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Campus:
CAMPUS UMIRIM
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Oficina de Nivelamento em Ciências da Natureza e Matemática
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Acesso à Educação
Data de Início:
02/03/2020
Previsão de Fim:
30/11/2020
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
10
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
20
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Umirim
Formas de Avaliação:
Trabalho em grupo
Testes Subjetivos
Testes Objetivos
Participação
Frequência
Formas de Divulgação:
Site institucional
Redes sociais
E-mail
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Ivina Carlos de Assis Santos
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Ana Paula Aquino Benigno IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 02/03/2020 30/11/2020
Francisco Jucivanio Felix de Sousa IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 02/03/2020 30/11/2020
Ivina Carlos de Assis Santos IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 02/03/2020 30/11/2020
Lincoln Cesar Fernandes Gomes IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 02/03/2020 30/11/2020
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
EEF José Pinheiro Sales Sim Acordo de cooperação
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
Neste trabalho apresenta-se a proposta de elaboração e aplicação de uma Oficina de nivelamento voltado para alunos do 9° ano do Ensino Fundamental, visando à aprendizagem de conceitos básicos de Física, Química, Matemática e Biologia. A proposta de ensino consiste primeiramente numa sondagem, seguida de um Plano de Ação de Nivelamento a fim de minimizar possíveis defasagens nos conteúdos. O projeto acontecerá em três etapas sendo que a primeira prevê aulas de nivelamento para o Ensino básico de Física, Química, Matemática e Biologia. O segundo momento prevê a realização de Oficinas de Ciências. As oficinas serão ofertadas no contra turno durante uma tarde ou manhã por semana. No terceiro momento, haverá a apresentação da materialização desse processo onde numa data específica, os alunos do projeto apresentarão atividades vinculadas ao projeto, evento este que será aberto à comunidade. O Ensino de Ciências da Natureza e Matemática de acordo com documentos norteadores de Currículos Escolares deve estar presente na vida escolar dos estudantes desde seus primeiros anos no Ensino Fundamental, os chamados Anos Iniciais. A participação do aluno nas atividades pode ser capaz de fazê-lo refletir e relatar o que fez, tendo consciência das ações para propor explicações para fenômenos observados bem como o desenvolvimento do raciocínio lógico. Essa participação é possível a partir da utilização de acontecimentos reais para o estabelecimento de relações entre o que ocorre no mundo com os conceitos que normalmente são vistos nos livros didáticos. Se esses conceitos forem ensinados ao aluno num formato mais próximo do cotidiano, eles poderão ser compreendidos de forma mais eficaz e o aluno levará esse conhecimento ao longo do tempo e assim poderá contribuir para que tome decisões novas, baseadas no que aprendeu anteriormente.
Justificativa
O Projeto visa atender aos alunos do 9° ano do Ensino Fundamental da escola municipal José Pinheiro Sales EEF do município de Umirim que será nossa instituição parceira nesse curso. A escolha da escola se deve ao fato de ser a única na sede que oferece as turmas de 9° ano. O projeto de extensão fundamenta-se na observação e sondagem feita com alguns professores do IFCE-Campi Umirim que relatam receber para o Ensino Médio alunos com inúmeras dificuldades e defasagens em Ciências da Natureza e Matemática. Também, além disso, de acordo com o IDEB, a escola tem resultados que vem crescendo ao longo dos anos, porém ainda abaixo da média ideal. Então, a ação proposta de nivelamento reconhece o problema reiterado das defasagens de conhecimento dos alunos entre anos e, ao mesmo tempo, indica estratégias para compreendê-las e superá-las. O objetivo é que as equipes escolares, considerando as habilidades que os alunos ainda não dominam, segundo os indicadores das avaliações diagnósticas sistemáticas, possam prever/ rever ações de nivelamento para que os alunos continuem, com êxito, aos estudos, no ano em curso. A democratização da educação está pautada no princípio de que a escola deve adaptar-se a cada aluno e não o contrário. O processo de nivelamento, nesse caso, transforma-se em um direito fundamental de cada um. Ainda assim, quando um estudante ingressa em um ano, nem sempre é fácil identificar os conhecimentos, competências e habilidades que traz ou não na bagagem. O que se observa, quando ele não corresponde ao conhecimento médio esperado, são qualificações abstratas do tipo “esse aluno não tem pré-requisitos ou tem déficit de aprendizagem”, sem um encaminhamento substantivo que possa efetivamente atender à recuperação, em curto espaço de tempo, dos conhecimentos que deveria ter consolidado no ano anterior. A ação de nivelamento faz parte de um conjunto de estratégias pedagógicas que incentiva os alunos a acompanhar as aulas e a se interessar em aprender o que se ensina na escola. A Oficina de nivelamento é de grande importância para região visto que se trata de uma região carente de professores qualificados na área de Ciências da Natureza e Matemática e com grande número de alunos apresentando defasagem escolar.
Público Alvo
Estudantes do 9°ano da Escola José Pinheiro Sales EEF, no município de Umirim, interior do Ceará.
Objetivo Geral
Melhorar o desempenho e o interesse dos alunos do Ensino Fundamental em Ciências da Natureza e Matemática.
Objetivo Específico
• Ampliar os conhecimentos dos estudantes em conteúdos básicos e essenciais para a continuidade no Ensino Médio; • Reforçar e revisar conteúdos necessários para o seu aprimoramento curricular; • Proporcionar ao estudante o contato com os conteúdos de forma mais objetiva e clara evitando a desistência e /ou evasão; • Realizar avaliações para identificar a evolução individual do rendimento em relação ao conteúdo trabalhado; • Utilizar metodologias criativas e diferenciadas de ensino para promover o aprendizado, aproximando o conhecimento da realidade.
Metodologia
Planejar: alinhar o conceito sobre os objetivos a ser alcançados e organizar a logística para aplicar a primeira avaliação diagnóstica. Após os resultados da avaliação, fazer o planejamento das ações que deverão ser contempladas no Plano de Ação de Nivelamento, por disciplina, de modo que atendam às necessidades apontadas pelos indicadores da avaliação. Fazer: aplicar a avaliação diagnóstica e realizar as ações previstas no Plano de Ação de Nivelamento. Monitorar: acompanhar o processo e os resultados dos alunos durante a execução do Plano de Ação de Nivelamento. As provas são aplicadas no início do nivelamento (avaliação diagnóstica). Com base nos resultados e nos seus indicadores, será construído nosso Plano de Ação de Nivelamento, definindo metas, estratégias e prazos precisos, e, ao mesmo tempo, será monitorado o processo de ensino-aprendizagem. No momento anterior à aplicação da avaliação os professores da escola serão informados dos objetivos da prova, as habilidades que serão avaliadas, os instrumentos que serão utilizados e o que será feito com os resultados. Também será informado como e quando a prova será aplicada. Os professores, por sua vez, orientam os alunos sobre o objetivo do nivelamento e da avaliação diagnóstica, preparando-os para a realização das provas. Portanto, os estudantes devem saber como se dará as avaliações em Física, Química, Biologia e Matemática, que instrumentos serão utilizados e quando será realizada a prova. Os pais e responsáveis serão informados pelos professores, sobre os aspectos relacionados à importância dessa ação para a melhoria da qualidade de ensino oferecida pela escola. O que se pretende neste momento é propor um processo sistemático e estruturado de análise dos resultados dos alunos nas provas diagnósticas para a construção do Plano de Ação de Nivelamento. Em razão dos conteúdos avaliados nas provas, os professores de Física, Química, Biologia e Matemática são os mais indicados para interpretar e explicitar o significado dos resultados numéricos e, depois, transformá-los em indicadores. Após essas etapas, é possível decidir sobre metas, estratégias e ações práticas de intervenção. Para isso, é necessário o trabalho de profissionais preparados, que possam interpretar pedagogicamente os resultados de modo que sejam transmitidos de maneira clara para a comunidade escolar. Durante o processo de nivelamento, os professores, por meio da aplicação de instrumentos periódicos de avaliação (sugerem-se provas semelhantes às da primeira avaliação), registram o ganho da aprendizagem do aluno no documento de acompanhamento individual, considerando o número de habilidades que ele consegue desenvolver. Além das metodologias e dos recursos didáticos tradicionalmente utilizados pelos professores (estudo dirigido, método de resolução de problemas, aula expositiva e dialogada e oficinas), é fundamental que exista um diálogo entre as disciplinas. Esse tipo de estratégia requer uma predisposição dos professores para organizar situações de aprendizagem em sala de aula ou fora dela, de modo que envolvam e integrem conteúdos, temas e conceitos das disciplinas do curso. Todo material construído ao longo das Oficinas serão apresentados posteriormente no evento Universo IFCE e contará com a participação da comunidade, alunos do IFCE (Campus Umirim), alunos extensionistas da Escola José Pinheiro Sales EEF e professores do Campus.