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Campus:
CAMPUS FORTALEZA
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Projeto Guajara de Extensão Comunitária
Área Temática:
Cultura
Linha de Extensão:
Desporto e Lazer
Data de Início:
01/02/2020
Previsão de Fim:
01/02/2021
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
60
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
120
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Fortaleza
Maranguape
Pacatuba
Formas de Avaliação:
Debate
Questionário
Relatório
Reunião
Formas de Divulgação:
E-mail
Redes sociais
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Daniel Pinto Gomes
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Daniel Pinto Gomes IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 01/02/2020 01/02/2021
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Escola de Ensino Fundamental e Médio Félix de Azevedo Não
Parque Estadual do Cocó Não
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará/ Maracanaú. Não
2ª Companhia/ 14º Batalhão da Polícia Militar do Ceará Não
Pousada Encanto da Serra. Não
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00
Diárias - Pessoal Civil 0,00
Encargos Patronais 0,00
Equipamento e Material Permanente 0,00
Material de Consumo 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0,00
Passagens e Despesas com Locomoção 0,00
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O Projeto Guajara de Extensão Universitária visa compartilhar com os alunos e professores da Escola de Ensino Fundamental e Médio Félix de Azevedo, localizada na cidade de Fortaleza, saberes acerca dos esportes de aventura. Essas práticas, sejam vinculadas as áreas da Educação Física, do Ecoturismo e/ou através de diferentes concepções de lazer, proporcionam diferentes sentidos do habitar nos lugares pela imersão na própria natureza das coisas, abrindo caminhos de reflexão ecossistêmicas.
Justificativa
As práticas de aventura ocorrem em meio à diversão, a meditação e a superação de limites. Através da imersão corporal no ambiente de serras, parques, lagoas, rios, praias e dunas, numa troca de saberes aberta ao reconhecimento das características e dinâmicas próprias do ecossistema, novas formas de sustentabilidade poderão ser geridas. A socialização deste tipo de conhecimento busca proporcionar algumas condições mínimas para que cada aventureiro teça sua própria cartografia dos lugares, reunindo informações gerais sobre a biodiversidade, a cultura e a sociedade que permeia os picos, os roteiros e circuitos das práticas de aventura. Além dos cuidados necessários a corporeidade desses sujeitos em diferentes tipos de situação, que podem ser desenvolvidas a partir da distinção inerentes ao seu rendimento, características e transmissão. A prática de trilhas, o surf e o voo livre figuram entre tantas modalidades possíveis no Estado do Ceará. No viés econômico as práticas de aventura estão atreladas diretamente a venda e aluguel de material esportivo, a formação e atuação de profissionais, ao desenvolvimento de eventos e oferta de hospedagem, sendo composta por uma diversificada cadeia produtiva indiretamente associada.
Público Alvo
- Professores e Alunos de Escolas Estaduais.
Objetivo Geral
Promover práticas de aventura em ambiente como parques, lagoas, dunas, praias, serras, com o intuito de capacitar professores de escola pública no trabalho com este tipo de conteúdo com seus respectivos alunos, fomentando os usos sustentáveis dos recursos naturais.
Objetivo Específico
Desenvolver tecnologias de condução e mapeamento de trilhas ecológicas; Reconhecer os mecanismos de gestão de riscos envolvidos nas práticas de aventura realizada no ambiente de serra; Identificar as características sócio culturais da região; Desenvolver noções de técnicas corporais de aventura: suas características, formas de transmissão e perspectivas de rendimento; Conhecer princípios básicos da gestão de eventos de turismo de aventura e esportes de aventura.
Metodologia
A promoção de práticas de aventura pressupõe uma série de cuidados educacionais e de gestão de riscos. Para isso, a noção de técnicas corporais de Marcel Mauss (2003), classificando-as por identidade (características e princípios), rendimento e transmissão será abordada. Mas, também, será apresentada a noção de técnica como arte, recuperando seu sentido histórico, como significação advinda da vida como experiência, conforme Heidegger (1997). Neste percalço, as práticas de aventura são textualizadas e refletidas a luz das distinções e complementaridades entre corpo, cultura e natureza (INÁCIO et. al. 2005a, 2005b). Técnicas de monitoramento e interpretação de trilhas, conforme estudos de Sousa (2010), Kroeff (2011) e Aguiar (et al. s/d) são aplicados nas expedições de reconhecimento (Grupo gestor), para melhor planejamento das expedições de visitação-guiada (Grupo gestor e alunos de Ensino Médio de escolas públicas). A observação participante, a realização de entrevistas, a aplicação de questionários, anotações em diário de campo, registros fotográficos e de filmagens serão utilizados para obtenção de dados. Além disso, a leitura, discussão, fichamento e resenha dos textos apontados anteriormente serão realizadas para a categorização dos materiais levantados ao longo das ações do projeto.