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Campus:
CAMPUS CRATEUS
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Ciranda Coral Cratéus 2022: coral infanto-juvenil em parceria com o CRAS I
Área Temática:
Cultura
Linha de Extensão:
Música
Data de Início:
07/09/2022
Previsão de Fim:
31/12/2022
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
20
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
30
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
Nenhum
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Crateús
Formas de Avaliação:
Testes Subjetivos
Participação
Frequência
Formas de Divulgação:
Redes sociais
Folder
Cartaz
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Joao Paulo Ribeiro de Holanda
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Albino Torres de Sousa IFCE Integrante Discente IFCE Não 4 07/09/2022 31/12/2022
Anderson Leandro Ferreira do Nascimento IFCE Integrante Discente IFCE Não 4 07/09/2022 31/12/2022
Caio Albuquerque da Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 4 07/09/2022 31/12/2022
Francisco Mateus Sousa Soares IFCE Integrante Discente IFCE Não 4 07/09/2022 31/12/2022
Joao Paulo Ribeiro de Holanda IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 07/09/2022 31/12/2022
Paulo Andre Alves IFCE Integrante Discente IFCE Não 4 07/09/2022 31/12/2022
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
CRAS I Regional Crateús Não
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O projeto visa a implantação de um Coro Infanto-Juvenil na sede municipal do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS I) da Regional Crateús em parceria com o curso de Música-Licenciatura do IFCE Campus Crateús por meio encontros/ensaios semanais, que promovam a interdisciplinaridade (dialogando com as performances corporais do teatro) e transdisciplinaridade (na locução com a percussão corporal e o acompanhamento de instrumentos musicais adjutores ao canto coral). O intuito maior é utilizar o coral como meio de difusão e sociabilização cultural, além dos seus sentidos sensíveis, estéticos, técnicos e performáticos.
Justificativa
O canto coral como organismo coletivo humanizador, difusor de cultura, arte e sensibilidade estética vêm sendo utilizado desde as eras mais remotas da história da humanidade com seu poder de integração e transcendência no que tange a esfera dos saberes sensíveis (GOMES, 2015). De modo que percebemos a necessidade de trazer e implantar tal programa de extensão no IFCE de Crateús considerando o alto fator de sociabilidade e a escassez de projetos como estes, tendo em vista a interlocução do campus com a comunidade, que podem ser estabelecidos nesse harmonioso encontro de interesses. Pois na sociedade atual, inclusive a brasileira, assim como a população dos sertões de Crateús e municípios vizinhos observamos facilmente uma sede, desejo, de uma arte não mercadológica (ADORNO, 1989) que faça a fuga desse mercantilismo global avassalador que desconsidera individualidades e extingue a coletividade, restando apenas um cidadão padrão robótico e insensível. Dessa feita, tendo em vista a carência de ações no município voltadas para esse público alvo, decidiu-se por propor tal empreitada no intuito de democratizar e possibilitar o acesso a música de alguns indivíduos desde a mais tenra idade.
Público Alvo
Crianças e adolescente (7 a 12 anos) da região e adjacências do CRAS I. Uma média de 20 participantes captados pela secretaria do CRAS I. Principalmente indivíduos em condições de vulnerabilidade social. Incluindo, também, algumas crianças com necessidades de ações inclusivas (TEA e Down).
Objetivo Geral
Compor um grupo coral como meio de difusão e sociabilização cultural, além dos seus sentidos sensíveis, estéticos, técnicos e performáticos.
Objetivo Específico
•Estudar música em seus múltiplos aspectos e funções na sociedade, porém ressaltando sempre o sentido do fazer música musicalmente (SWANWICK, 2003); •Compartilhar metodologias e vivências em canto, suas expressões e técnicas; •Promover vivências e culminâncias esporádicas para apresentar em praças escolas, teatros e demais dispositivos culturais da cidade.
Metodologia
O projeto irá funcionar com um encontro semanal de 4h, às terças-feiras, das 13h às 17h00min. Em um primeiro momento iremos abordar aspectos musicalizadores gerais para uma melhor apreensão dos conteúdos técnicos e performáticos do canto coletivo. Em seguida daremos ênfase ao conteúdo específico do canto coral aliado a performance corporal e o estudo de repertório, começaremos com canções simples do cancioneiro popular, cânones com motes clássicos e seguiremos para canções em uníssono e finalizaremos com canções a duas vozes simultâneas. Ao finalizar o processo de construção de repertório entre 3 a 5 músicas aprendidas pelos componentes do coro dar-se-á o momento da performance pública final que poderá ser realizada em teatros, igrejas, praças, auditórios e demais dispositivos culturais que nos forem solícitos e propícios. Esse momento também constará como parte do processo avaliativo. O planejamento da ação ocorreu de forma conjunta a secretaria do CRAS I e discentes e docentes do curso de música, a divulgação foi feita pelo próprio Centro de Referência com um cadastro antigo de uma demanda, há tempos, reprimida. A execução das aulas ocorrerá no auditório da referida instituição, com suporte e apoio de servidores da mesma, a participação dos pais no acompanhamento das aulas também ficará aberta. O processo avaliativo será realizado em forma continuada-processual-gradual nessa conjunção onde teremos um memorial para cada componente do grupo e tomaremos notas de seu desenvolvimento sensitivo-sinestésico-social e técnico vocal. Vale ressaltar que esse processo não será quantitativo ou qualitativo, diferente da abordagem cartesiana tradicional (DESCARTES, 2002), mas será verificável pelos aspectos principalmente opostos, ou seja, na performance musical onde mediremos aquilo que se têm de (não) sentido (GOMES, 2015) dentro do sistema cartesiano de avaliação, de verificações tangíveis. Ainda, como processo avaliativo, computaremos as apresentações públicas e a recepção da plateia, levando em consideração a performance do coro e seu gesto interpretativo, na utilização fluída e harmônica dos conhecimentos previamente adquiridos durante os ensaios em sala. Observando justamente a capacidade de comunicação e transmissão dos fraseados, texto, estruturas, coerência estilística e ideias musicadas para o público.