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Campus:
CAMPUS FORTALEZA
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
A invisibilidade da estética negra: a dor do racismo sobre nossos cabelos e nossa pele
Área Temática:
Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão:
Diversidade Étnico-racial
Data de Início:
15/01/2021
Previsão de Fim:
31/12/2021
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
20
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
30
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
Matriz Orçamentária do Campus
Programa Institucional
NEABIs
Modelo de Oferta da Atividade:
Online
Formas de Avaliação:
Reunião
Participação
Debate
Formas de Divulgação:
Redes sociais
Folder
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Anna Erika Ferreira Lima
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Anna Erika Ferreira Lima IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 15/01/2021 31/12/2021
GICELIA ALMEIDA DA SILVA (COORDENADORA) CRESS-CE Integrante Sem vínculo Sim 2 15/01/2021 31/12/2021
Maria Esther de Almeida Soares IFCE Integrante Discente IFCE Sim 2 15/01/2021 30/12/2021
Maria Thais dos Santos Sousa IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 15/01/2021 31/12/2021
Pamela Layla Freitas Barbosa IFCE Integrante Discente IFCE Sim 2 15/01/2021 31/12/2021
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
CRESS-CE Não
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 3.340,00
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
EXPOSIÇÃO A CARA NEGRA E INDÍGENA DO IFCE - 09 À 13 DE DEZEMBRO DE 2019 Evento
Apresentação
A estética negra – expressão entendida como conceitos e juízos de beleza baseada nas características da população negra – não é valorizada em nossa sociedade, diga-se de passagem, conforme Luara Vieira, do CEERT, ao Portal Geledés (2015), uma sociedade extremamente racista, que tenta a todo custo dissipar qualquer manifestação de negritude contida na mesma.Trabalhos de referência como o de Gomes (2002) e Mattos (2015) trazem para o foco da discussão a estética das mulheres negras, a partir do cabelo, para além da cor da pele. Ler trabalhos como o das referidas pesquisadoras fazem com que passemos a refletir sobre como o cabelo e uma maquiagem do seu mesmo tom de pele contribui na construção da identidade dessas mulheres e a importância da desconstrução do ideal de branquitude construído esteticamente na sociedade. É essencial refletirmos que trazer discussões sobre estética cruzando raça e gênero se torna importante, visto que a forma como a estética impositiva e regularizadora atua nos corpos negros se diferencia quando analisamos raça, gênero e classe, sendo necessário pensarmos nos marcadores que diretamente são o foco dos mecanismos discriminatórios dessa sociedade racista e sexista. Nesse contexto, a presente pesquisa iniciou seu desenvolvimento em meados de 2019 primeiramente a partir de oficinas de turbantes, tranças, maquiagem afro e abayomis. Todas essas oficinas apresentavam em sua cerne a discussão da estética negra a partir da compreensão do corpo território como campo de poder da mulher negra.
Justificativa
Este projeto visa estabelecer reflexões a partir de Oficinas, Lives, rodas de conversa virtuais e desenvolvimento de materiais de comunicação sobre a necessidade do empoderamento e deste como forma de resistência das mulheres negras. No Brasil, bem da verdade, os estereótipos criados pelo colonizador branco sobre o negro se perpetuaram e permanecem até os dias de hoje, o corpo negro continua carregando a marca da marginalização e da inferioridade. O pensamento colonial sobre o negro ainda continua enraizado em nossa sociedade, o corpo negro continua a ser marcado pelos estigmas inventado, seja no homem negro como um marginal ou sobre a mulher negra como: mulata tipo exportação, ama de leite ou a barraqueira.. Afim de esconder e camuflar na história o seu passado de país escravista, o Brasil se apoia no mito da democracia racial, cunhado por Gilberto Freire, que ainda permanece no imaginário social e na forma de organização política do país. O que afasta a visão sobre a beleza negra, colocando-a como exótica e mesmo dissonante do que é convencional.
Público Alvo
Estudantes de escolas públicas e privadas do Ceará; Comunidades da RMF;
Objetivo Geral
Promover ações virtuais como Lives, rodas de conversa, grupos de estudo e formações sobre estética negra, valorizando a beleza afro-descente.
Objetivo Específico
- Promover um planejamento coletivo e aberto ao público para levantar os interesses sobre oficinas e formações advindos da comunidade externo; - Divulgar um card da programação Mensal de Lives a serem realizadas em redes sociais do Neabi-Fortaleza (IG e Youtube); - Realizar rodas de conversa com pequenos grupos sobre empoderamento e beleza sempre havendo um convidado; - Produzir conteúdos digitais sobre estética negra com vistas a valorizar a beleza negra feminina.
Metodologia
Levantamento de demandas sobre interesses da comunidade interna e externa por cursos e formações na área da estética Negra a partir de sondagem pelas redes sociais; Sistematização das demandas e construção de um planejamento/cronograma; produção de conteúdos formativos digitais sobre pauta racial (estética negra); Sistematização dos relatos sobre racismo e beleza; produção de um material didático sobre as oficinas, Lives e rodas de conversa realizadas.