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Campus:
CAMPUS CANINDE
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
FIT-Libras: Proposta Lúdica-Esportiva de Ensino de Libras como L2
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Acessibilidade
Data de Início:
01/07/2022
Previsão de Fim:
30/12/2022
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
45
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
1000
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
Edital 01/2022 - Seleção de bolsistas de extensão para os programas/núcleos e projetos institucionais
Programa Institucional
NAPNEs
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Canindé
Formas de Avaliação:
Pesquisa de Satisfação
Formas de Divulgação:
Site institucional
Redes sociais
E-mail
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Dina Santana de Sousa
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Amanda Larissa Castelo Barbosa IFCE Integrante Discente IFCE Não 12 01/07/2022 30/12/2022
Antonia Jamily de Sousa Rodrigues IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 01/07/2022 30/12/2022
Antonia Larissa Costa Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 12 01/07/2022 30/12/2022
Dina Santana de Sousa IFCE Coordenador Docente IFCE Não 12 01/07/2022 30/12/2022
Jose Francisco Gomes Costa IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 4 01/07/2022 30/12/2022
Maria Elizangela dos Santos Augusto IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 4 01/07/2022 30/12/2022
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 400,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) de Canindé se insere na realida do Sertão do Ceará como grupo de estudos, pesquisas, políticas institucionais, discussões e ações. É sabido que a instituição em Canindé dialoga com estudantes com deficência desde sua gênese, seja na forma de eventos e falas como na forma de acolhimento de matriculados. A instituição sabe que a Inclusão e a Acessibilidade representam grandes desafios para o cenário educacional e fica muito evidente em seus documentos: Plano de Desenvolvimento Instucional (PDI), Plano de Permanência e Êxito (PPE) e outros. Considerada a miríade de lacunas na pauta da Educação Inclusiva, Especial e/ou Bilíngue no campus de Canindé e nos demais, é muito palpável a necessidade de uma caminhada paulatina de resoluções. Cada situação precisa ser pensada a um momento e de uma forma. Para a questão da língua de sinais e da comunidade surda, por exemplo, o núcleo pretende uma série de oficinas de libras para estudantes de Educação Física. Isso está em pauta como ação especialmente porque atualmente o curso conta com discentes surdas, mas também porque a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (Lei N° 9.394/96), em recente reformulação, traz a Educação Bilíngue como modalidade de ensino. Assim sendo, a proposta pensada é uma forma de estabelecer interação entre discentes surdos e ouvintes, mas também alimenta uma demanda social de formação e até mercadológica, a partir do entendimento da necessidade de força de trabalho bilíngue na Educação de Canindé. As oficinas podem acontecer coadunadas a palestras e outros momentos formativos no campus e podem também fazer uso de espaços externos. Em suma, o projeto, bem como as demais ações do NAPNE, se coloca em prol das minorias para aplacar a situação de desinformação sobre a Pessoa com Deficiência vista no País e na Educação.
Justificativa
O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz dados que apontam aproximadamente sete mil pessoas com alguma deficiência no município de Canindé. Aliada a isso, encontra-se uma quantidade significativa de escolas que atendem público com deficiência. O próprio IFCE, na região, conta com vários estudantes com alguma deficiência, mas a cidade também conta com o Centro de Educação de Jovens e Adultos Frei José Ademir de Almeida (com uma contagem de mais de 800 alunos). Além destas instituições, outras também atuam com surdos, cegos e outras tipificações de deficiências. Há também instituições como a APAE na cidade. Considerando todos estes quantitativos, é importante preparar estudantes dos cursos de licenciatura na Língua de Sinais, sobretudo os estudantes que tenham contato direto com outros estudantes (que sejam surdos).
Público Alvo
Professores e outros profissionais.
Objetivo Geral
Ensinar mais profundamente libras para estudantes de Educação Física do campus Canindé.
Objetivo Específico
Usar jogos e outras intervenções lúdicas na formação bilíngue de estudantes de Educação Física e gerar vídeos abertos destas intervenções.
Metodologia
1. Planejamento: O projeto concebido pelo NAPNE se chama "FIT-Libras" e pretende utilizar brincadeiras e exercícios físicos no ensino de língua de sinais como segunda língua. A intenção do projeto é dar assistência comunicacional a uma turma de estudantes do curso de licenciatura em Educação Física do campus de Canindé. Pensando a presença de discentes surdos na realidade do curso, essas formações podem ser realizadas para atenuar, ou mesmo eliminar, uma barreira de comunicação entre surdos e ouvintes. A ideia é selecionar jogos comuns da cultura do município e adaptá-los para um uso no ensino de línguas com uma abordagem comunicacional, como a incitada pela estudiosa brasileira Audrei Gesser. Pensa-se a realização inicial de dez encontros, tendo uma brincadeira em cada um com um tema da libras. 2. Execução: A execução do projeto se dará por meio do trabalho de bolsista, com a supervisão de docente e com o apoio pedagógico e administrativos de técnicos. Semanalmente, será selecionada uma brincadeira e uma temática da língua de sinais. Um plano de aula será montado e esse plano será executado com um grupo fixo de estudantes. Esse grupo fixo pode ser captado por meio de formulário de inscriação. Por exemplo: na primeira semana, a amarelinha pode ser escolhida e a temática pode ser os números. Assim, os alunos podem pular as casas fazendo a contagem em língua de sinais. As formas das casas e as regras do jogo podem ser explicadas em língua de sinais também, trazendo um entendimento sobre classificadores e verbos. 3. Monitoramento: O monitoramento da proposta pode acontecer por meio de registros de texto, vídeo e imagem. Avaliações práticas ou teóricas podem ser pensadas para os estudantes e pode ser solicitada a produção de certificado de participação para os inscritos. Ao fim, uma pesquisa de satisfação pode ser passada para os inscritos. 4. Avaliação: A avaliação do projeto será feita por meio de autoavaliação e da pesquisa de satisfação supracitada. 5. Etapas: Escrita do projeto, escolha de dez brincadeiras e dez temas da língua de sinais, montagem dos planos de aula, seleção de inscritos, organização dos espaços das oficinas, execução e filmagem das oficinas, outros processos e necessidades.