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Campus:
CAMPUS TABULEIRO
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Feirinha Online da Nossa Gente: um ecossistema de inovação para compras e vendas no Vale do Jaguaribe
Área Temática:
Tecnologia e Produção
Linha de Extensão:
Desenvolvimento Tecnológico
Data de Início:
09/06/2021
Previsão de Fim:
13/12/2021
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
8
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
1000
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
Programa IF Mais Empreendedor
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Online
Formas de Avaliação:
Trabalho em grupo
Testes Objetivos
Reunião
Relatório
Pesquisa de Satisfação
Participação
Formas de Divulgação:
Site institucional
Redes sociais
Folder
E-mail
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Jarbas Nunes Vidal Filho
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Antonia Andreza da Silva Siqueira IFCE Integrante Discente IFCE Sim 4 08/06/2021 13/12/2021
Antony Raul Lima Pereira IFCE Integrante Discente IFCE Sim 20 08/06/2021 13/12/2021
Francisca Dayane de Araujo de Sousa IFCE Integrante Discente IFCE Não 15 09/06/2021 13/12/2021
Gessé Fernandes Martins IFCE Integrante Discente IFCE Sim 20 08/06/2021 13/12/2021
Icaro Dias Diogenes IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 10 10/06/2021 10/12/2021
Jarbas Nunes Vidal Filho IFCE Coordenador Docente IFCE Sim 4 08/06/2021 13/12/2021
Joaquim Firmo Ferreira Neto IFCE Integrante Discente IFCE Sim 20 08/06/2021 13/12/2021
José Almir de Souza Gomes Junior IFCE Integrante Discente IFCE Sim 20 08/06/2021 13/12/2021
Julio Pio Monteiro IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 10 10/06/2021 10/12/2021
Kaio Anderson Ribeiro de Oliveira IFCE Integrante Discente IFCE Sim 20 08/06/2021 13/12/2021
Lucas Barbosa de Lima Vasconcelos IFCE Integrante Discente IFCE Não 15 09/06/2021 13/12/2021
Marcelo Henrique de Andrade Costa IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 10 09/06/2021 13/12/2021
Paulo Cicero Sousa IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 08/06/2021 13/12/2021
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Zitrone Gastrobar Sim Outro (Termo de Adesão)
Temperos e Poesias Sim Outro (Termo de Adesão)
SanKids Sim Outro (Termo de Adesão)
Butiquim vinte09 Sim Outro (Termo de Adesão)
Traduzir-se Burguer Sim Outro (Termo de Adesão)
Restaurante Zé Bezerra Sim Outro (Termo de Adesão)
Habacuque Sim Outro (Termo de Adesão)
Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Extensão, Pesquisa, Ensino Profissionalizante e Tecnológico – FADEMA Sim Outro (Edital 05/2021)
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 6.300,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 14.400,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
Este projeto visa atender os micros e pequenos empresários da região do Vale do Jaguaribe. A princípio, definiu-se os setores de bares e restaurantes como estudo de caso, pois identificamos por meio das associações e secretarias municipais como os setores que mais sofrem com os efeitos da pandemia, por exemplo, os decretos com horários flexíveis ou permissões exclusivas para funcionamento por meio do delivery. Na Região Jaguaribana, muitos estabelecimentos não conseguem se adaptar ao contexto dos horários flexíveis, pois os clientes já possuem rotinas que não coincidem com os horários definidos pelo decreto. O projeto abrange também os APLs, proporcionando conexões entre APLs e empresários dos setores de bares e restaurantes, que gerem estímulos para a compra do pequeno produtor. Além disso, busca organizar coletivamente grupos de empresários para barganhar preços de produtos específicos com grandes empresas, por meio de compras coletivas. A proposta apresentada pretende fornecer suporte às feiras e festivais de gastronomias, que não estão podendo ocorrer de forma presencial. Dessa forma, o projeto estimula o desenvolvimento econômico local através da produtiva do Vale do Jaguaribe. A execução deste projeto busca também consolidar propostas de estímulo a economia local, que já foram iniciadas em alguns municípios jaguaribanos. Por exemplo, o município de Limoeiro do Norte/CE instituiu junto com Sebrae o Projeto “Compre da Nossa Gente”, no qual os supermercados divulgam e vendem os produtos locais (queijo, geleias, biscoitos, bolos, hortifrúti, saneantes, entre outros) e o Sebrae capacita os pequenos produtores (Agências Sebrae, 07 de abril de 2021). O objetivo geral desse projeto é estimular a geração de empregos, vendas e receitas dos micros e pequenos empresários. Portanto, entende-se que a proposta apresentada neste projeto extensionista está conectada com as demandas já impulsionadas pelo Sebrae e secretarias municipais de desenvolvimento econômico. Destaca-se neste projeto, a exigência de alunos dos cursos Técnico em Administração do IFCE, para propor e trabalhar na prática as técnicas de planejamento e modelos estratégicos de vendas online. Esse aluno será capaz de propor modelos que oportunizem as vendas online e diagnóstico das empresas. Espera-se que o aluno possa alcançar qualificação técnica necessária para prestar consultorias as empresas no futuro. Por outro lado, necessita-se de alunos dos cursos técnicos e superiores ligados à área de Tecnologia da Informação no IFCE, que possam trabalhar as funcionalidades modeladas em dois níveis, back-end e front-end. Esses níveis de desenvolvimento de software permitirão atingir os artefatos que vão tratar de todo funcionamento do software, bem como a interação e validação de experiência do usuário com o software proposto. Portanto, o projeto oportuniza a qualificação profissional dos alunos aplicando a cultura “aprendendo fazendo”, disseminada pela rede federal.
Justificativa
Atualmente, estamos vivenciando uma pandemia ocasionada por um novo vírus denominado de COVID-19 (acrônimo de Coronavirus Disease 19), que tem preocupado as autoridades mundiais e a população em geral, principalmente devido sua rápida disseminação e surgimento de mutações. No Brasil, o número de mortes chega a quase 341.000 pessoas, com aproximadamente 13.197.031 milhões de casos confirmados até o dia 07 de abril de 2021 (G1, 07 de abril de 2021). No Ceará, o número de mortes chega a quase 15.000 pessoas, com aproximadamente 1.656.237 milhões de casos confirmados até o dia 07 de abril de 2021 (IntegraSUS, 07 de abril de 2021). No atual contexto da pandemia da COVID-19, cidades estão sendo tomadas por pessoas infectadas por uma doença que toma proporções ainda maiores. Com o processo de vacinação lento, contabilizando apenas 10% da população brasileira que receberam a primeira dose (Estadão, 06 de abril de 2021), e os diversos casos de mutações que têm sido registrados no país, existem entendimentos que a melhor opção para frear a disseminação da doença é o distanciamento social parcial ou o isolamento social rígido (i.e., Lockdown). Esse último tipo de estratégia vem sendo recomendada pelas autoridades de saúde na maioria dos países, e adotada por diversos governantes no Brasil. Por outro lado, o isolamento social rígido tem acarretado em diversos problemas sociais e econômicos. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta uma taxa de desemprego acima de 14,5% e o fechamento de quase 1 milhão de empresas até o momento (UOL, 06 de abril 2021). Por meio da oferta de auxílios e créditos, os governos federal e estadual têm se mobilizado para minimizar os efeitos da crise gerada pela pandemia da COVID-19. Porém, essas ações não são suficientes, pois funcionam de forma paliativa para evitar um agravamento maior da crise. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou um estudo com todos os setores econômicos do país neste período de pandemia da COVID-19. O estudo aponta para os micros e pequenos empresários do comércio (39,4%) e serviços (37%) como os setores de maior impacto negativo econômico. Estima-se que, 99,8% dos negócios que não voltarão a abrir as portas depois da crise da covid-19 são de pequeno porte (EL PAÍS, 08 de abril de 2021). No Ceará, a região do Baixo Jaguaribe – Vale do Jaguaribe compreende 15 municípios com área territorial de 18.841 km2 e população estimada em 400 mil habitantes (IPECE, 2017). De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica do Ceará (IPECE), a maior fatia para geração de renda vem dos micros e pequenos empreendedores e dos APLs. O Vale do Jaguaribe é reconhecido como uma região forte nas atividades do agronegócio, serviços comerciais, produção local de leite, queijo e seus derivados, além da produção em APLs de couros, produtos alimentícios, artesanatos, entre outros. É uma região que recebe milhares de empresários que buscam realizar seus negócios na Chapada do Apodi, gerando fluxo econômico em diversos seguimentos da economia, como por exemplo, bares, restaurantes, hotéis, APLs, comércios, entre outros. Porém, com o início da pandemia em março de 2020, os comerciantes e produtores locais têm sido atingidos de forma severa diante das dificuldades de comercializar seus produtos, visto que estão fechados e desconectados da sociedade. Além disso, afeta diretamente o pequeno produtor, que normalmente abastece os comerciais locais e boa parte da população que procuram consumir de forma local para aquecer o pequeno comerciante, por exemplo, a agricultura familiar Por meio de conversas informais com o presidente da Associação de Bares e Restaurantes e secretários de desenvolvimento econômico da região, o problema tende a se agravar com os próximos meses. Destaca-se aqui, as dificuldades financeiras que muitos estão enfrentando para comprar insumos, pagar contas diárias, entre outras. Além disso, surgem as demissões que acarretam em desigualdades sociais enormes e outros problemas. Apesar das ofertas de créditos e auxílios financeiros, isto, não é suficiente para manter toda a infraestrutura já desenvolvida por muitos comerciantes. Por meio de contatos com comerciantes locais, identificamos que a principal dor e necessidade é como buscar meios de conseguir gerar receita de forma rápida para manter o comércio ativo. A ideia é que a partir da disponibilidade de recursos seja possível implementar novas formas de gestão e venda, possibilitando se manter no período de crise e prosperar com novos negócios, por fim, manter os empregos dos funcionários. Partindo dessa contextualização, a proposta deste projeto é investigar, modelar e implementar uma solução de software capaz de integrar os micros e pequenos empresários do Vale do Jaguaribe, possibilitando geração econômica com vendas e redução de custos com compras. O ecossistema empreendedor criado pelo projeto busca favorecer o aumento de receitas antecipadas, compras com preço justo do pequeno e médio produtor, compras coletivas por meio da união de pequenos comerciantes em parceria com os médios e grandes produtores, venda de vouchers antecipados que gerem descontos e fidelização dos clientes, conexão entre APLs e sociedade, e por fim, manutenção dos empregos, aumento no número de negócios e aquecimento da economia no período de pandemia. A ideia geral do projeto é propor uma feirinha virtual, onde seja possível explorar oportunidades diferentes de monetização antecipada, compras baratas e visibilidade do pequeno produtor local. A plataforma será um mecanismo de interligação entre os produtores e consumidores, permitindo união entre si para compras baratas, receita antecipada e valorização de compras da nossa gente (i.e., localmente). A rede federal é reconhecida por propor ações de extensão, pesquisa e ensino que venha a fortalecer a geração de emprego, projetos de P&D e qualificação profissional da comunidade externa. O IFCE Campus Tabuleiro do Norte já vem aplicando a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão. No ano passado, os professores e alunos desenvolveram uma ferramenta de gestão de dados para COVID-19 chamado Painel Covid-19 (www.covid19.ifce.edu.br). Este projeto contemplou resultados por meio do tripé de Ensino, Pesquisa e Extensão aos municípios cearenses, que não possuíam ferramentas de gestão dos dados da Covid-19, e agora utilizam gratuitamente uma solução gerada pelo uso do conhecimento prático dos alunos. Após realização de pesquisas para diagnosticar as melhores soluções e técnicas adequadas aos municípios, o IFCE produziu o Painel Covid-19 (registrado no INPI com número BR512020002528-5). Nesta proposta de projeto, buscamos prezar pelo princípio da indissociabilidade do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão. Os alunos devem utilizar os conceitos teóricos e práticos utilizados em sala de aula para aplicar na modelagem e desenvolvimento do software proposto. Esses alunos vão apreender sobre boas técnicas de programação, deploy em servidores remotos e testes e validações de software. Durante o desenvolvimento, torna-se necessário investigar técnicas, ferramentas e modelos de arquitetura de software, além de validar a melhor metodologia de vendas dentro da plataforma. Portanto, todo contexto envolve pesquisa e validação junto as empresas envolvidas. Por fim, o projeto visa obter resultados satisfatórios para gerar benefícios no processo de compras e vendas dos micros e pequenos empreendedores do Vale do Jaguaribe, logo utilizará dos recursos desenvolvidos com Tecnologias da Informação para desenvolvimento próprio. Este projeto idealiza a união entre empreendedores locais, visando gerar um ecossistema de inovação, motivação e estimulação à economia local. Os empreendedores poderão utilizar de diversas metodologias para incorporar o processo de aumento de produtividade e redução de custos. Para isso, precisam se alinhar coletivamente para proporcionar o ambiente saudável entre empresários. A proposta em questão buscar minimizar os impactos sociais com a oportunização de geração de renda e manutenção de empregos, além de fortalecer o comércio local, diminuir as desigualdades existentes e construir uma sociedade mais coletiva pelo comum.
Público Alvo
Micro e Pequenos Empreendedores; Microempreendedores Individuais
Objetivo Geral
Este projeto visa desenvolver um sistema de software capaz de conectar os consumidores e comerciantes locais, proporcionando geração e ampliação das suas receitas com vendas e redução de custos com compras, consequentemente, produzir melhorias na manutenção e no aumento da oferta de empregos. O sistema a ser desenvolvido funcionará como uma feirinha online ofertando produtos e promoções no Vale do Jaguaribe. A ideia do sistema é fornecer diferentes tipos de estratégias para compra e venda, por exemplo, (1) oferecendo vouchers para compras antecipadas com descontos, possibilitando a loja receber antecipadamente e o cliente ganhar desconto em compras futuras; (2) fornecendo um ambiente de conexão virtual entre empresas locais, proporcionando a realização de compras em grandes quantidades e preços baixos das grandes empresas; (3) oferecendo compras e vendas de Arranjos Produtivos Locais (APL) que comercializam seus produtos na região; (4) compra convertida em benefícios, por exemplo, a cada R$ 100 em compras, um determinado percentual é convertido para doação as entidades carentes da região. Portanto, o projeto “Feirinha Online da Nossa Gente” simula o funcionamento das lojas físicas de forma remota com ofertas, compras coletivas e vendas de produtos. Isto tende a trazer diversos benefícios positivos para as empresas como, geração de receitas, manutenção dos empregados, articulação com o setor produtivo local e regional, por fim, buscar proporcionar independência econômica na pandemia.
Objetivo Específico
Para alcançar os resultados deste projeto, pretende-se de forma específica: • Investigar as características das empresas envolvidas no projeto na fase de ideação; • Consolidar o diagnóstico das empresas levantado durante o brainstorming de problemas; • Definir formas de fidelização entre clientes e empresas; • Modelar, definir e validar – os requisitos, a problemática e as metodologias de compra/venda juntamente com as empresas; • Estudar e definir – a arquitetura, técnicas e tecnologias de softwares que serão utilizadas; • Implementação de software e integração com os dados das empresas; • Validação dos artefatos produzidos em ambiente de produção real para compras e vendas;
Metodologia
Este projeto deseja atender a qualificação dos alunos do IFCE, bem como estimular à geração econômica dos micros e pequenos empresários do Vale do Jaguaribe que sofrem com a pandemia da COVID-19. Para isso, pretende-se criar um ecossistema inovador e criativo entre os stakeholders (i.e., partes interessadas), visando despertar a capacidade técnica para diagnosticar a problemática e propor soluções inovadoras de forma coletiva e colaborativa. Portanto, a metodologia de trabalho a ser seguida é baseada na abordagem Desing Thinking. Nessa abordagem, os stakeholders são colocados como ponto central do início ao fim do desenvolvimento, e não apenas como consumidores finais. A ideia geral da abordagem é mapear todos os processos que envolvem os indivíduos envolvidos no problema (focada no ser humano), no intuito de obter a solução ideal a partir das reais necessidades. O grau de profundidade da exploração desta abordagem gera soluções inovadoras para os negócios. As seguintes fases serão seguidas para que os objetivos do trabalho sejam alcançados: • Imersão: Esta etapa consiste em realização de pesquisas desk e exploratória para familiarização com o problema. Além de buscar as características do problema com profissionais e revisões bibliográficas, identificando todas as oportunidades da inovação. Por meio de reuniões com todos os envolvidos (micros e pequenos empresários), pretende-se buscar a melhor solução, logo para isso, é preciso mergulhar em todos os pontos que fazem parte da problemática. De forma preliminar, vamos delimitar os limites do projeto e o escopo da solução que será desenvolvida, a partir disso realizar pesquisas e levantamento de dados básicos que possam embasar a problemática. Por outro lado, visando uma imersão mais profunda, vamos realizar momentos que oportunizem analisar todos os pontos levantados da problemática, visando ajustar os pontos de partidas e as modelagens necessárias para resolver a problemática. A imersão trará um diagnóstico mais detalhado da problemática a ser explorada e proporcionará a geração de insights para construir a solução inovadora. O problema da imersão é compreender o problema de forma mais empática, tentando compreender a percepção de todos os envolvidos e criando empatia com o problema. • Análise e Síntese: Após entender toda a problemática construída na fase de imersão, por meio de pesquisas e levantamentos com as empresas envolvidas, é hora de realizar reflexões embasadas nos dados reais obtidos das pesquisas desk e exploratória. Para facilitar a consulta e manuseio, essas pesquisas serão organizadas em forma de cartões post-it. Além disso, pretende-se desenvolver mapas conceituais para simplificar e organizar visualmente os dados complexos e distribuí-los em níveis. De posse dos artefatos gráficos construídos, vamos encontrar padrões nas problemáticas e nos insights gerados. A partir disso, organizar as personas e os problemas envolvidos que geram as necessidades reais. A análise e síntese constituem a etapa de entendimento da problemática, e a partir das possibilidades de negócios identificadas, pode-se construir todo o planejamento da solução a ser desenvolvida. Nesta etapa serão definidos os sprints que utilizaremos para validar cada etapa do plano para alcançar a solução, desde a concepção, prototipagem e implementação em ambiente real com testes e validações dos artefatos produzidos. • Ideação: É a fase de realização de brainstorms sobre os problemas a serem resolvidos, buscando gerar soluções para elaboração da aplicação proposta. Nesta etapa, vamos abrir espaço para que todos envolvidos no projeto possam sugerir propostas de intervenção e apresentar seus insights. Pretende-se realizar os brainstorms com a equipe do projeto nos momentos iniciais do projeto ou quando novas necessidades precisarem de inclusões ou alterações. A cada fim de um Sprint relacionada ao escopo do projeto, haverá um brainstorm para validação da etapa de planejamento e sugestão de melhorias, sempre respeitando o tempo e escopo do projeto. • Prototipação e testes: Durante esta etapa será desenvolvido o Mínimo Produto Viável (MVP), do inglês minimum viable product. O MVP é uma estratégia para validar todas as etapas construídas durante a execução da abordagem de Design Thinking. Todas as funcionalidades e processos propostos na fase de ideação serão construídos (fase de prototipação) de acordo com o escopo e planejamento do projeto definidos em fases anteriores. A partir de testes com esforços reduzidos, na fase de prototipação, ao final de cada Sprint também serão validadas as funcionalidades propostas por meio de testes de usuário e unitários. • Implementação: Testes em ambientes reais serão aplicados buscando verificar a eficácia das funcionalidades implementadas em ambiente real. Nesta fase, utilizaremos a infraestrutura física e lógica do IFCE para propor os serviços da solução proposta aos usuários finais. Após testes e validações, a solução será compartilhada e colocada em prática. Por fim, pretende-se escrever os relatórios finais do projeto, bem como posteriormente analisar os resultados gerados da proposta e da metodologia por meio de artigos científicos a serem submetidos à congressos e/ou periódicos.