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Campus:
CAMPUS FORTALEZA
Tipo da Ação:
Evento
Título:
ARTE COMO FORMA DE EXPRESSÃO RACIAL / A ASCENSÃO SOCIAL DO CORPO PRETO NO CAPITALISMO E O MITO DA MERITOCRACIA
Área Temática:
Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão:
Diversidade Étnico-racial
Data de Início:
31/10/2020
Previsão de Fim:
31/10/2020
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
15
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
50
Carga Horária de Execução do Evento:
4
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Online
Formas de Avaliação:
Debate
Frequência
Participação
Formas de Divulgação:
Redes sociais
Atividades Realizadas:
Mesa Redonda
Nome do Responsável:
David Moreno Montenegro
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
David Moreno Montenegro IFCE Coordenador Docente IFCE Não 1 31/10/2020 31/10/2020
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Encargos Patronais 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Material de Consumo 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
A atividade tem por objetivo tratar as expressões populares da arte e da cultura como elementos de resistência negra e periférica no Brasil, além das questões que envolvem o racismo e a defesa da "meritocracia" em nosso país. Saraus, batalhas de MC’s , slams representam, além de uma criação artística feita por filhos da classe trabalhadora, a reivindicação e apropriação da cidade por meio da ocupação de praças e regiões anteriormente abandonadas pelo poder público e estigmatizadas na sociedade. As Cotas Raciais, reivindicação histórica do movimento negro, foram implementadas na última década. Contudo, diversos setores da sociedade questionaram a legitimidade de tal medida, alegando ferir um princípio básico daquilo que conhecemos como a noção de igualdade na democracia liberal. Com argumentações que negam a existência de racismo em nosso país, apresentando uma defesa da mestiçagem, tenta-se inviabilizar a necessidade de implementação de políticas compensatórias e afirmativas nas instituições públicas. Contudo, tal posicionamento colide com a formação histórica do Brasil, marcada pela escravidão e a barbárie do colonialismo, dimensões que nos legaram uma sociedade profundamente marcada pelas desigualdades sociais, discriminação de variadas ordens e violência. Nesse contexto, não basta afirmar, em abstrato, a possibilidade de construir uma vida pautada na “meritocracia”, sobretudo quando nossa experiência social e individual são atravessadas pelo racismo estrutural e a violência de uma sociedade de desigualdade social abissal.
Justificativa
Considerando a formação histórica do Brasil, marcada pela escravidão e a barbárie do colonialismo, dimensões que nos legaram uma sociedade profundamente marcada pelas desigualdades sociais, discriminação de variadas ordens e violência, não basta afirmar, em abstrato, a possibilidade de construir uma vida pautada na “meritocracia”, sobretudo quando nossa experiência social e individual são atravessadas pelo racismo estrutural e a violência de uma sociedade de desigualdade social abissal. Nesse sentido, pautar temas que enfrentem feridas históricas e sociais de nossa trajetória e formação nacional são fundamentais para construir novas possibilidades e futuros.
Público Alvo
Pesquisadoras/es, docentes, trabalhadoras/es da educação e estudantes de nossas universidades públicas e privadas; integrantes de movimentos sociais.
Objetivo Geral
Abordar as expressões populares da arte e da cultura como elementos de resistência negra e periférica no Brasil, além das questões que envolvem o racismo e a defesa da "meritocracia" em nosso país.
Objetivo Específico
● Discutir aspectos da cultura negra e popular nas periferias da cidade; ● Compreender a cultura como forma de resistência às formas de exclusão social; ● Analisar as desigualdades sociais, o racismo e a violência como interditos ao "mito da meritocracia" no Brasil.
Metodologia
A atividade será desenvolvida através da plataforma do Google Meet. O encontro terá duração máxima de 4h, com mediação entre as exposições dos/ palestrantes e as questões levantadas pela participação do público. As intervenções serão feitas por escrito (através do chat) ou em forma de pergunta direta com áudio e vídeo ativados pelo participante.