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Campus:
CAMPUS UBAJARA
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Oasi: Observatório Ambiental da Serra da Ibiapaba
Área Temática:
Meio Ambiente
Linha de Extensão:
Questões Ambientais
Data de Início:
20/09/2023
Previsão de Fim:
20/12/2024
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
389
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
1500
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Semi-Presencial
Formas de Avaliação:
Relatório
Reunião
Formas de Divulgação:
Cartaz
E-mail
Site institucional
Redes sociais
Articulações institucionais
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Phylippe Gomes de Lima Santos
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Albertina Gomes da Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 12 05/12/2024 20/12/2024
Maria Eliane Albuquerque da Costa IFCE Integrante Discente IFCE Não 12 05/12/2024 20/12/2024
Maria Emmilly Pereira Ramos EEEP Waldemar Alcântara Integrante Sem vínculo Não 4 20/09/2023 24/11/2023
Phylippe Gomes de Lima Santos IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 20/09/2023 20/12/2024
Sofia Gomes Oliveira EEEP Waldemar Alcântara Integrante Sem vínculo Não 4 20/09/2023 24/11/2023
Tayane de Lima Santos IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 20/09/2023 20/12/2024
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Equipamento e Material Permanente 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Material de Consumo 0.0
Encargos Patronais 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Educação Ambiental e Turismo Sustentável Evento
Apresentação
Observatórios são organizações que têm contribuído com a divulgação de dados, a produção de informações, a efetivação de políticas e com a correta prática relativa a diversos segmentos como imprensa, violência, cidades e sustentabilidade. Neste sentido, os Observatórios Ambientais contribuem para a divulgação e publicização de informações relevantes sobre o Meio Ambiente, sejam elas geradas por outros órgãos ou produzidas em seus próprios contextos de pesquisa, para o acompanhamento social das Política Ambientais e auxílio às ações de Educação Ambiental e para a busca de alternativas sustentáveis para suas áreas de atuação. A geração e disponibilização de informações sobre meio ambiente são um dever dos Órgãos articulados pelo Sistema Nacional do Meio Ambiente, em suas esferas locais, estaduais e federais, alcançando um dos objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente quanto a divulgação de dados e informações ambientais e a formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico (PNMA, 1981). Inclui-se a isso e a efetivação de instrumentos de Gestão Ambiental como o Sistema Nacional de Informações e a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, instrumentos estes reproduzidos em muitas políticas estaduais e municipais de meio ambiente. Além disso, a Educação Ambiental faz parte dos princípios da Política Ambiental brasileira, devendo ser garantida a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. A educação ambiental é definida pela lei No 9.795/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, como “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade; (...) é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal” (PNEA, 1999, portanto, podendo ser exercida no âmbito curricular ou para a educação do público em geral. Ecoando a Recomendação N. 96 da Conferência de Estocolmo de 1972, percebe-se que a Educação Ambiental é uma ferramenta essencial para a preservação ambiental e melhorias na relação homem-natureza. Estas disposições acerca da disponibilização de informações e educação ambiental não nascem sem contextualização. Conferências internacionais ambientais gerais e de educação ambiental ao longo do século XX como Estocolmo (1972), Belgrado (1975), Tibilisi (1977), San José (19aa) e Rio Eco92 (1992) contribuíram para o desenvolvimento de objetivos para a educação ambiental que foram se somando, como (i) permitir que os indivíduos tomem medidas práticas para contribuir com a preservação ambiental, (ii) desenvolvam uma opinião pública bem formada, (iii) percebam sua responsabilidade quanto às questões ambientais, (iv) sejam participantes ativos das medidas de gestão e controle ambiental, (v) enxerguem o meio ambiente em sua totalidade e com focos locais, regionais e globais, bem como (vi) possam desenvolver atividades sustentáveis que gerem renda. A Constituição Federal estabelece que incumbe-se ao poder público e a coletividade o dever de defender e preservar um ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futura gerações, um direito humano fundamental, sendo portanto um dever compartilhado. Assim, a sociedade deve encontrar mecanismos que colaborem com o cumprimento da Constituição Federal e da Legislação Ambiental Brasileira com vistas à preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental, afirmação dos povos, o desenvolvimento sócio-econômico sustentável e a proteção da dignidade humana e ambiental. Instituições públicas e privadas, indivíduos e coletividades devem se envolver nestes objetivos. A Serra da Ibiapaba, também conhecida como Serra Grande, é rica do ponto de vista ambiental e da riqueza dos povos tradicionais. Envolvendo os municípios de Ubajara, Carnaubal, Ibiapina, São Benedito, Tianguá, Viçosa do Ceará, Croatá da Serra, Guaraciaba do Norte e Ipu, o território compreende cachoeiras, florestas, transições de biomas, expressiva diversidade de fauna e flora, grutas, expoente beleza cênica, pontos turísticos de impacto estadual e nacional, produtos regionais voltados para o mercado interno e externo (exportação), Unidades de Conservação bem como as suas particularidades do ambiente urbano e patrimônio histórico.
Justificativa
O consumo de informações, atualmente, está muito vinculado às redes sociais, especialmente redes visuais como Instagram e redes de “informações flash” como o Twitter. Muitas informações sobre o meio ambiente, especialmente informações de caráter local e regional, encontram-se geralmente em artigos científicos, publicações técnicas ou painéis de eventos temáticos, deixando de alcançar locais onde o amplo público está. Desta forma, aproveitar ambientes como aqueles para dar publicidade à informações sobre o Meio Ambiente e sensibilizar e engajar pessoas para a promoção da preservação ambiental torna-se bastante pertinente, abrindo espaços não-formais para a Educação Ambiental e envolvimento dos diversos setores respectivamente responsáveis das diversas iniciativas. Assim, o Observatório Ambiental da Serra da Ibiapaba justifica-se enquanto espaço digital onde reunem-se informações ambientais diversas sobre o Meio Ambiente da Serra da Ibiapaba através da educação ambiental e da divulgação científica e acesso a dados relevantes que muitas vezes se encontram com pouca penetração no público em geral, bem como atende a necessidade de o IFCE contribuir com a ciência do direito ao ambiente ecologicamente equilibrado (Constituição Federal) e à Educação Ambiental (PNEA), incumbência também das instituições educativas.
Público Alvo
Moradores dos municípios da Serra da Ibiapaba, de zonas urbanas e rurais, que utilizem redes sociais como meios de acesso a informação e que estejam interessados em questões ambiental voltadas ao seu território. Interessados em informações ambientais da Serra da Ibiapaba.
Objetivo Geral
Realização de um Observatório ambiental para divulgação científica, educação ambiental não formal, criação de banco de informações, reunião e difusão de dados e informações ambientais sobre a Serra da Ibiapaba, através das redes sociais e página web agregadora de links.
Objetivo Específico
Conscientizar a população da Serra da Ibiapaba e interessados sobre as questões ambientais pertinentes ao seu território.
Metodologia
O projeto OASI se desenvolverá pelo gerenciamento de um perfil na rede social Instagram (@oasi_ibiapaba) para uma maior aproximação do público com as informações do Observatório, sendo um perfil confiável de informação. As publicações serão administradas por uma equipe de bolsistas voluntários, com curadoria de dados e publicações (stories, feed, reels e vídeos). As postagens serão realizadas conforme grupos temáticos, como espécies de programas-tema que refletirão as seções de um futuro site, e postados com uma programação semanal. Os temas serão: biodiversidade (fauna e flora), saneamento ambiental (Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Esgotamento Sanitário, Sistema de Drenagem Urbana, Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos), recursos hídricos, energia e tecnologias limpas, produção sustentável e ecoturismo. Essa abordagem permite gerar engajamento e ampliar o impacto quanto a divulgação científica e educação ambiental através o contato e interação com o público e a prestação de informações mais dinâmicas. Nessa presente edição do Projeto OASI, serão avançadas atividades relativas a alimentação de uma página na web (site) já criada na primeira edição, porém que precisa incrementar o seu banco de dados e ter a navegação validada. A página (i) reunirá os links de direcionamento para as informações ambientais da Serra da Ibiapaba divididos em eixos ou seções temáticos; (ii) apresentará dados de fontes externas em formato simplificado, com infográficos e esquemas visuais que os tornem mais compreensíveis; (iii) publicação de artigos com informações de novas publicações sobre o meio ambiente da região. As seções temáticas serão: biodiversidade (fauna e flora), saneamento ambiental (Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Esgotamento Sanitário, Sistema de Drenagem Urbana, Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos), recursos hídricos, resíduos sólidos, energia e tecnologias limpas, produção sustentável, licenciamento ambiental e ecoturismo. Sites e sistemas de órgãos como MMA, IBAMA, ICMBIO, ANA, IGBE, SEMA, SEMACE, FUNCEME, IPECE, SRH/COGERH e Órgãos locais ambientalmente competentes serão fonte de informações, muitos com potencial de parcerias futuras inter-institucionais. Os links de direcionamento serão para relatórios, sistemas, documentos, artigos e demais fontes primárias de informação. Com essa plataforma, o Projeto facilitará a busca de informações e acesso a dados sobre o território. Complementando estas duas frentes de atuação, com o intuito de permitir a integração de profissionais e estudantes do IFCE com a sociedade local, o Observatório: (i) fortalecerá o relacionamento com colaboradores já vinculados ao projeto (ICMBio, COOPTUR, Pesquisadores); (ii) identificará oportunidades de representação institucional do campus Ubajara em comissões e comitês externos relacionados a questão ambiental (ex.: Conselhos Municipais de Defesa do Meio Ambiente - Condema; Comitês de Bacias Hidrográficas; Comitês de Unidades de Conservação; Comitês regionais de sustentabilidade) e (iiI) ampliará o envolvimento de profissionais e representantes comunitários alinhados aos objetivos do Observatório para compor as equipes de artigos sobre a questão ambiental local. As ações em conjunto do projeto contribuirão para participação nas ações de preservação ambiental na Serra da Ibiapaba. Ainda no que diz respeito a educação ambiental e a difusão de conhecimentos, tecnologias e informações sobre a questão ambiental, o Projeto contribuirá com a realização de palestras, oficinas e minicursos relacionadas as informações reunidas no âmbito do OASI, incluindo a organização da 3ª Semana do Meio Ambiente do IFCE Campus Ubajara em 2024. A atuação discente, pensando na curricularização da extensão em andamento na Instituição, envolverá os estudantes das disciplinas de Educação Ambiental e Projetos Sociais do campus Ubajara. O cronograma de trabalho constará com: I - (day 1 - contínuo) criação e gerenciamento de conteúdo do perfil no Instagram; II - (mês 1) seleção de voluntários; III - (mês 3 - contínuo) alimentação e validação do Site; IV - (mês 9) realização da 3a Semana do Meio Ambiente e lançamento do Site e ; V - (contínuo) Identificação de Oportunidades de Parceria e Representação Institucional Externa; VI (Contínuo e finalização) Avaliações periódicas e relatório final.