade de referência, não é como coadjuvante e sim ator principal das mudanças que se esperam no setor produtivo. Outro aspecto relevante da URT, ainda no tocante ao residente, é que a autonomia que ele começa a apresentar em campo, para a solução de problemas, pode possibilitar uma maior proximidade com o produtor rural, que também compartilhará o mesmo espaço de aprendizagem nas capacitações, o que assegura uma adoção das práticas conservacionistas vigentes. Desta forma, o residente pode colocar em prática nas áreas produtivas, o que aprendeu na URT, tendo-a como unidade modelo, adaptando aos diferentes arranjos culturais manejados nas Unidades Residentes que atuam, levando a consolidação da vocação da produção agropecuária familiar da região do Vale do Jaguaribe. Pelo exposto, justifica-se a implantação da URT como essencial, pois além do aprimoramento do profissional egresso que é recém-formado, o espaço se insere em um plano de desenvolvimento das competências e habilidades técnicas, servindo de referência e troca de experiências e aprendizados, às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas nos cursos de ciências agrárias.
Público Alvo
Toda a comunidade produtora rural do município de Limoeiro do Norte.
Objetivo Geral
Orientar a condução de atividades técnicas, promovendo qualificação técnica profissional no tocante a difusão tecnológica com o uso de painel solar engrenado a um sistema de reuso de águas cinzas na criação de uma unidade de referência tecnológica que demonstre, o aperfeiçoamento dos quintais produtivos, compatíveis às condições semiáridas, inserindo a meliponicultura como fonte de renda, fornecendo estratégias para promoção da segurança e soberania alimentar na agricultura familiar.
Objetivo Específico
1 - Planejamento das ações para a efetivação da difusão de tecnologia para implantação de quintais produtivos em pequenos espaços, com reaproveitamento de água cinza e uso de energia solar. 2 - Difundir tecnologia de reuso de água e energia solar para implantação de pomar e hortaliças em modelo de mandala exemplo de quintal produtivo. 3 - Análise de solo, recomendação de adubação orgânica e capacitações em sistemas sustentáveis. 4 - Imlantação de uma mandala em um modelo de quintal produtivo 5 - Planejamento do dia de campo e implantação do sistema bioágua. 6 - Plantio das culturas na mandala, e teste do sistema de reúso de água 7 - Capacitações e condução da unidade de referência 8 - Realização da feira e dia de campo 9 - Difundir tecnologia para implantação de quintais produtivos em pequenos espaços, com reaproveitamento da águas cinzas e uso de energia solar.
Metodologia
O projeto dará suporte a construção de um sistema de produção modelo de quintais produtivos estilo Mandala, o qual será apresentado no dia de campo socializando as tecnologia de convivência com o semiárido e sediado no IFCE-Campus Limoeiro do Norte, na Unidade de Ensino, Pesquisa e extensão. As linhas de ação serão a construção de uma unidade de produção baseada em princípios agroecológicos (Mandala), sistema de meliponicultura, produção de mudas e compostagem envolvendo energias renováveis e eficiência do reuso da água (utilização de águas cinzas), com capacitações (cursos, oficinas e dia de campo, ferira de comercialização), essas ações estarão contextualizadas com a produção agropecuária desenvolvidas nas Unidades Residentes. A agricultura familiar vigente no vale do Jaguaribe baseiase na produção animal, principalmente de pequeno porte, associada a produção de hortaliças e frutas, nos quintais das residências, onde na maioria das vezes o excedente é comercializado. Insere-se nesta realidade a Política Nacional de ATER, que foi elaborada a partir dos princípios do desenvolvimento sustentável, incluindo a diversidade de categorias e atividades da agricultura familiar ou seja, apoia iniciativas que promovam as potencialidades e vocações regionais e locais; entendendo a extensão rural como processo de educação não formal e contínua, com adoção de metodologia participativa, com enfoque multidisciplinar, interdisciplinar e intercultural, buscando a construção da cidadania e a democratização da gestão da política pública. Será inicialmente implanta uma mandala com um layout de produção integrativo com a meliponicultura, produção de mudas e compostagem, abastecida pelo sistema de bioágua alimentado pela fonte fotovoltáica, que irá compor a Unidade de Referência Tecnológica do Projeto, dividida em 5 estações, a saber: A. Uma mandala conterndo 4 círculos de 1m de largura espaçados entre si por 0,8m, com 2 linhas(1,2m), onde serão intercaladas plantas frutíferas e forrageiras. O espaçamento entre linhas é de 0,8 m. A irrigação das plantas será realizada por irrigação localizada (gotejadores) com água cinza de reuso da cozinha da sede da UEPE. As linhas em azul dentro dos canteiros, são as linhas de gotejamento e as nas laterais são as linhas de polietileno que irão alimentas as plantas do entorno da mandala. As linhas em roxo são as linhas de PVC. (Anexo Mandala UEPE). B. Um sistema de meliponário: com a finalidade de gerar informações para a criação, multiplicação das colônias e para identificação das principais espécies vegetais nativas do bioma caatinga de interesse para alimentação e nidificação das abelhas Melipona subnitida. Este sistema será implantado em três fases, onde a primeira fase será a implantação das colônias na UEPE ao lado de uma área em trono de 340m2 de cultivo do mutre Aloysia virgata e da pitaya Hylocereus undatus observando o comportamento das abelhas e suas visitas nas espécies vegetais cultivadas e nas espécies nativas de interesse para sua nutrição e nidificação. Na segunda fase serão realizados o manejo e a multiplicação das colônias em ninhos artificiais identificando qual o melhor método para divisão das colônias e avaliação da produção a longo do ano. Na terceira fase serão realizados dias de campo para disseminação do conhecimento gerado na unidade demonstrativa. Após as observações e coleta dos dados os mesmos serão analisados e avaliados para divulgação final dos resultados com recomendações técnicas e dias de campo orientando os produtores para preservação das espécies vegetais nativas da região que possuam interesse para as Meliponas subnitida além da técnica de melhor eficiência para multiplicação artificial das mesmas e combate a desertificação no semiárido. Este projeto tem como objetivo manter uma unidade demonstrativa para desenvolver tecnologias para a preservação e multiplicação de forma racional e econômica das abelhas Melipona subnitida, além de desenvolver uma forma ecologicamente correta de criação ajudando a combater a desertificação. C. O sistema Bioágua que é essencial na convivência com o semiárido, por possibilitar de maneira segura o reuso das águas cinzas para produção de alimentos. O sistema será implantado também na UEPE, no intuito de possibilitar o reaproveitamento das águas cinzas provenientes do uso em chuveiros e pias instaladas na sede da referida unidade, o qual consiste em um conjunto de filtro biológico de água cinza (camadas de calhau, brita, areia, maravalha, esterco com minhoca), tanque (armazena água filtrada, posteriormente elevada para uma caixa, por bomba movida a energia solar, em seguida a água por gravidade irriga o quintal produtivo, no caso a mandala) e sistema de irrigação por gotejamento. O sistema será construído em anéis de concreto tipo manilha com 1m de diâmetro x 0,5 m de altura. Para a sucção da água será utilizado o sistem fotovoltáico o qual succionará a água filtrada e impulsionará para o armazenamento no tanque de reuso que será proveniente de um kit eletrobomba com painel fotovoltaico, tornando os sistemas independentes da eletricidade. A base de fixação da caixa de polietileno (500l de capacidade) para distribuição da água no sistema de irrigação será construída a 1,10 metros. A água do Sistema Bioágua será distribuída por gravidade em mangueiras fechadas para irrigação localizada de hortaliças implantadas na Mandala. Os canteiros que abrigarem as folhosas serão s serão cobertos com tela sombrite para reduzir a frequência de irrigação e evitar a incidência direta da radiação solar sobre as plantas. D. Uma unidade de compostagem será disposto na lateral da mandala construido com uma impermeabilização do solo, através de uma lona para a produção contínua da do composto orgânico que servirá para adubação e construção da fertilidade do solo. E. Ao lado terá uma estufa para a produção de mudas e armazenamento do material de campo. Paralelo a implantação do sistema bioágua, sistema fotovoltaíco, compostagem estufa de produção de mudas para abastecer a produção da mandala serão realizadas capacitações como meio de difusão de tecnologias e conhecimentos através de cursos, minicursos, oficinas, palestras e roda de conversas. As capacitações serão realizadas a partir de novembro de 2021, até no máximo 20h com carga horária teórica e prática, cabendo quando necessário adequações de acordo com os participantes e facilitadores. Ao todo serão 9 capacitações, além de oficinas de produção de mudas e compostagem.