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Campus:
CAMPUS ACARAU
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
INCLUSÃO DIGITAL GERANDO INCLUSÃO SOCIAL
Área Temática:
Tecnologia e Produção
Linha de Extensão:
Tecnologia da Informação
Data de Início:
21/03/2024
Previsão de Fim:
21/03/2025
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
40
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
-
Programa Institucional
Nenhum
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Acaraú
Formas de Avaliação:
Frequência
Participação
Formas de Divulgação:
Rádio
Redes sociais
Site institucional
E-mail
Áudio
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Jairo Menezes Ferraz
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Daniel Rodrigues da Costa Filho IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 2 21/03/2024 21/03/2025
Jairo Menezes Ferraz IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 21/03/2024 21/03/2025
Marcela da Silva Melo IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 2 21/03/2024 21/03/2025
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
ENERGIMP Sim Acordo de cooperação 23264.002274/2023-32
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
Trata-se de projeto de extensão em parceria entre o IFCE campus Acaraú e a empresa ENERGIMP, que busca viabilizar projeto de inclusão digital a fim de gerar inclusão social de jovens e adultos da cidade de Acaraú
Justificativa
Durante Assembleia Geral da ONU, em 2021, a vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, indicou que “sem uma ação decisiva da comunidade internacional, a exclusão digital se tornará ‘a nova face da desigualdade’.” (ONU,2021). Em 2020, a ONU lançou o Roteiro do Secretário-Geral para a Cooperação Digital, em que são indicadas 8 áreas-chave de ação até 2030, dentre estas, podemos citar: alcançar a conectividade universal até 2030; garantir a inclusão digital para todos, incluindo os mais vulneráveis; reforçar o reforço das capacidades digitais etc. (ONU, 2020). Quando falamos de Brasil, temos o indicativo de elaboração de políticas públicas que visem garantir a inclusão digital a todos os brasileiros como forma de assegurar inclusão social aos que se encontram mais vulneráveis na sociedade. Visto que o atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho, afirmou que “uma das determinações do presidente Lula é levar inclusão digital para todos. Levando inclusão digital, levaremos inclusão social, vamos gerar emprego, renda e, principalmente, fazer a diferença na vida das pessoas” (MCom, 2023). Dados do IBGE, divulgados em setembro de 2022, e tendo como base análise dos dados de 2021, corrobora a relevância de ações nesta área, uma vez que “de 2019 a 2021, a proporção de domicílios com microcomputador recuou de 41,4% para 40,7%. Na área urbana, esse percentual caiu de 45,6% para 44,9% e na área rural, houve redução de 13,8% para 12,8%.” (IBGE, 2022). Num cenário mundial, em que as ferramentas tecnológicas avançam de forma nunca vista, traz como consequências a exigência de que sociedade e mercado de trabalho se adaptem a estes novos paradigmas. Contudo, quando analisamos os dados de Brasil identificamos que ainda há muito a evoluir para que estes avanços tecnológicos não venham a aprofundar a desigualdade social já bem expressiva em nosso território. Junte-se ao já exposto, o fato de que a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais) indica que o déficit de profissionais na área de TI, no Brasil deve chegar a 800 mil pessoas em 2025. (FORBES, 2023). As informações elencadas demonstram a relevância da inclusão digital como política para inclusão social e empregabilidade e que no Brasil precisamos ainda avançar nesta área de forma significativa. Sendo o IFCE uma instituição de profissionalização e, que tem dentre seus objetivos o desenvolvimento regional, um projeto em temáticas que busquem incluir socialmente a população e preparar as pessoas para o mercado, com o objetivo de atender demandas nacionais, com o fito de impulsionar o desenvolvimento econômico da região, do Brasil e da vida de seus cidadãos é uma ação que encontra arcabouço legal e institucional. A cidade de Acaraú sofre com a informalidade e poucas vagas de emprego disponíveis e, são os mais jovens, os maiores prejudicados nestes contextos. Para além disso, é relevante ressaltar que muitos desses jovens, e até mesmo adultos, por vezes, nunca sequer tiveram acesso a um microcomputador. Dessa forma, identificamos urgente e necessárias as ações que desenvolvam as capacidades digitais dessas pessoas em vulnerabilidade, a fim de profissionalizá-las e incluí-las digital e socialmente. Nesse sentido, o projeto visa oferecer um ambiente de aprendizado e troca de experiências que capacite os participantes a superar essas dificuldades e a desenvolver habilidades e competências necessárias.
Público Alvo
População de jovens (a partir de 15 anos) e adultos da região do Baixo Acaraú.
Objetivo Geral
Atuar para impulsionar a inclusão social de jovens e adultos da cidade de Acaraú/CE, por meio da inclusão digital, como forma de apoiar o desenvolvimento regional.
Objetivo Específico
a) Fortalecer os vínculos interinstitucionais por meio da realização de ações em parceria; b) Possibilitar a inclusão social e digital de jovens e adultos; c) Preparar os sujeitos das ações para o mercado de trabalho; d) Estimular o desenvolvimento regional social e econômico.
Metodologia
O presente projeto objetiva apoiar o desenvolvimento regional por meio de ações que possibilitem a inclusão digital da população de Acaraú. Desta forma, a primeira etapa do projeto será identificar os participantes das ações; a partir de divulgação do projeto nas comunidades da região com o fito de selecionar participantes, que preferencialmente estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica e que tenham pouco ou nenhum conhecimento na temática. Na segunda etapa, será ofertado curso FIC de Inclusão Digital, a fim de apresentar conceitos e ferramentas de TI, que proporcionem uma aproximação entre estes jovens e adultos com as ferramentas de TI. Ressaltamos que este deverá seguir os tramites institucionais para formalização junto à PROEXT no momento oportuno. A terceira etapa, destina-se à realização de evento de encerramento do projeto que versará sobre inclusão digital, com palestras e minicursos nas temáticas: de tecnologia da informação; de inclusão digital; do mercado de trabalho da área; e de criação e desenvolvimento de startup, inclusive vislumbrando a atuação empreendedora futura dos participantes.