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Campus:
CAMPUS JUAZEIRO DO NORTE
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
LongeVIDAde: promoção da atividade física, saúde e qualidade de vida de idosos
Área Temática:
Saúde
Linha de Extensão:
Promoção da Saúde
Data de Início:
18/09/2023
Previsão de Fim:
15/12/2024
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
20
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
Nenhum
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Juazeiro do Norte
Formas de Avaliação:
Testes Subjetivos
Frequência
Questionário
Participação
Formas de Divulgação:
Articulações institucionais
Redes sociais
Cartaz
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Deborah Santana Pereira
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Deborah Santana Pereira IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 18/09/2023 15/12/2024
Erlanda Pereira Lourenço Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 18/09/2023 15/12/2024
Giliard Lacerda Costa IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 18/09/2023 15/12/2024
Kelly Vitoria Gomes da Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 18/09/2023 15/12/2024
Regilania Mariano Gualberto IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 18/09/2023 15/12/2024
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Material de Consumo 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Encargos Patronais 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O envelhecimento populacional tem sido evidenciado nos últimos anos. Tal fato se dá por causa da redução das taxas de natalidade e do aumento na expectativa de vida da população (GUEDEA et. al., 2005; VAREJAO, et al., 2007; IBGE, 2010a). Segundo as projeções estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 1950 e 2025, a população de idosos no Brasil crescerá 16 vezes contra 5 vezes da população total, colocando-o como a sexta maior população de idosos do mundo (BRASIL, 2002). Desse modo, torna-se necessária a criação de ambientes favoráveis ao envelhecimento ativo, que deve promover a manutenção da autonomia, independência e qualidade de vida, garantindo condições de respeito, dignidade, cultura e interação social positiva. Para que haja garantia de tais oportunidades aos idosos é importante que estejam envolvidos nesse processo os diversos serviços de atenção ao idoso (GONZÁLEZ; BARRETO; CASTAÑEDA, 2012; ARAÚJO et al., 2018). No cenário de promoção da saúde, destaca-se também a Qualidade de Vida (QV), que se refere à manutenção da saúde em um alto nível, nos aspectos físicos, espirituais, psíquicos e sociais (OMS, 1991), e abrange a percepção sobre posição na vida, nível de dependência, contexto cultural e sistema de valores (WHOQOL, 1995). A qualidade de vida no idoso tem sido bastante estudada, pois ao se deparar com o aumento da expectativa de vida, nota-se que não adianta apenas proporcionar ao indivíduo uma longevidade, mas garantir meios para que ele passe esses anos de maneira satisfatória. Dessa forma, almeja-se não somente uma existência longa, mas uma vida associada à autonomia, suporte social, bem-estar, amor e felicidade. Há um reconhecimento por parte do governo, acerca do papel importante de determinadas práticas na melhoria das condições de saúde da população. A Política Nacional de Promoção da Saúde propõe ações integrais e intersetoriais, enfatizando, desde a alimentação, tabagismo, acidentes e violência, a promoção de atividades físicas/práticas corporais, traçando metas prioritárias e específicas (BRASIL, 2010). São inegáveis os efeitos positivos das práticas corporais e atividades físicas em médio e longo prazo nas pessoas idosas, a exemplo da preservação e manutenção da capacidade funcional (PEREIRA et al., 2012), aumento dos níveis de força e flexibilidade (ANJOS et al., 2012), elevação da autoestima e baixa ocorrência de sintomas depressivos (MEURER et al., 2012) e melhoria do sistema nervoso, incluindo funções cognitivas, estruturas e funções musculares e cardiovasculares, mobilidade e equilíbrio (SCIANNI et al., 2019). Todavia, ainda é baixa a frequência das pessoas que atendem às recomendações exigidas para serem consideradas suficientemente ativas na terceira idade (SALLIS et al., 2016). Considerada uma pandemia (KOHL, 2012), a Inatividade Física influencia muitas condições adversas à saúde, como o baixo nível de capacidade funcional, e é também um potencial fator de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) (LEE et al., 2012), que acometem consideravelmente os idosos, além de ser a principal causa de morte no Brasil e no mundo (SCHMIDT, et al., 2011). Diante da complexidade do tema, os estudos, indicadores e instrumentos de viável aplicabilidade tornam-se ferramentas essenciais para a prática dos profissionais de saúde que atuam com o público idoso. A partir de determinada análise da situação de saúde e qualidade de vida, pode-se estabelecer o perfil de uma população específica, e traçar metas de intervenção apropriadas, de acordo com suas necessidades, visando a Promoção da Saúde e Qualidade de vida das comunidades.
Justificativa
Ao longo do processo de envelhecimento, alguns idosos apresentam baixos níveis de qualidade de vida e baixa capacidade funcional (PEREIRA et al., 2012). Além disso, muitos têm sofrido vários transtornos físicos e psicológicos, tais como a síndrome metabólica, que inclui hiperglicemia, dislipidemias, pressão arterial limítrofe, e obesidade (SILVA, et al., 2012), osteoporose (SANTOS et al., 2012), ansiedade, depressão e síndromes demenciais (HARTMANN JÚNIOR, et al., 2012; MINGHELLI et al., 2013), entre outras. Diante de tais fatos, cresce a procura pelo envelhecimento saudável, em que há a predominância do bem-estar e a ausência do adoecimento não natural. Os resultados apresentados por Deponti e Acosta (2012), mostram que, para os idosos estudados, obter um envelhecimento saudável, implica em um equilíbrio e combinação entre múltiplos fatores, de ordem biológica, psicológica e social. A prática de atividade física é um importante meio de promoção da saúde e qualidade de vida em diversas populações. São evidenciados diversos benefícios de sua prática na saúde de pessoas idosas em geral. O desenvolvimento de projetos e iniciativas que promovam a prática de atividades físicas em idosos, além das atividades culturais e lazer ativo, tornam-se importantes estímulos à promoção da saúde e bem-estar, além da superação da vulnerabilidade do sujeito e social. Além disso, os resultados oriundos dessas intervenções podem auxiliar na construção de conhecimento e produção científica de caráter multiprofissional na saúde.
Público Alvo
Pessoas com idade igual ou superior a 60a anos, residentes na cidade de Juazeiro do Norte. Mínimo de 20 e máximo de 100.
Objetivo Geral
Propiciar vivências de práticas corporais e de atividades físicas para a promoção da saúde e qualidade de vida de idosos.
Objetivo Específico
* Identificar o perfil dos idosos participantes quanto aos aspectos sociodemográficos, e de saúde física e funcional * Planejar e executar um programa de atividades físicas e lúdicas voltado para a promoção da saúde e bem estar. * Vivenciar diversas práticas corporais que visem o lazer ativo e a promoção da saúde física e mental.
Metodologia
1. Avaliação Física e Funcional: Questionários, medidas antropométricas e testes de aptidão física. 2. Ações de Educação em Saúde: Palestras e atividades com metodologias ativas de aprendizagem para informação, empoderamento e estímulo ao autocuidado em saúde da pessoa idosa. 3. Execução de um programa de prática de atividades físicas e lúdicas, com direção para o desenvolvimento dos componentes da aptidão física relacionados à saúde: ginástica, danças, alongamento, mobilidade, hidroginástica, jogos, caminhadas, atividades manuais e atividades artísticas. 4. Viviências de diversas práticas corporais: dinâmicas de grupo, atividades na natureza e/ou práticas integrativas. O planejamento e divulgação do projeto se dará a partir do diálogo entre os estudantes participantes e o instituto parceiro em que s idosos participantes fazem parte. O acompanhamento e avaliação do projeto se dará pela participação, frequência, testes subjetivos e questionário avaliativo de todas os participantes.