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Campus:
CAMPUS LIMOEIRO DO NORTE
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
PROJETO PALMA FORRAGEIRA CISTERNA VIVA E MAIS ALIMENTO
Área Temática:
Tecnologia e Produção
Linha de Extensão:
Agroecologia e Agroextrativismo
Data de Início:
30/09/2023
Previsão de Fim:
30/12/2024
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
30
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
500
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Aquiraz
Russas
Tabuleiro do Norte
Tauá
Quixeramobim
Morada Nova
Limoeiro do Norte
Jaguaruana
Jaguaretama
Jaguaribe
Jaguaribara
Quixeré
Boa Viagem
Crateús
Formas de Avaliação:
Participação
Frequência
Reunião
Formas de Divulgação:
Cartaz
E-mail
Folder
Redes sociais
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Roberto Henrique Dias da Silva
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Elayne Cardoso de Vasconcelos IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 30/09/2023 30/12/2024
Joao Paulo de Holanda Neto IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 30/09/2023 30/12/2024
Roberto Henrique Dias da Silva IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 30/09/2023 30/12/2024
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
IFCE CRATEÚS Não
Orçamento:
Conta Valor
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Material de Consumo 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Encargos Patronais 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
A agropecuária tem se constituído ao longo do tempo, na atividade básica das populações rurais, exercendo uma grande importância econômica e social para o Nordeste gerado ocupação, emprego e renda. EMEPA (2007) cita que cerca de 62% dessa região é constituída por semiárido, e caracterizada por condições climáticas específicas, tais como: forte insolação, temperaturas relativamente altas e regime de chuvas marcado pela escassez, irregularidade e concentração das precipitações num curto período, em média, de quatro meses, apresentando reservas de água insuficientes em seus mananciais reservatórios naturais ou artificiais. Essas razões tornam complicado o desenvolvimento da pecuária, pois, além da falta de água, os produtores desconhecem variedades forrageiras adaptadas às condições locais e seu potencial alimentício para os animais, que muitas vezes, acabam morrendo de fome. Acontecem casos em que produtores perdem o rebanho inteiro. Assim, sem ter outra solução resolvem abandonar o campo e ir para cidade em busca de emprego. Santos (2006) afirmam que as possibilidades de sucesso da pecuária nas condições semiáridas aumentam significativamente quando se faz a opção por forrageiras com bom potencial de produção e adaptadas aos efeitos das adversidades edafoclimáticas, principalmente do déficit hídrico. Dentre elas, a palma forrageira merece um destaque especial, devido a sua eficiência na utilização da água quando comparada as outras culturas. De acordo com Sampaio (2005), estudos têm constatado que a proporção de utilização deste líquido é de aproximadamente 50:1, ou seja, 50 kg de água para cada quilograma MS produzida, enquanto as plantas C3 e C4 apresentam eficiências por volta de 1000:1 e 500:1, respectivamente. Estas relações são valores médios e as eficiências no uso da água podem ser muito variáveis, dependendo das condições locais. Para Sampaio (2005), cada órgão da planta como raízes, as folhas, os acúleos, a flor e o fruto são adaptados de extrema eficiência no aproveitamento da água. Além da eficiência de utilização de água do solo, ressalta-se a importância da palma forrageira como fonte de água para ovinos e caprinos, pois em época de escassez de água a palma pode ser fornecida aos rebanhos estrategicamente para a supressão de água, porque possui até 90% da sua composição de água. Como uma solução para viabilizar os problemas existentes na região, surge como alternativa, o cultivo de espécies forrageiras adaptadas às condições locais, tais como, as cactáceas, merecendo um destaque maior a palma forrageira. Esta planta apresenta um grande potencial para suprir as necessidades nutricionais e hídricas dos rebanhos presentes no semiárido brasileiro, hoje é uma cultura que vem crescendo seu cultivo entre os pecuaristas do semiárido brasileiro. Suassuna (1993) cita que a busca por informações vem também crescendo, pois o cultivo tecnológico é uma forma do produtor alcançar bons resultados e produtividades de 100.000 Kg até 1.000.000 Kg/ha/ano de palma contendo em torno de 900.000 kg de água, onde a palma se apesenta como uma cisterna viva para nutrir e hidratar os animais. As capacitações teóricas serão ministradas de forma presencial e as atividades práticas serão realizadas de forma presencial em uma visita técnica.
Justificativa
O IFCE Campus Limoeiro do Norte dispões de uma área de cultivo da palma forrageira que pode ajudar na disponibilização de mudas para apoio ao projeto e garantir o acesso a esse material genético pelos produtores rurais sem prejudicar as atividades de ensino e pesquisa e fortalecer a extensão, e assim também, fortalecer a agropecuária da região e a qualidade de vida dos produtores. Esta ação também se justifica pela necessidade dos produtores adquirirem conhecimentos e mudas de palma forrageira de qualidade e resistentes a pragas para poder conduzir o cultivo da cultura de forma racional, econômica e ecologicamente correta.
Público Alvo
Produtores, técnicos, professores, estudantes, empresas públicas e privadas.
Objetivo Geral
Capacitar e promover o crescimento do cultivo da palma forrageira entre os pecuaristas disponibilizando aos mesmos mudas de qualidade para que estes possam produzir alimentos de qualidade e suprir as necessidades alimentares dos seus rebanhos e combater a desertificação.
Objetivo Específico
Capacitar os produtores de forma correta no cultiva da palma; Disponibilizar 1000 mudas de palma forrageira de qualidade e resistentes a pragas para o produtor que apresentar: documento de posse da terra ou de autorização para o cultivo como arrendatário. Também deverá se responsabilizar pelo transporte, preparo da área e manejo da cultura; Promover o aumento da disponibilidade de alimento para os rebanhos; Gerar ocupação e renda para os pecuaristas; Repassar conhecimentos técnicos aos produtores através do trabalho de extensão, na tentativa de reduzir o índice de mortalidade dos animais; Auxiliar os produtores nos tratos culturais e no controle de pragas que atacam a cultura; Fortalecer a tecnologia de cultivo, conservação e armazenamento da pala e outras forrageiras. Combater a desertificação com uso de técnicas e manejos adequados no cultivo da palma; Evitar o êxodo rural.
Metodologia
O projeto iniciará com a divulgação virtual junto aos produtores, órgão governamentais e não governamentais da região interessados em participar no desenvolvimento do projeto, preferencialmente poderão participar produtores que desenvolvam a pecuária e que tenham a atividade rural como uma das suas atividades de trabalho. As variedades de palma forrageiras a serem distribuídas serão as cultivadas no laboratório de forragicultura e resultado da produção do laboratório de apoio as aulas que não serão utilizadas pelo IFCE. Estas palmas estão localizado na UEPE, que se encontra no município de Limoeiro do Norte, na Chapada do Apodi, em uma área de relevo plano, nas coordenadas de 050 10’ 53” S e 380 00’ 43” W, altitude de 146 m, apresentando temperatura média em torno de 27,5 0C, uma umidade média de 67,6% e uma pluviosidade média em torno de 500 mm anuais. Primeira fase: Divulgação e do projeto através das redes sociais e também em eventos da área para produtores interessados em participarem do projeto e que tenham interesse em desenvolver a cultura da palma forrageira. Segunda fase: Os interessados deverão encaminhar ao Coordenador do Projeto uma solicitação de capacitação e de interesse em participar do projeto com a relação dos produtores que irão participar do treinamento; Terceira fase: A capacitação teórica dos produtores será de forma presencial e a prática também presencial que será uma atividade em campo ministrada pelo Prof. Roberto Henrique Dias da Silva responsável pelo laboratório de forragicultura, onde será repassado os conhecimentos técnicos/científicos sobre a maneira mais eficiente de cultivo, manejo, conservação e utilização da cultura para alimentação animal, mediante as condições apresentadas na propriedade Quarta fase: Após o treinamento os produtores, estudantes, técnicos ou instituições pública ou privada que foram capacitadas poderão receber 1000 raquetes, onde caberá ao produtor, estudante, técnico ou instituição pública ou privada o custeio para a implantação da área, tais como, as despesas com o preparo do solo, mão de obra, a transporte das raquetes da UEPE até sua propriedade. Após a confirmação destas condições será disponibilizado as mudas para a propagação vegetal, sendo a distribuição de 1000 raquetes para cada produtor participante do treinamento que apresentar as condições solicitadas, pois as raquetes serão das variedades disponíveis no laboratório; Quinta fase: Os produtores beneficiados pelo projeto poderão receber visitas técnicas de estudantes e professores do IFCE para apoio as aulas práticas dos cursos existentes na instituição. Sexta fase: avaliação e divulgação dos resultados alcançados, que serão registrados por meio de imagens fotográficas das ações de implantação e manutenção das áreas de cultivo, que poderão ser divulgados em eventos e sites do IFCE. Resumo da Programação dos treinamentos teóricos e práticos: • Manhã: Apresentação do curso e informes das atividades; Apresentação do palestrante; Apresentação do resumo do tema da oficina; Apresentação do conteúdo teórico através de palestra virtual síncrona; Abertura de fala aos participantes para realizar questionamentos; Apresentação de vídeos com atividades práticas que fortaleçam o conhecimento abordado; Abertura de fala aos participantes para realizar novos questionamentos; • Tarde: Atividade prática cultivo adensado de palma forrageira; Avaliação da aula pelos os participantes; Encerramento.