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Campus:
CAMPUS CRATO
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
A casa do milho como ferramenta de fortalecimento social e econômico: do rural ao urbano
Área Temática:
Trabalho
Linha de Extensão:
Tecnologias para Cidades Sustentáveis
Data de Início:
18/08/2023
Previsão de Fim:
18/12/2023
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
30
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
Edital de extensão - fomento para o Acordo de Cooperação IFCE e Cáritas
Programa Institucional
Nenhum
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Santana do Cariri
Nova Olinda
Milagres
Jardim
Crato
Caririaçu
Altaneira
Formas de Avaliação:
Debate
Trabalho em grupo
Seminário
Reunião
Frequência
Participação
Formas de Divulgação:
Entrega presencial de convites
Rádio
Redes sociais
Site institucional
E-mail
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Brisa do Svadeshi Cabral de Melo
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Ana Taisa Silvestre da Silva IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 18/08/2023 18/12/2023
Brisa do Svadeshi Cabral de Melo IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 18/08/2023 18/12/2023
Renê Ramos Bezerra IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 18/08/2023 18/08/2023
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Caritas Brasileira Regional Ceará Sim Acordo de cooperação 23255.009557/2018-57
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 5.600,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
As sementes crioulas constituem a principal forma de produção de alimento pela agricultura familiar, pois guardam em si a riqueza natural das nossas terras e, por isto, devem ser reconhecidas, valorizadas, preservadas e disseminadas. Elas estão intimamente associadas à Segurança Alimentar e Nutricional dos povos do Campo e da Cidade, pois carregam o potencial de maior valor biológico visto que são geneticamente diversas e co-evoluídas regionalmente. Esse fato também melhor direciona tanto a riqueza natural, como econômica, quando se considera a preservação dos recursos e serviços ambientais preservados e potencializados à médio e longo prazo. Sem alteração genética ou utilização de produtos químicos, essas sementes são sinônimo de alimentação saudável tanto para o produtor, como para os consumidores, garantindo segurança alimentar e nutricional, no campo e na cidade. O milho crioulo ou verdadeiro forma uma semente adaptada ao território, ao clima da região, então, isso possibilita também trabalhar de forma agroecológica em um modelo sustentável de produção alimentar, porque essa semente está adaptada às condições de climáticas onde ele convive. E em decorrência de ser uma semente propícia a essa realidade, ela diminui muito o custo do agricultor. Logo, aumenta o que a gente chama de autonomia, que é a condição de produzir sem depender do mercado externo, dos bancos ou às vezes até mesmo das próprias políticas públicas, que são tão escassas para a agricultura camponesa. Para além da produção, componeses e camponesas podem e devem aumentar sua renda agregando valor aos produtos de sua colheita. Com o milho não é diferente! A partir do milho, vários pratos típicos, conservas e outros produtos alimentícios, como o cuscuz chegam aos olhos dos consumidores cheios de sabor e nutrição.
Justificativa
A Região do Cariri apresenta potencial de produção de alimento, tendo tradição de produtos agroecológicos e da agricultura familiar. Pela forte incisão no mercado e na cultura caririense, as associações e sindicatos, conseguiram junto ao poder público, construir e operar a casa de farinha e o engenho de cana, os quais funcionam sistematicamente no Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcante, na cidade do Crato. Assim como a mandioca e a cana-de-açúcar, o milho tem igualmente prioridade na roça da família camponesa e tem sido comercializado na forma de pamonhas, milho cozido e assado, canjica, muncunzá, bolos, broas, trazendo melhorias na renda das/os agricultores e na saúde de consumidores também. O cuscuz, da mesma forma, está presente na rotina diária do nordestino. Até pouco tempo só era fornecido pela indústria alimentícia e a partir do milho transgênico. Com melhor acesso à informação e tecnologias, as associações de agricultores e agricultoras vislumbram, hoje, qualificar a entrega do cuscuz crioulo e agroecológico, necessitando, assim de um local tipicamente caracterizado e que não só funcione como ponto de venda, mas que seja um local de educação, cultura e valorização da agricultura camponesa e agroecológica.
Público Alvo
Agricultores e Agricultoras Familiares da Região do Cariri
Objetivo Geral
Organizar, Estruturar e Fundar a Casa do Milho do Cariri
Objetivo Específico
- Elaborar projeto (Projeto Arquitetônico e Projeto de Lei) junto aos Agricultores e Agricultoras e demais profissionais competentes; - Agendar Audiência Pública para criação da Casa do Milho
Metodologia
Etapa 1: Realizar diagnóstico com uso de metodologias participativas envolvendo as associações, poder público, IFs e Universidades, para alicerçar a elaboração dos projetos. Etapa 2: Mobilizar a sociedade caririense com informes e campanha em meios de comunicação (Rádio, Pod Cast, Páginas Institucionais,Palestras em Escolas). Etapa 3: Audiência Pública para Criação da Casa do Milho Caririense, através do protoco do projeto nos órgãos públicos.