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Campus:
CAMPUS ACARAU
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Ecomangue vai à escola
Área Temática:
Meio Ambiente
Linha de Extensão:
Questões Ambientais
Data de Início:
29/10/2024
Previsão de Fim:
28/10/2026
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
240
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
750
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
Nenhum
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Acaraú
Bela Cruz
Cruz
Itarema
Jijoca de Jericoacoara
Marco
Formas de Avaliação:
Participação
Frequência
Formas de Divulgação:
Áudio
Site institucional
Redes sociais
Convite
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Rafaela Camargo Maia
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Andre Luiz da Costa Pereira IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 4 29/10/2024 28/10/2026
Barbara Hellen Nascimento de Paulo IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 29/10/2024 28/10/2026
Francisco Maurilio Paulo da Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 29/10/2024 28/10/2026
Gustavo Gleidson Nascimento Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 29/10/2024 28/10/2026
Joao Marques da Silveira Neto IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 29/10/2024 28/10/2026
Juliana da Silva Araújo IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 29/10/2024 28/02/2026
Maria Julyna Carneiro Rodrigues IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 29/10/2024 28/02/2026
Maria Vitória Paulo Araújo IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 29/10/2024 28/10/2026
Rafaela Camargo Maia IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 29/10/2024 28/10/2026
Rafaele de Maria Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 29/10/2024 28/10/2026
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O Ecomangue vai à escola é uma ação do Laboratório de Ecologia de Manguezais (ECOMANGUE) do IFCE - campus Acaraú, que tem como objetivo promover a educação ambiental por meio da aproximação do ecossistema manguezal com a comunidade em geral. Utilizando a coleção biológica do laboratório e palestras em comunidades e escolas, buscamos sensibilizar as pessoas para a conservação desse ecossistema tão importante. Desde 2019, temos realizado um conjunto de ações nesse sentido. Até recentemente, essa iniciativa estava cadastrada no Sigproext como um programa. Com o seu vencimento, entregamos o relatório final dentro do prazo e agora buscamos recadastrar a ação, desta vez como projeto, visto que não preenchemos mais os requisitos para continuar como programa. ntre as atividades desenvolvidas, realizaremos exposições itinerantes em escolas da rede pública e privada, além de eventos para a comunidade em geral. Nessas ocasiões, após uma apresentação sobre o ecossistema manguezal, seu funcionamento, suas funções ecológicas e econômicas, exibimos o acervo biológico do laboratório, com exemplares da fauna e flora típicas da região. Apresentamos curiosidades, a importância desses organismos e da vegetação para o bom funcionamento das funções ecológicas do ecossistema. O público em idade escolar, especialmente aqueles interessados em cursos técnicos e de graduação oferecidos pelo IFCE - campus Acaraú, é convidado a visitar o Laboratório Ecomangue. Nessas visitas, mostramos o acervo, projetos de pesquisa e iniciativas de educação ambiental desenvolvidas pela instituição, abordando aspectos metodológicos e conceituais de nossos elementos educativos e informativos. Quando solicitado pelas instituições de ensino, também realizamos aulas de campo no manguezal.
Justificativa
A justificativa para o desenvolvimento do projeto Ecomangue vai à escola está diretamente alinhada com as ações globais e nacionais que buscam promover a conservação dos ecossistemas, especialmente os ambientes costeiros e marinhos, como os manguezais. A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável e a Década da Restauração de Ecossistemas (2021-2030), com o objetivo de sensibilizar a população global sobre a importância dos ecossistemas naturais e mobilizar atores públicos, privados e a sociedade civil em ações que promovam sua saúde e sustentabilidade. Essas iniciativas visam, ainda, apoiar a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que incluem a conservação dos ecossistemas marinhos e a promoção de práticas sustentáveis. Os manguezais são ecossistemas fundamentais para a conservação oceânica. Eles desempenham um papel crucial como berçário natural para inúmeras espécies marinhas, contribuem para a proteção da costa contra erosão e tempestades, e possuem grande valor econômico, especialmente para as comunidades pesqueiras. A sustentabilidade dos manguezais é essencial para a implementação das ações da Década dos Oceanos e da Restauração de Ecossistemas, pois sua conservação está intrinsecamente ligada à saúde dos ambientes marinhos e costeiros (Rezende et al., 2015). O estado do Ceará tem dado importantes passos em direção à conservação dos manguezais e à promoção da cultura oceânica. Com a aprovação de leis que incentivam a integração da cultura oceânica nas escolas e a instituição da Lei Estadual nº 16.993/19, que criou a Semana Estadual de Proteção e Conservação dos Manguezais, o Ceará busca fomentar atividades educativas e de mobilização social voltadas à preservação desses ecossistemas vitais. Entretanto, para que essas legislações sejam eficazes, é necessário implementar ações práticas que garantam sua execução plena e o alcance dos objetivos estabelecidos. Infelizmente, os manguezais no Ceará continuam enfrentando uma série de impactos ambientais negativos, como o desmatamento, a carcinicultura e o descarte inadequado de resíduos sólidos, que afetam a distribuição, a abundância e o desenvolvimento das espécies que habitam esses ecossistemas (Maia et al., 2019). Além disso, problemas como a deterioração da qualidade das águas, a expansão desordenada de atividades produtivas e a ocupação costeira descontrolada comprometem ainda mais a integridade desses ambientes (Thiers, Meireles e Santos, 2016). A educação ambiental, portanto, surge como um elemento central na luta pela conservação dos manguezais. Ela tem o poder de sensibilizar a população, especialmente as gerações mais jovens, para a importância desses ecossistemas, promovendo a adoção de comportamentos que contribuam para sua sustentabilidade. No entanto, no Brasil, a implementação da educação ambiental não tem sido tão abrangente e contínua como preconizado pela legislação. Embora a Política Nacional de Educação Ambiental destaque a importância da formação contínua para os profissionais da educação, essa formação nem sempre é realizada de forma integrada com os princípios da cultura oceânica, o que limita o alcance da valorização dos manguezais. O Ecomangue vai à escola responde diretamente a esse desafio ao integrar ensino, pesquisa e extensão, envolvendo alunos dos cursos técnicos e da graduação do IFCE - campus Acaraú na produção e disseminação do conhecimento científico sobre os manguezais. As ações realizadas pelos alunos utilizam o acervo biológico do laboratório e são fundamentadas em projetos de pesquisa desenvolvidos no próprio ECOMANGUE, tornando o conhecimento científico acessível à comunidade local. Assim, o projeto não apenas contribui para a formação de cidadãos conscientes, mas também promove a conservação dos manguezais, ecossistemas essenciais para a proteção costeira, a manutenção da biodiversidade e o sustento de diversas comunidades pesqueiras. Dessa forma, o Ecomangue vai à escola se configura como uma ação essencial para o cumprimento dos ODS, alinhada com as metas da Década da Ciência Oceânica e da Restauração de Ecossistemas, bem como com as políticas estaduais de proteção dos manguezais, contribuindo para a educação ambiental e para a sustentabilidade desse ecossistema vital.
Público Alvo
O público-alvo com relação à comunidade externa no contexto do Ecomangue vai à escola inclui: Estudantes de escolas públicas e privadas – crianças e jovens que vivem em áreas próximas aos manguezais e que muitas vezes desconhecem a importância ecológica e econômica desse ecossistema. Comunidades pesqueiras e costeiras – famílias e trabalhadores que dependem diretamente dos recursos oferecidos pelos manguezais, como pesca e aquicultura, e que podem se beneficiar de uma maior compreensão sobre práticas sustentáveis de conservação. Público geral em eventos comunitários – moradores da região, independentemente da sua ligação direta com o manguezal, que podem ser sensibilizados sobre a relevância desse ecossistema para a proteção costeira e a sustentabilidade ambiental. Produtores e trabalhadores ligados a atividades costeiras – especialmente aqueles envolvidos na carcinicultura, pesca e turismo, cujas atividades impactam e são impactadas pela saúde dos manguezais. Professores e educadores – que podem utilizar o conhecimento e os materiais produzidos pelo laboratório para integrar o tema da conservação dos manguezais em suas práticas pedagógicas. Em cada ação são atingidos em média de 10 e 40 pessoas. Sendo previstas uma ação por mês, epsera-se atingir mais de 700 pessoas.
Objetivo Geral
Engajar o público-alvo, de forma interativa e atraente, em temas relativos à ciência e à conservação do ecossistema manguezal por meio do Laboratório Ecomangue e os acervos biológicos nele preservados.
Objetivo Específico
1. Promover atividades educativas e interativas em escolas e comunidades, utilizando o acervo biológico do Laboratório Ecomangue para ilustrar e ensinar sobre a importância ecológica e econômica dos manguezais. 2. Desenvolver exposições itinerantes que levem o conhecimento científico sobre o ecossistema manguezal para diferentes públicos, incentivando a conscientização e a valorização desse ambiente natural. 3. Capacitar alunos dos cursos técnicos e de graduação do IFCE - campus Acaraú para atuarem como agentes multiplicadores de educação ambiental, fortalecendo sua formação acadêmica e prática em conservação ambiental. 4. Integrar os resultados de pesquisas realizadas no laboratório com as atividades de extensão, garantindo que o conhecimento científico produzido seja aplicado de maneira acessível e compreensível para o público externo. 5. Estimular o interesse pela ciência e pela conservação entre estudantes da rede pública e privada, incentivando futuras gerações a se envolverem com a proteção dos manguezais e outros ecossistemas costeiros. 6. Contribuir para a implementação de políticas públicas e ações comunitárias voltadas para a proteção dos manguezais, ao sensibilizar a sociedade para a importância da preservação e sustentabilidade desses ecossistemas. 7. Organizar visitas ao Laboratório Ecomangue, oferecendo ao público externo a oportunidade de conhecer os projetos de pesquisa, os métodos científicos e o acervo biológico do manguezal.
Metodologia
Entre as atividades desenvolvidas no projeto Ecomangue vai à escola, destacamos a realização de exposições itinerantes em escolas da rede pública e privada, além de eventos voltados para a comunidade em geral. Essas exposições têm como objetivo promover a educação ambiental e engajar o público em temas relativos ao ecossistema manguezal de forma interativa e atrativa. 1. Exposições Itinerantes Planejamento e Organização das Exposições: As exposições são previamente agendadas com as escolas e instituições comunitárias, levando em consideração o calendário escolar e as demandas locais. A equipe do Laboratório Ecomangue, composta por alunos capacitados e professores, é responsável pela organização e montagem das exposições, garantindo que todo o material didático esteja disponível e em boas condições. Apresentação do Ecossistema Manguezal: Durante as exposições, realizamos uma apresentação dinâmica sobre o ecossistema manguezal, abordando seu funcionamento, características principais, e as funções ecológicas e econômicas que desempenha. Utilizamos recursos audiovisuais, como slides, vídeos e infográficos, para tornar a apresentação mais envolvente e facilitar a compreensão do público. Exibição do Acervo Biológico: Apresentamos o acervo biológico do Laboratório Ecomangue, que inclui exemplares da fauna e flora típicas da região dos manguezais, como crustáceos, moluscos, peixes, e plantas como mangue-vermelho e mangue-branco. A exibição é acompanhada de explicações detalhadas sobre as curiosidades e a importância desses organismos para a manutenção do equilíbrio ecológico, além de sua relevância econômica para as comunidades que dependem dos recursos naturais. Atividades Interativas: Para promover uma experiência mais enriquecedora, incluímos atividades interativas, como jogos educativos, quizzes e demonstrações práticas que incentivam a participação do público e estimulam a curiosidade sobre o tema. 2. Visitas ao Laboratório Ecomangue Convite ao Público Escolar: O público em idade escolar, especialmente aqueles interessados nos cursos técnicos e de graduação oferecidos pelo IFCE - campus Acaraú, é convidado a visitar o Laboratório Ecomangue. As visitas são agendadas com antecedência e adaptadas para grupos de diferentes idades, garantindo que o conteúdo seja relevante e adequado para cada público. Apresentação do Acervo e Projetos de Pesquisa: Durante as visitas, os alunos têm a oportunidade de conhecer o acervo biológico do laboratório, além de projetos de pesquisa em andamento que envolvem o estudo e a conservação dos manguezais. Os estudantes são incentivados a interagir com os materiais expostos, permitindo uma aprendizagem prática e contextualizada. 3. Aulas de Campo no Manguezal Realização de Aulas de Campo: Quando solicitado pelas instituições de ensino, organizamos aulas de campo nos manguezais próximos ao IFCE - campus Acaraú. Essas aulas são planejadas para oferecer uma experiência de imersão no ecossistema, permitindo que os alunos observem diretamente as interações ecológicas e a biodiversidade do local. Conteúdo e Dinâmicas: As aulas de campo incluem atividades práticas, como identificação de espécies, coletas de amostras e discussões sobre os impactos ambientais que os manguezais enfrentam. Professores e monitores conduzem as atividades, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo e incentivando a reflexão sobre a importância da conservação dos manguezais.