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Campus:
CAMPUS FORTALEZA
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Empreender: sustentabilidade em forma de mandala
Área Temática:
Meio Ambiente
Linha de Extensão:
Empreendedorismo
Data de Início:
01/03/2022
Previsão de Fim:
01/03/2023
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
10
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
30
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
Edital Mulheres Integradas-PRPI/PROEXT/PROEN
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Maranguape
Formas de Avaliação:
Questionário
Participação
Frequência
Formas de Divulgação:
Folder
Redes sociais
E-mail
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Andrea Pereira Cysne
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Adeildo Cabral da Silva IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 09/03/2022 01/03/2023
Andrea Pereira Cysne IFCE Coordenador Docente IFCE Não 3 01/03/2022 01/03/2023
Davi Teixeira Pinheiro IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 03/03/2022 01/03/2023
George Emerson Pereira Farias IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 03/03/2022 01/03/2023
Jefferson Fernandes Nobre IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 01/03/2022 01/03/2023
Marta Alves da Silva IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 1 01/03/2022 01/03/2023
Najila Rejanne Alencar Juliao Cabral IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 01/03/2022 01/03/2023
Rebeca de Abreu Moreira IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 01/03/2022 01/03/2023
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
IFCE Maranguape Não
IPLANFOR Não
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 3.000,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
As mulheres normalmente realizam trabalho nos lares, mas não tem reconhecimento econômico nem social. No entanto, as mulheres apresentam diversas habilidades e competência para conduzir um processo de desenvolvimento humano sustentável, pois elas se preocupam e contribuem para a preservação da biodiversidade de uma terra, por meio da seleção de espécies de sementes e preservando a cultura dos seus quintais. Por acreditar nesse potencial da mulher, este projeto pretende beneficiar 30 mulheres da Comunidade Villares da Serra, dentro do Projeto Casa Maranguape, no município de Maranguape-CE, fomentando o empreendedorismo por intermédio da capacitação técnica e gerencial com foco na utilização das práticas comunitárias de segurança alimentar e da agricultura urbana sustentável, por meio da implantação de uma horta mandala, utilizando a Tecnologia Social PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável), proposta por SEBRAE (2009). A execução da mandala será realizada em regime de mutirão, com a necessária participação da comunidade. A realização deste Projeto, pode auxiliar e fortalecer o processo compatível ao desempenho de capacidade empreendedora para uma cooperação de mulheres dentro da própria comunidade e, também, com reflexo no seu bem-estar, com aderência e territorialização de distintas metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Justificativa
O sistema de horta mandala é utilizado em vários projetos, incluindo o Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS), fomentado por diversos órgãos, e apoiado pelo SEBRAE e parceiros. Foi desenvolvido pela EMBRAPA e em Caruaru o sistema foi base para o projeto “Mulher que Faz: Visibilidade e Trabalho Feminino” (ARAÚJO et al, 2021), que recebeu menção honrosa da ONU Mulheres Brasil (2020), na categoria mulheres agricultoras em razão do concurso “Inovar para mudar: a autonomia das mulheres rurais e sua contribuição para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar”. Na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, integram os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) o de número 2, que trata de “acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição”. O IPEA (2018) alinhou as metas internacionais às demandas brasileiras, criando uma nova meta no item 2.5, totalizando 9 metas neste ODS 2. O projeto “Empreender: sustentabilidade em forma de mandala” tem aderência com as metas 2.1, 2.2 e em especial à 2.3, que dispõe sobre “dobrar produtividade agrícola e a renda de pequenos produtores de alimentos, particularmente de mulheres”. Essas metas do ODS 2 também relacionam-se à meta 12.8 (garantir informação e conscientização sobre desenvolvimento sustentável) do ODS 12. Integram os ODS, também, o de número 5, que versa sobre “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”. O IPEA (2018) alinhou as metas internacionais às demandas brasileiras, criando duas novas metas no item 5.d, totalizando 11 metas nacionais relacionadas ao ODS 5. Este projeto tem aderência com a meta 5.1, identificada como finalística por IPEA (2018), com reconhecida relação com as metas 10.3 (garantir a igualdade de oportunidades) e 16.b (promover e fazer cumprir leis e políticas não discriminatórias para o desenvolvimento sustentável), respectivamente dos ODS 10 e 16. A realização deste Projeto, ora em questão, pode auxiliar e fortalecer o processo compatível ao desempenho de capacidade empreendedora para uma cooperação de mulheres dentro da própria comunidade e, também, com reflexo no seu bem-estar, com aderência e territorialização de distintas metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Público Alvo
Mulheres moradoras da comunidade Villares da Serra, dentro do Projeto Casa Maranguape, no município de Maranguape-CE.
Objetivo Geral
Fomentar o empreendedorismo por intermédio da capacitação técnica e gerencial com foco na utilização das práticas comunitárias de segurança alimentar e da agricultura urbana, por meio da implantação de uma horta mandala na Comunidade Villares da Serra, no município de Maranguape-Ce, para viabilizar a visão empreendedora de mulheres com vistas a viabilizar a produção sustentável de alguns tipos de culturas, com baixo custo operacional e econômico, com o propósito de fornecer a comunidade o instrumental teórico e prático para produção de hortaliças, legumes, ervas medicinais e outros.
Objetivo Específico
Realizar capacitações técnicas e gerenciais, com possibilidade de ocorrer de modo remoto ou presencial (na casa da associação, ver figura 3); Executar a horta mandala, com a participação da comunidade em regime de mutirão.
Metodologia
As capacitações técnicas e gerenciais, com possibilidade de ocorrer de modo remoto ou presencial (na casa da associação, ver figura 3); e a segunda a execução da horta mandala, com a participação da comunidade em regime de mutirão.  Etapa I As capacitações ocorrerão em formato de oficina e serão realizadas por especialistas nas respectivas áreas de conhecimento e contemplará os seguintes temas:  Capacitação 1 - Segurança alimentar e nutricional e saúde preventiva (ervas medicinas/fitoterápicos) - (12 h/a, para 30 mulheres);  Capacitação 2 - Agricultura Urbana (12 h/a, para 30 mulheres).  Capacitação 3 - Plano de negócios com prestação de contas (12 h/a, para 30 mulheres); A Capacitação 1 tem como objetivo informar as mulheres sobre quais as plantas são possíveis de serem cultivadas nesse tipo de agricultura, quais os benefícios medicinais de cada uma das plantas e suas características. A Capacitação 2 tem como objetivo informar a comunidade sobre as práticas saudáveis de cultivo, a qualidade dos alimentos produzidos, o impacto no entorno da comunidade, a destinação correta dos resíduos e demais aspectos da produção agroecológica, da gestão ambiental e sustentabilidade econômica. A Capacitação 3 prevê a Elaboração do Plano de Negócio, contendo informações sobre o perfil da comunidade (nome, endereço completo, 30 mulheres, renda, dentre outros); sobre a infraestrutura disponibilizada para o plantio (identificando tamanho do terreno; disponibilidade de água e energia; quanto à existência de algum plantio e o que é produzido, etc..). E ainda terá informações para subsidiar a análise da viabilidade econômica do Plano de Negócio, para esta atividade. Prevê-se uma capacitação com aulas teóricas e práticas (se possível, caso haja viabilidade, considerando os protocolos de segurança que o período de pandemia exige) abordando temas sobre cultivo de hortas e plantio, assim como conhecimentos específicos sobre técnicas de produção, comercialização, agregação de valores aos produtos e boas práticas na manipulação de alimentos orgânicos.  Etapa II Para a execução da horta mandala, utilizou-se a “Cartilha Passo a Passo” (SEBRAE, 2009) produzida para facilitar a aprendizagem da implantação de unidades com as hortas circulares da Tecnologia Social PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável). Trata-se de uma alternativa de trabalho e renda para a agricultura familiar. Pode ser usada por todo produtor rural que queira melhorar a qualidade da produção. Isso porque possibilita o cultivo de alimentos mais saudáveis. Tanto para o consumo próprio quanto para a comercialização (SEBRAE, 2009).