Exibir Ação

Campus:
CAMPUS FORTALEZA
Tipo da Ação:
Programa
Título:
CIARTEC, Oficinas de matematica, Ciências, Arte e Tecnologia
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Formação de Professores
Data de Início:
02/04/2020
Previsão de Fim:
03/01/2025
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
300
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
600
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
Edital Papex (Proext/IFCE)
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Aracati
Sobral
Maracanaú
Horizonte
Fortaleza
Caucaia
Aquiraz
Formas de Avaliação:
Relatório
Frequência
Formas de Divulgação:
Redes sociais
E-mail
Cartaz
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Mucio Costa Campos Filho
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Dommenike Maciel Silva IFCE Integrante Discente IFCE Sim 20 02/04/2020 02/04/2020
Gilvandenys Leite Sales IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 02/04/2020 04/01/2021
João Victor Freitas Rodrigues de Sousa IFCE Integrante Discente IFCE Sim 20 02/04/2020 03/01/2025
Luiz Gustavo de Souza Matos IFCE Integrante Discente IFCE Sim 20 23/07/2020 20/12/2022
Luiz Henrique dos Anjos Santos IFCE Integrante Discente IFCE Sim 20 02/04/2020 03/01/2025
Mucio Costa Campos Filho IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 02/04/2020 03/01/2025
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 19.200,00
Vínculos:
Ação Tipo
ARDUINO DAY Evento
Tecnologias Digitais e Metodologias Ativas na Prática Docente Projeto
Apresentação
Apresentação: Nascido em 2004 com apresentações no Shopping Benfica, e a seguir, reforçada em 2005, quando coordenamos uma seção na 13a SBPC realizada na UECE, esse projeto tomou vulto e destaque. O CIARTEC tem por objetivo desmitificar o ensino de Ciências e Matemática, apontar para um caminho lúdico e prazeroso, reduzir a dicotomia teoria-prática e explorar uma ciência fenomenológica, contextualizada e interdisciplinar ao utilizar materiais concretos de fácil aquisição e conduzir à confecção de modelos experimentais que facilitem o entendimento dos fenômenos e modelos físico-matemáticos que se desejam estudar. Temos percorrido escolas e secretarias de educação com apresentações na SEDUC e SME do município de Fortaleza, bem como outros Campus do IFCE: Aracati e Tianguá são exemplos. Em todos estes anos estiveram envolvidos alunos de licenciaturas de Arte, Física e Matemática do Campus Fortaleza, possibilitando uma formação complementar a estes alunos. Isto é o CIARTEC, ensino e aprendizagem com arte.
Justificativa
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB/1996 prevê as diretrizes para o currículo do ensino médio de forma a estar presente a interdisciplinaridade e a formação de habilidades e competências. Com enfoque na perspectiva interdisciplinar e contextualizada, de maneira a organizar os currículos, moldados em competências e habilidades, que apontem para uma aprendizagem significativa, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – PCNs/1999 prevêem uma reformulação do currículo no Ensino Médio. Algo reforçado no programa recente intitulado Pacto para o Fortalecimento do Ensino Médio (BRASIL, 2013). Reforça-se a necessidade de considerar o mundo vivencial em que o jovem está inserido, sua concepção de mundo e modelos intuitivos que ele traz em sua bagagem cultural. Também reforça-se o uso e sentido da experimentação: “É indispensável que a experimentação esteja sempre presente ao longo de todo o processo de desenvolvimento das competências em Física, privilegiando-se o fazer, manusear, operar, agir, em diferentes formas e níveis” (BRASIL, 2002 p.84). Estes documentos não trazem uma receita a ser seguida sem espírito crítico, mas sim uma sugestão do que fazer para criar o novo, de maneira onde estejam presentes a interdisciplinaridade e a formação de competências e habilidades. As Oficinas de Física podem contribuir para uma nova fase do ensino de Ciências e Matemática, que apontam para um conhecimento com significado no momento mesmo de seu aprendizado, não valorizando “o que ensinar”, cuja preocupação central está nos conteúdos, mas sim “para que ensinar”, o que levará o aluno a adquirir competências para lidar com situações reais que esteja vivenciando ou que venha a vivenciar no futuro. A prática pedagógica deve procurar adaptar-se aos novos tempos da informação e tecnologia e aos desafios cada vez maiores e mais complexos da sociedade contemporânea, que têm influenciado de alguma maneira no desenvolvimento cognitivo dos alunos. É mister, pois, que se busque moldar a uma nova postura e forma de ser professor. Os professores devem ser antes de tudo mediadores e, sobretudo motivadores daquilo que se quer ensinar. Para ensinar algo a um aluno, este deve ter qualquer motivo para aprender. Antes mesmo de se estudar em eletrostática os conceitos de carga elétrica e suas interações, pode-se fazer alguns experimentos simples com canudos de refrigerantes, bolas de aniversário ou atritar uma caneta em um pedaço de tecido oumonitores de computadores atraírem os pelos dos braços. Dessa maneira, o aluno atribui significado ao objeto da aprendizagem e desperta maior motivação. É preciso que os professores trabalhem nesta motivação, com a finalidade de reduzir a dicotomia teoria – prática, e até mesmo de desafiar a lógica positivista de organização da ciência, em que a teoria precede a prática. A Escola, como espaço de transformação e formação integral de um ser crítico e contemporâneo, deve garantir o acesso aos saberes, bem como conduzir o aluno ao “domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna” e ao “conhecimento das formas contemporâneas de linguagem” (LDB, 1996). Defende-se o uso de tecnologias digitais como vetores de facilitação da aprendizagem e como forma de alocar o aluno no que há de mais moderno em termos de tecnologias educacionais, a fim de garantir-lhe acesso ao mundo contemporâneo. Ressalta-se a interação com a arte e cultura como forma de formação integral de um futuro profissional que lidará com alunos numa sociedade pós-moderna e relacional. Outro aspecto a se destacar reside na capacitação e instrumentação de nossos alunos para participarem das provas práticas das olimpíadas de Física das Escolas Públicas (OBFEP). As oficinas devem conduzir o aluno para uma aprendizagem significativa, podendo ser aplicadas mesmo antes da teoria.
Público Alvo
Professores e alunos da rede pública em geral.
Objetivo Geral
Desenvolver metodologias de ensino e aprendizagem de Ciências e Matemática para aplicação na rede pública de ensino que envolva a construção do conhecimento por meio de oficinas de trabalhos práticos e tecnologias digitais.
Objetivo Específico
Desenvolver oficinas com materiais de baixo custo a serem aplicadas em escolas no ensino fundamental e médio da rede pública e projetos atendidos pela extensão do IFCE, a saber: Emaús e Pré-universitários; Associar teoria e prática por meio da construção do conhecimento – buscar aprender aprendendo a fazer; Utilizar materiais manipulativos de fácil aquisição e baixo custo na confecção de modelos experimentais; Desmitificar o ensino de ciências e matemática ao apontar para um caminho lúdico e prazeroso; Dinamizar o ensino na Rede Pública de Ensino por meio da interação com os aparatos construídos pelos alunos nas oficinas práticas; Fazer uso de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC no processo de aprendizagem, que incluam softwares, objetos de aprendizagem com fins de aliar o virtual aos aparatos construídos; Promover a interação com a arte e cultura.
Metodologia
Para a realização deste projeto será feita uma pesquisa bibliográfica acerca de experimentos de Física: videotecas e sites. Para a construção de cada oficina a ser desenvolvida serão empregados materiais de baixo custo. O apoio de alguns equipamentos de laboratório poderá ser de fundamental importância para o desenvolvimento deste projeto, mas não determinante. Serão necessárias reuniões rotineiras com bolsistas selecionados para se discutir a importância destas atividades de práticas experimentais. Sabe-se do despreparo pedagógico de alguns professores e de seus descasos acerca de metodologias de desenvolvimento cognitivo, portanto não as levam a sério, nem as inserem em sua práxis pedagógica, e ainda desenvolvem uma verdadeira ojeriza ao setor pedagógico da Escola. Sabe-se também que a inserção de uma metodologia moderna vai de encontro as velhas técnicas tradicionais, que reduzem o laboratório a execução de uma lista de procedimentos previamente fixados, cujo sentido nem sempre fica claro para o aluno. Para tanto, faz-se necessário ainda a formação e treinamento de Professores, mesmo sendo uma proposta de baixo custo e necessária uma sala apropriada em um ambiente amplo para as práticas das oficinas e a aceitação por parte de todos os atores do cenário pedagógico. Atualmente já se usa o LIAED no Campus Fortaleza. Este programa é consolidado pela extensão do campus de Fortaleza, onde consta diversas ações registradas conforme relatórios do coordenador anterior do projeto Ciartec. O principal formento deste projeto é a Extensão campus Fortaleza. Finalmente, se fara um estudo onde serão levantadas e corrigidas as falhas e propostas soluções que visem a viabilidade deste projeto.