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Campus:
CAMPUS SOBRAL
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Iniciação Tecnológica como promotor de mudança em sala de aula
Área Temática:
Tecnologia e Produção
Linha de Extensão:
Inovação Tecnológica
Data de Início:
27/04/2023
Previsão de Fim:
31/05/2024
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
450
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
600
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
Captação de recursos externos
Programa Institucional
Nenhum
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Sobral
Miraíma
Forquilha
Formas de Avaliação:
Reunião
Pesquisa de Satisfação
Frequência
Relatório
Participação
Formas de Divulgação:
Entrega presencial de convites
Convite
Redes sociais
Site institucional
E-mail
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Daniele Maria Alves Teixeira Sa
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Alexandre Magnum Marques de Lira IFCE Integrante Discente IFCE Sim 10 27/04/2023 31/05/2024
Ana Claudia Mendonca Pinheiro IFCE Integrante Docente IFCE Sim 3 27/04/2023 31/05/2024
Cesar Augusto Victor IFCE Integrante Discente IFCE Sim 10 27/04/2023 31/05/2024
Daniele Maria Alves Teixeira Sa IFCE Coordenador Docente IFCE Sim 1 27/04/2023 31/05/2024
Fabiano Carneiro Ribeiro IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 27/04/2023 31/05/2024
Leonardo Tabosa Albuquerque IFCE Integrante Docente IFCE Sim 3 27/04/2023 31/05/2024
Rafael Vitor e Silva IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 27/04/2023 31/05/2024
Wilton Bezerra de Fraga IFCE Integrante Docente IFCE Sim 3 27/04/2023 31/05/2024
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Instituto Federal do Espírito Santo Sim Acordo de cooperação 23257.000164/2023-25
Secretaria de Educação de Miraima Não
Secretaria de Educação de Sobral Não
Secretaria de Educação de Forquila Não
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 9.600,00
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 23.500,00
Equipamento e Material Permanente 12.000,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 28.800,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
Historicamente, a prática do uso de materiais concretos como recurso didático para facilitar o ensino e o aprendizado de conceitos científicos tem início no século XVII. Na obra de Comenius (1592-1670), Didática Magna, publicada em 1633, encontra-se recomendação sobre as fórmulas serem escritas nas paredes das salas, bem como o desenvolvimento e os resultados dos exercícios e a construção de modelos para o ensino de geometria. O objetivo dessa proposta é desenvolver soluções tecnológicas inclusivas e inovadoras com ações pedagógicas para o ensino aprendizagem voltadas à promoção da iniciação tecnológica, disseminando os princípios que norteiam o ensino com a Programação e/ou Robótica e/ou Cultura Maker para estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) das redes públicas de ensino, permitindo que o aluno seja protagonista no processo ensino/aprendizagem através de metodologias ativas em diferentes áreas do conhecimento de atuação da equipe interdisciplinar. A proposta do projeto envolverá a aprendizagem baseada em projetos, ou Project Based Learning (PBL) com uma adaptação para microprojetos tendo como instrumento de mediação temas geradores. Foi uma proposta submetida e aprovada em Edital interno e no Edital da SETEC: EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 88/2022
Justificativa
Segundo o manual Maker: “O “Aprender Fazendo” da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica”: A Educação Maker começa a partir da integração de saberes e tecnologias e a partir da filosofia de “aprender fazendo”. Em um mundo em constante transformação, estamos continuamente aprendendo algo novo, portanto é necessário que as “práticas tradicionais” sejam ressignificadas a partir de um olhar contemporâneo, interdisciplinar, no qual onde professor e aluno serão companheiros nesta jornada. Para Severino (2015), o conhecimento pedagógico como prática efetiva não deve puramente identificar o problema sob o ponto de vista epistemológico, mas também relacionar o conhecimento pedagógico à prática educacional. Já Freire (2005) destaca a importância de trabalhar experiências vividas como elementos de aprendizagem. No momento que o estudante toma consciência da sua realidade e passa a identificar-se como produtor de conhecimento, observando e recriando o lugar onde vive, ele é capaz de se tornar crítico das suas atitudes. A expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica no Ceará, em sua segunda fase, foi idealizada para oferecer um duplo processo de desenvolvimento focado na interiorização e na democratização da educação. Essa expansão representou impactos significativos de contribuição para muitos municípios de pequeno ou médio porte, interferindo positivamente em suas realidades, que passaram a contar com uma educação pública, gratuita e de qualidade. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) chegou a Sobral em 2008, para atender toda a Região Norte por meio da formação profissional gratuita e de qualidade. O campus conta com dezesseis cursos oferecidos semestralmente à comunidade nas áreas técnica, tecnológica e de licenciatura em diversos eixos tecnológicos como Recursos Naturais, Ambiente, Saúde e Segurança, Produção Alimentícia e Controle e Processos Industriais, além de cursos de Especialização em Gestão Ambiental, Especialização em Gestão da Qualidade e Segurança dos Alimentos e Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física. A missão principal do campus é produzir, disseminar e aplicar o conhecimento tecnológico e acadêmico para formação cidadã, por meio do Ensino, da Pesquisa e Inovação e da Extensão, contribuindo para o progresso socioeconômico local, regional e nacional, na perspectiva do desenvolvimento sustentável e da integração com demandas da sociedade e com o setor produtivo. Em 2021 o IFCE Campus Sobral foi contemplando com um Termo de Execução Descentralizada e está complementando um espaço Maker que faz parte do Centro do Centro de Inovação Tecnológica desse campus. Com o objetivo de promover e estimular o conhecimento em robótica, o Campus Sobral criou em 2018 um grupo de alunos no Eixo de Controle e Processos Industriais que se dedicam a pesquisas, competições e atividades de extensão na área da robótica. O Grupo de Extensão e Pesquisa em Robótica (GEPRO) nasceu do pressuposto que a área de robótica abrange uma vasta gama de conhecimentos, como mecânica, eletricidade, eletrônica, manutenção, segurança do trabalho etc. Grande parte dessas áreas interdisciplinares são componentes essenciais para a filosofia Maker, dentro das quais os alunos podem verificar na prática, de forma consciente ou não, a eficácia da teoria educacional chamada Learning by doing. Desde 2016, o IFCE Sobral vem trabalhando no âmbito do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF) para o estímulo da pesquisa e desenvolvimento de Produtos Educacionais, incluindo estratégias que utilizam recursos de mídia eletrônica, tecnológicos e/ou computacionais para motivação, informação, experimentação e demonstrações de diferentes fenômenos físicos. Os Produtos e Processos Educacionais são idealizados a partir das seguintes linhas de pesquisa: (1) Fisica no Ensino Fundamental - Desenvolvimento de produtos e formas de abordagem visando conteúdos de Física adequados a estudantes do Ensino Fundamental, de forma integrada com outras disciplinas; (2) Física no Ensino Médio - Atualização do currículo de Física para o Ensino Médio de modo a contemplar resultados e teorias da Física Contemporânea visando uma compreensão adequada das mudanças que esses conhecimentos provocaram e irão provocar na vida dos cidadãos; (3) Processos de Ensino e Aprendizagem e Tecnologias de Informação e Comunicação no Ensino de Física - Desenvolvimento de produtos e processos de ensino e aprendizagem que utilizem tecnologias de informação e comunicação tais como aplicativos para computadores, mídia para tablets, plataforma para simulações e modelagem computacionais, aquisição automática de dados, celulares e redes sociais. Anualmente são entregues doze Produtos ou Processos educacionais. Desde agosto de 2021, o IFCE Sobral vem oferecendo uma formação para a licenciatura em Matemática com algumas possibilidades de interlocução com áreas tecnológicas integradas aos cursos dentro dessa instituição. Apesar de muito novo, o curso já está trabalhando com o laboratório de matemática atendendo ao ensino, pesquisa e extensão.Esse projeto se justifica por unir todas as expertises listadas acima em torno de um projeto de ensino de robótica, matemática e ciências a partir de temas geradores trabalhando com aprendizagem baseada em microprojetos desenvolvendo soluções tecnológicas inclusivas e inovadoras com ações pedagógica para o ensino de Robótica e Cultura Maker para estudantes dos anos finais do ensino fundamental (8º e 9º ano) das redes públicas de ensino. O tema gerador deve ser percebido como instrumento de mediação na construção e na difusão do conhecimento. Hernández e Ventura (2017) defendem que o desenvolvimento de um projeto pode ser estruturado inicialmente pela definição de um conceito, pela busca de um problema geral ou particular, pelo pensar em um conjunto de perguntas conectadas e/ou pelo esforço de escolher uma temática de interesse. Esses autores afirmam ainda que o trabalho com projetos foi pensado para integrar a teoria e a prática, e sugerem alguns objetivos a serem alcançados: (i) que se chegue a um sentido de globalização com maior participação dos estudantes; (ii) nova forma de atuação do professor procurando tornar mais significativa à relação entre o ensinar e o aprender; (iii) uma transformação na organização dos conhecimentos escolares (e.g., a possibilidade de trabalhar qualquer tema; cada tema pensado como um problema a ser resolvido. Alinhadas a esse raciocínio as OCNEM (BRASIL, 2006) preconizam que o trabalho com projetos deve: priorizar o estudo de um tema de interesse dos estudantes; buscar vincular conteúdos escolares com assuntos de seu cotidiano e, principalmente, valorizar “aspectos da comunidade, da escola, do meio ambiente, da família, da etnia, pluriculturais ente outros.
Público Alvo
Alunos de oitavo e nono ano das Escolas: Escola de Cidadania Moesio Loiola de Melo Junior da cidade de Forquilha, Escola de Ensino Básico Francisca Braga Lima do município de Miraíma e Escola Maria Dorilene Arruda Aragão do município de Sobral
Objetivo Geral
Promover o ensino de robótica, matemática a partir de temas geradores trabalhando com aprendizagem baseada em microprojetos desenvolvendo soluções tecnológicas inclusivas e inovadoras com ações pedagógica para o ensino de Robótica e Cultura Maker para estudantes dos anos finais do ensino fundamental (8º e 9º ano) das redes públicas de ensino.
Objetivo Específico
1. Conhecer o desempenho escolar dos alunos a partir dos resultados obtidos nas avaliações externas (IDEB, SPAECE, etc.); 2. Identificar juntamente com os professores da escola conteúdos curriculares que favoreçam o uso de metodologias ativas para ações de formação em robótica e cultura maker, para definição dos temas geradores propostos para os microprojetos que atendam as demandas dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais. 3. Possibilitar a aprendizagem por meio do desenvolvimento de soluções de tecnologia, envolvendo uma abordagem colaborativa, multi e interdisciplinar, integrando conhecimentos e prático nas áreas de robótica e cultura maker e conteúdos de robótica, matemática e ciências; 4. Despertar o interesse pela inovação e pelo empreendedorismo, por meio da produção de soluções tecnológicas, permitindo-os ser protagonistas no processo de ensino e aprendizagem e envolvendo-os com as necessidades da sociedade; 5. Promover palestras, minicursos e oficinas voltados à promoção da iniciação tecnológica com foco na cultura Maker para alunos, professores e gestores da educação básica dos anos finais do ensino fundamental (8º e 9º ano) das redes públicas de ensino com o objetivo de melhorar o desempenho escolar dos alunos;
Metodologia
Com o intuito de organizar a estrutura de ações de formação em robótica e cultura maker para promoção da iniciação tecnológica, propomos quatro fases, a saber: (1) fase preliminar, (2) fase de preparação, (3) fase de execução e (4) fase de avaliação e encerramento das atividades. Na fase preliminar será realizado um levantamento das condições de ensino e aprendizagem da Escola para conhecer o desempenho escolar dos alunos a partir dos resultados obtidos nas avaliações externas (IDEB, SPAECE, etc.); A fase de preparação será realizada em dois momentos distintos para selecionar aspectos teóricos e metodológicos de ensino e aprendizagem para o planejamento das ações de formação em programação robótica e cultura maker para promoção da iniciação tecnológica: (1) investigação e levantamento de informações pedagógicas na Escola e (2) construção das sequências didáticas das ações de formação. Essa fase deve acontecer concomitante com a fase preliminar. Objetivamos nessa fase identificar juntamente com os professores da escola conteúdos curriculares que favoreçam o uso de metodologias ativas para ações de formação em robótica e cultura maker, para definição dos temas geradores propostos para os microprojetos que atendam as demandas dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais. A fase de execução será o momento destinado a otimizar as sessões didáticas de orientações metodológicas para a formação em robótica e cultura maker com os alunos da educação básica de acordo com a proposta desse projeto. Primeiramente será realizada uma palestra de sensibilização em cada escola com todos os alunos de 8º e 9º ano para explicar o projeto. Após a palestra de sensibilização será realizada em cada turma de cada escola oficinas voltada para o ensino de robótica e outra para o ensino de matemática. Cada palestra terá uma carga horária de 2 h. Serão realizadas em cada escola 2 oficinas de 8 h. Complementando assim 20 h de atividades para cada aluno de 8 e 9 ano das escolas envolvidas no projeto. Nas oficinas serão trabalhados 150 alunos de cada escola divididos em times. Cada time lançará ideias para resolver problemáticas dos temas geradores definidos pela equipe. Os melhores projetos dos times de cada escola serão prototipados e acompanhados pelos monitores e extensionistas. Sendo no total de 12 microprojetos acompanhados. Cada microprojeto poderá resultar na elaboração de uma aula prática para as turmas de 80 e 90 ano ou na participação de um evento estadual ou nacional para apresentação do projeto. Na fase de avaliação e encerramento das atividades, destinadas ao último mês tem o caráter de socialização das vivências para a comunidade escolar. Será realizada exposição de objetos e projetos prototipados. Primeiramente será apresentado cada projeto para a equipe envolvida e em seguida será realizada em cada escola uma mostra com todos os materiais elaborados no projeto. E por fim será escrito o relatório final e entregue a prestação de contas.