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Campus:
CAMPUS TAUA
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Cultivo residencial sustentável para a produção de hortaliças em casa: da orientação à produtividade
Área Temática:
Meio Ambiente
Linha de Extensão:
Questões Ambientais
Data de Início:
10/11/2024
Previsão de Fim:
01/10/2025
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
30
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
Nenhum
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Aiuaba
Arneiroz
Quiterianópolis
Tauá
Formas de Avaliação:
Participação
Questionário
Relatório
Frequência
Pesquisa de Satisfação
Seminário
Trabalho em grupo
Debate
Trabalhos Escritos
Reunião
Formas de Divulgação:
Áudio
E-mail
Folder
Redes sociais
Convite
Articulações institucionais
Site institucional
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Willame de Araujo Cavalcante
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Anahi Geovana Alves Rodrigues Gonçalves IFCE Integrante Discente IFCE Não 8 18/03/2025 01/10/2025
Deyse Vitória Pedrosa dos Santos IFCE Integrante Discente IFCE Não 8 10/11/2024 14/02/2025
Joara Ellen Ferreira da Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 8 18/03/2025 01/10/2025
Larissa Paulo Farias IFCE Integrante Discente IFCE Não 8 18/03/2025 01/10/2025
Nycolle Noronha de Oliveira IFCE Integrante Discente IFCE Não 8 10/11/2024 14/02/2025
Pâmela Gomes Loiola IFCE Integrante Discente IFCE Não 8 10/11/2024 14/02/2025
Sarah Allane Sousa Oliveira IFCE Integrante Discente IFCE Não 8 10/11/2024 14/02/2025
Vivian Maria Fernandes de Sousa IFCE Integrante Discente IFCE Não 10 10/11/2024 01/10/2025
Willame de Araujo Cavalcante IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 10/11/2024 24/06/2024
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
EEEP Monsenhor Odorico de Andrade Não
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Material de Consumo 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Encargos Patronais 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
Esta proposta de projeto de extensão é uma inciativa desenhada por mulheres (integrantes discentes apenas mulheres) que pretende iniciar a orientação da população sobre a produção sustentável de hortaliças em prédios urbanos que dispõe de pequeno ou pouco espaço (chamado de cultivo residencial sustentável – CRS). A produção de alimentos em casa traz benefícios socioambientais, como: a geração e o consumo de alimentos saldáveis, a redução da pressão sobre áreas agricultáveis, a instrumentalização didática para a educação infantil e o caráter terapêutico. Além disso, a reutilização de materiais recicláveis como paletes e garrafas PET (Polietileno tereftalato) para a construção de sistemas de produção residencial, alinha-se às estratégias de uso moderado dos recursos naturais. Portanto, a produção de alimentos em casa, por meio do CRS, oferecerá à população o livre acesso a alimentos frescos e saudáveis, reduzindo a necessidade de transporte, o contado com pesticidas e o uso de embalagens. A agricultura baseada na proposta do CRS pode desempenhar um papel expressivo na conscientização ambiental, incentivando práticas mais sustentáveis para o consumo diários de hortaliças.
Justificativa
Atualmente, o avanço do setor agrícola para a atender a demanda de alimentos tem ocasionado intensos processos de degradação dos recursos naturais. Por outro lado, o reconhecimento deste atual panorama ambiental impulsiona o desenvolvimento de ações mitigadoras capazes de melhorar a interação homem natureza, principalmente em grandes centros urbanos (ZHOU et al., 2024). Ou seja, a população está cada vez mais ciente dos riscos de contaminação por pesticidas em alimentos, optando por produtos de origem sustentável e livres de agrotóxicos. Este cenário tem estimulado práticas de produção de gêneros agrícolas em centros urbanos, casas, praças e escolas em pequenas cidades (chamados de espaços produtivos) (CARNEIRO et al., 2013). A produção de hortaliças leva destaque quando o assunto é a produção sustentável em espaços produtivos. A agricultura urbana em espaços produtivos é destacada por diversas estratégias de produção que dispensam o uso de solos naturais, como: os quintais produtivos, hortas escolares, hortas verticais e outros (CARNEIRO et al., 2013; SILVA et al., 2020). Além disso, a maioria destas estruturas de produção em pequenos espaços residenciais são construídas com materiais recicláveis e abastecidas com insumos oriundos de processo de compostagem (SILVA et al., 2020), adequando-se aos princípios da sustentabilidade. A horta vertical, por exemplo, se destaca pela praticidade de operação, pelo atendimento ao consumo residencial, pela harmonização de pares, pela reutilização de materiais recicláveis e pelo apelo terapêutico. Porém, o design tradicional dos modelos de produção verticais oferece menor ergometria para os operadores. Além disso, a falta de mobilidade desse tipo de sistema produtivo dificulta o aproveitamento da luminosidade natural nas diferentes estações do ano. Portanto, faz-se necessário o desenvolvimento de sistemas de produção residencial com melhor ergometria e maior aproveitamento luminoso sem perder as propostas de estética e de sustentabilidade.
Público Alvo
Este projeto está inteiramente voltado para atividade de bairro e em escolas de ensino fundamental, beneficiando as gerações mais atuais e as mais antigas de forma direta.
Objetivo Geral
Desenvolver ações didáticas de orientações sobre o consumo sustentável de hortaliças produzidas em casa e difundir um instrumento móvel para a produção de hortaliças em unidades residenciais com materiais recicláveis integralmente adaptados às diferentes realidades urbanas.
Objetivo Específico
• Produzir diferentes hortaliças em diferentes modelos de produção e construir uma cartilha interativa para a população; • Difundir os resultados a nível regional em eventos, oficinas e palestras. • Realizar oficinas de construção de módulos para o cultivo residenciais sustentáveis. • Realizar orientações em escolas e em centros comunitários da região.
Metodologia
A) Este projeto de extensão será realizado no IFCE campus Tauá sob quatro frentes de atuação totalmente conduzidas por discentes mulheres. 1. Campanhas de coletas de materiais para a construção dos modelos de CRS; 2. Mobilização estudantil dos discentes para a construção dos modelos (eventos); 3. Operação dos módulos com a avaliação dos critérios cultura por modelo; 4. Expansão dos resultados e doação de módulos para outras escolas como ferramenta de educação ambiental, utilizando instrumentos de disseminação, como: palestras, distribuição de materiais digitais e oficinas. 5. Disseminação dos resultados para a população em geral como instrumento de rodas de conversas em centros comunitários. B) Montagem dos módulos de produtividade O módulo CRS será construído em pares de paletes recicláveis (94 x 94 cm) dispostos em posição de 45º de união (Figura 1 e imagens dos anexos). As garrafas PET adquiridas por meio de campanhas entre os alunos serão separadas em tamanhos iguais, furadas na base horizontal e cortadas em formatos quadrangulares e circulares na abertura superior. Em seguida, as garrafas serão anexadas às duas faces do módulo de paletes nos espaçamentos que possibilitem a disposição de quatro fileiras (vista na vertical) de três garrafas (vista na horizontal) (Figura 2 em anexos). Cada face terá 12 garrafas, totalizando 24 garrafas para cada módulo de CRS (Imagens nos anexos). A fixação das garrafas será feita com as sobras dos cortes do topo das garrafas previamente seccionados em fios (como fitas para a amarração). Uma equipe de mulheres será criada para atuarem como extensionistas na construção dos módulos. Serão construídos dois módulos de CRS para cada cultura descrita na Figura 2 em anexos. O substrato utilizado para o abastecimento das garrafas com as culturas será esterco curtido e biocomposto gerado por meio da compostagem de esterco e restos de alimentos. As regas serão feitas manualmente de acordo com a necessidade da cultura. C) Estratégias de operação e monitoramento do potencial de produção Cada cultura terá um módulo mantido sob mobilidade e um módulo mantido fixo, ambos expostos à iluminação natural. Ambos os pares de módulos serão analisados de forma comparativa para analisar a taxa de crescimento de cada cultura ao longo do período de produção em batelada. A produtividade será mensurada por meio do peso médio das plantas em condição úmida e seca. A produção em batelada consistirá no plantio de 1/3 de cada face do módulo de CRS a cada 5 ou 7 dias. Esta estratégia de produção em batelada baseia-se na demanda do consumo diário de uma família. Dessa forma, o consumo não será unitário, mas dividido no intervalo de consumo em função do tempo de produção da cultura. Por fim, os dados adquiridos serão utilizados para dimensionar a quantidade de módulos em função do tempo de cultivo da cultura e o consumo diário. D) Disseminação dos resultados Serão doados um módulo para as principais escolas de ensino básico da região. Cada doação será acompanhada com a entrega do material didático de operação e uma oficina de operação como ação de extensão. O acompanhamento dos módulos doados servirá para a disseminação de projetos de educação ambiental. Além disso, uma página no Instagram será criada para a divulgação da pesquisa, estimulando a absorção do CRS pela população em geral. Será, também, realizado palestras e rodas de conversa em centros comunitários dos bairros de Tauá.