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Campus:
CAMPUS MARANGUAPE
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Avaliação Educacional: Saberes e Práticas
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Formação de Professores
Data de Início:
20/11/2019
Previsão de Fim:
18/12/2019
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
10
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
20
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Maranguape
Formas de Avaliação:
Trabalho em grupo
Participação
Frequência
Debate
Formas de Divulgação:
Site institucional
Redes sociais
Folder
E-mail
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Maria de Lourdes da Silva Neta
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Maria de Lourdes da Silva Neta IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 20/11/2019 18/12/2019
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Secretaria Municipal de Educação de Maranguape Não
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
As práticas e os saberes docentes apresentam-se como objetos de estudo que tem como foco entender o trabalho e a identidade do professor. A relação da constituição dos saberes e práticas dos docentes da educação básica com ênfase na avaliação educacional. Entendendo a relevância do processo avaliativo como indispensável na ação docente. De acordo com Farias et al (2014, p.73) “É sobretudo, durante a formação e no exercício da docência que o professor sistematiza e consolida um conjunto de saberes que dão especificidade ao seu trabalho”. Assim, os caminhos formativos, de experiências, vivências, saberes que dialogam entre si e contribuem para a consolidação da ação docente. Ao refletirmos quem somos enquanto sujeitos e ainda mais sendo educadores é necessário pensarmos quem somos como: profissionais que avaliam, docentes e discentes que são avaliados e sujeitos durante o processo de avaliação. A avaliação precisa ser planejada e seu processo precisa corresponder a um trabalho mediador. Conforme Hoffmann (2014, p. 93): O processo avaliativo, em sua perspectiva mediadora, destina-se, assim, a acompanhar, entender, favorecer a contínua progressão do aluno em termos destas etapas: mobilização, experiência educativa e expressão do conhecimento, alargando o ciclo que se configura a seguir, no sentido de favorecer a abertura do aluno a novas possibilidades. Partindo do pressuposto que a avaliação constitui em um processo contínuo e imbricado com as relações teóricas e práticas no contexto escolar. Percebendo que o “processo avaliativo” é relevante e constitui nos aspectos educacionais que o cercam, principalmente, a gestão, os docentes e discentes.
Justificativa
A justificativa do nosso projeto de extensão recorreu, inicialmente ao aparato legal que instituiu a criação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Indicando que os Institutos Federais (IF) têm por finalidade [...] Art 6 º I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; [...] (BRASIL, LEI nº 11.892/2008). Com o objetivo de oferta da educação profissional e tecnológica as instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, os IFs nas diferentes modalidades de ensino, conjugando os conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. A Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que criou os Institutos Federais (IF), fortaleceu o papel da extensão, uma vez que uma das características dos IF é desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica. Sendo assim, reafirmou a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, destacando articulação entre o saber constituído, a dimensão social e a comunidade externa. Sousa apresentou a Extensão “como um conceito em construção permanente. A cada momento, os fatos e as práticas indicam necessidades de novos rumos e exigem avanços para uma definição constante” (2010, p. 7), ou seja, promover extensão é estender o conhecimento acadêmico para além dos muros da instituição de ensino, alcançando a comunidade externa. Comunidade da qual a instituição recebe influência social e cultural. Com o intuito de desenvolver as atividades de extensão no segundo semestre do ano de 2019. O campus de Maranguape tem por objetivo ofertar o curso de extensão: Avaliação Educacional: Saberes e Práticas em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, uma vez que a instituição parceira apresentou suas necessidades formativas em nível de gestão, ensino ou apoio técnico. O curso de Avaliação Educacional: saberes e práticas com carga horária de 60 horas/aulas, sendo 30 horas presenciais e 30 em educação a distância. O escopo do curso pauta-se na compreensão dos aspectos da avaliação na educação vinculada ao contexto escolar, de modo especifico a sala de aula. Destacamos as considerações de Luckesi (2011, p. 351) “O que significa, então, ‘aprender a avaliar’? Significa aprender os conceitos teóricos sobre avaliação, mas, concomitante a isso, aprender a praticar a avaliação, traduzindo-a em atos do cotidiano. Aprender conceitos é fácil, o difícil mesmo é passar da compreensão para a prática”. Sendo assim, destacamos que os saberes e as práticas, como um rizoma aonde estão juntos, em sincronia. Percebendo que a constituição dos saberes, também são elaborados na relação professores e estudantes; nas relações profissionais, pessoais, ou seja, constituídos em e por saberes que são heterogêneos. De que modo os docentes constituem e apresentam o arcabouço teórico ao incitar o processo de avaliação em sala de aula, ensinando como também avaliando. É necessário refletirmos como os docentes, de que maneiras percebem que os discentes conseguem ir ao encontro de um repertório de conhecimentos a partir a avaliação e analisando a prática, enquanto sujeito transformador da ciência e da realidade. Principalmente, quando nos referimos a “avaliação” o contexto precisa ser explorado e pensado. Segundo Hoffmann (2014, p. 91) “Penso que avaliar é, ao mesmo tempo, ampliar tais oportunidades e manter uma postura de abertura permanente às disponibilidades reais de cada educando, disponibilidades essas que sofrerão múltiplas interpretações por parte do professor ao longo do processo de aprendizagem”. Nesse sentido “avaliar” é uma ação, que é necessário ser pensada conforme os sujeitos vão realizando e compreendendo cada etapa como indispensável em sua formação. Segundo Almeida e Franco (2011, p. 12) “A avaliação torna-se formativa quando o aluno, estimulado e orientado a estudar melhor para satisfazer a curiosidade, acaba se encantando com o saber.” E são as relações e as inter-relação da avaliação, seu processo avaliativo e as formações dos docentes e discentes que se conectam é que contribuem para a constituição desses saberes, como diz García (1999, p. 21): “A inter-relação entre as pessoas promove contextos de aprendizagem que vão facilitando o complexo desenvolvimento dos indivíduos que formam e que se formam.” Assim, percebemos que o professor aprende enquanto ensina; planeja e avalia, como também ensina enquanto aprende. Sendo assim, acreditamos nos benéficos que serão gerados no âmbito da educação municipal em Maranguape, no tocante a avaliação educacional, principalmente no que se refere a geração de saberes, a disseminação das práticas avaliativas no âmbito da educação básica auxiliando na qualidade da educação municipal.
Público Alvo
Professores e gestores da Educação Básica
Objetivo Geral
Compreender os aspectos da avaliação educacional para o desenvolvimento de práticas avaliativas e saberes docentes que fomentem conhecimento aos discentes e a qualidade na educação.
Objetivo Específico
• Entender o sentido da avaliação educacional; • Reconhecer as diferentes modalidades de avaliação destinada ao contexto educacional; • Disseminar diversas práticas de avaliação diagnósticas, formativas e somativas; • Desenvolver habilidades com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs); • Conhecer modelos instrumentos e técnicas de avaliação
Metodologia
• Aulas expositivas e dialogadas; • Roda de conversa (método freireano); • Estudos dirigidos recorrendo ao ensino com pesquisa envolvendo o vivido e o escrito.•