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Campus:
CAMPUS FORTALEZA
Tipo da Ação:
Evento
Título:
Gênero Errante
Área Temática:
Cultura
Linha de Extensão:
Artes Cênicas
Data de Início:
29/01/2020
Previsão de Fim:
31/01/2020
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
13
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
20
Carga Horária de Execução do Evento:
16
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Fortaleza
Formas de Avaliação:
Participação
Frequência
Debate
Formas de Divulgação:
Redes sociais
Atividades Realizadas:
Oficina
Nome do Responsável:
Jose Tomaz de Aquino Junior
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Gyl Giffony Araújo Moura UNICAMP Integrante Sem vínculo Não 16 29/01/2020 31/01/2020
Ierê Fraga Carvalhedo PUC-SP Integrante Sem vínculo Não 16 29/01/2020 31/01/2020
Jose Tomaz de Aquino Junior IFCE Coordenador Docente IFCE Não 1 29/01/2020 31/01/2020
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
A oficina "Gênero Errante" busca abordar experiências de deriva, ações espontâneas e estratégicas delineadas na ação de perder-se ao caminhar por ruas, praças e outras paragens do espaço público. Ao provocar esse ato, a proposição de aprendizado está em uma abertura às possibilidades de composição entre o corpo da cidade e o corpo que a percorre, viabilizando uma maior atenção aos percursos, às materialidades e sensibilidades que os compõem, e aos afetos neles gerados. Nesse sentido, a pesquisa que Ierê Papá, homem-trans, aluno egresso do Curso de Teatro do IFCE, desenvolve em sua atividade artística, junto ao Coletivo Teatro Dodecafônico, e de pesquisa acadêmica, enquanto discente do Mestrado em Artes do Corpo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, traz enquanto singularidade à experimentação com os exercícios de deriva, um pensamento sobre as questões de gênero, assunto potencialmente em voga em nossa sociedade e nas artes da cena. Às e aos participantes possibilita-se problematizar como se dá sua relação e configuração de gênero nas vias e relações estabelecidas na dimensão pública.
Justificativa
A oficina destina-se a quem tenha interesse no caminhar e nos assuntos de gênero, assim pensa-se rever o território e cavar a terra, rever o gênero e cavar o corpo. Esburacar e contar outra história. Fazer gênero juntos na relação com. A arquitetura e as normas sociais fazem desaparecer anatomias poliformas e corpos ambíguos, como então renegociar gênero em meio a cidade se gênero não é uma questão de propriedade individual? Iremos explorar uma série de derivas - formas de se perder na cidade - a fim de suscitar essas perguntas e outras mais, além de partilhar procedimentos e investigações entre o caminhar como prática estética (Coletivo Teatro Dodecafônico/SP) e a performatividade de gênero. Vale salientar ainda a importância de intercâmbio que esta oficina viabiliza tanto por Papá ser um ex-aluno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, bem como por esta ação pedagógica tramar uma partilha do trabalho que ele vem realizando, e que fomenta uma perspectiva inovadora nos liames entre arte e espaço público, tema e questão sempre importante para as articulações entre arte, cultura, gênero e sociedade.
Público Alvo
10 vagas para comunidade externa Pessoas que se interessem pelos procedimentos, refletir sobre a cidade e as questões de gêneros. Estudantes de Sociologia, Ciências Sociais, Arquitetura, artes e áreas afins.
Objetivo Geral
Proporcionar aos participantes um debate sobre as questões de gênero e sua performatividade, bem como, a a construção desta relação com a cidade, uma discussão necessária e urgente nos dias atuais, principalmente, em um país que mata mais LBGTs no mundo.
Objetivo Específico
- Introduzir os procedimentos da Teoria da Deriva, criado pelo movimento Situacionista, liderado pelo francês Gui Debord; - Promover um debate sobre as questões de gênero, sua performatividade e a cidade; - Utilizar a Deriva como meio de suscitar perguntas entre corpo e cidade; - Investigar a caminhada como prática estética e a performatividade de gênero.
Metodologia
Os encontros serão conduzidos através de procedimentos de deriva previamente elaborados a serem realizados individualmente ou em coletivo no espaço urbano. Tais procedimentos, quando realizados, já podem ter caráter interventivo, pois eles se configuram de modo mais ou menos visível na cidade. Geralmente alteram fluxos, tensionam espaços, interferem. Escritas, fotografias, eventualmente desenhos também poderão ser registrados ao longo das ações propostas conforme a deriva. Cada programa de deriva será entregue e lido no início de cada encontro. As atividades acontecerão na Casa de Artes do Instituto Federal do Ceará, especificamente na sala CENA 4.