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Campus:
CAMPUS FORTALEZA
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Projeto de Estética Negra e Turbante
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Diversidade Étnico-racial
Data de Início:
08/01/2025
Previsão de Fim:
10/12/2026
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
30
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
200
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
Matriz Orçamentária do Campus
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Fortaleza
Formas de Avaliação:
Relatório
Frequência
Reunião
Formas de Divulgação:
Cartaz
Site institucional
Redes sociais
Convite
Articulações institucionais
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Geraldo Fernando Goncalves de Freitas
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Antonia Aparecida Araujo Sousa IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 10/01/2025 10/12/2026
Emanuela Morais Silva IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 28/04/2025 10/12/2026
Geraldo Fernando Goncalves de Freitas IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 08/01/2025 10/12/2026
Pamela Layla Freitas Barbosa IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 10/01/2025 10/12/2026
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 398.95
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O projeto deu início 2019, com oficinas de turbante desenvolvido pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e Indígena (NEABI), Campus Fortaleza, na qual surge da investigação da história de resistência sobre o uso de turbante, suas multifuncionalidades e significados por meio de oficinas para jovens e adolescentes.
Justificativa
o projeto Estética Negra: a oficina de turbante objetiva promover a aprendizagem conforme a Lei Federal 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares, tendo como recorte a estética negra, que é preconizada através da reflexão do aspecto indenitário negro(a) das diferentes amarrações de turbantes. As oficinas de turbante desempenham um papel crucial no empoderamento e na valorização dos jovens negros nas escolas. Ao participar dessas oficinas, os participantes têm a oportunidade de se conectar com suas raízes culturais e aprender sobre a rica tradição por trás do uso de turbantes na tradição de matriz africana, especialmente nas comunidades afrodescendentes. Além disso, essas oficinas proporcionam um ambiente seguro e inclusivo onde os jovens podem explorar sua identidade racial e étnica de maneira positiva.
Público Alvo
Bolsistas do NEABI - Fortaleza; Crianças e adolescentes da rede de ensino público, membros do movimento negro e social, mulheres, jovens negros da periferia de Fortaleza.
Objetivo Geral
Promover um estudo sobre a Lei Federal 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares.
Objetivo Específico
Aproximar a comunidade interna e externa dos estudos sobre identidade negra realizado pelo NEABI; • Partilhar o conhecimento advindo do processo de formação proporcionado pelo debate sobre identidade e empoderamento no núcleo. • Realizar formações para o/a bolsista selecionado/a sobre a temática das relações raciais com o foco na estética negra; • Combater os estereótipos raciais e fortalecer o protagonismo entre jovens negros através das oficinas de turbantes.
Metodologia
Acredita-se que o projeto conseguirá vir a contribuir para o fortalecimento da lei 10.639/2003 e para uma educação antirracista no IFCE Campus Fortaleza. Portanto, para atingir os objetivos estabelecidos, a proposta será dividida em etapas que abordaram: Revisão bibliográfica sobre o assunto; Formação de grupos de estudo sobre a temática estética negra focando no Turbante; Construção da equipe, a qual será composta pelo Coordenador do NEABI e um aluno/a bolsista, que executarão as ações de mobilização e pelo desenvolvimento das atividades voltadas para a estética negra. Para isso, apresento os caminhos metodológicos adotados para a idealização do presente estudo, a escolha da abordagem é a metodologia ativa, em formato de oficinas como meio de concepção das ideias referentes ao simbolismo da indumentária e seus sentidos. Os procedimentos utilizados nas oficinas são os recursos, tais como, músicas, referenciais teóricos, tecidos e a elaboração de desenhos, para que a compreensão da história e de seus significados, conciliando prática e teoria; reconhecendo a importância dos turbantes para determinados grupos sociais. Sendo assim, apresento a configuração da oficina; é dividida em dois passos, o primeiro passo é a solicitação por meio do formulário disponibilizado na rede social instagram, em que a escola se inscreve solicitando a oficina de turbante, e os critérios para a realização da ação é conforme com ordem de solicitação. O segundo e último passo, é a realização da oficina. As atividades não são apenas sobre aprender técnicas de amarração; elas são uma forma de autoexpressão e celebração da identidade. Ao usar turbantes de diferentes estilos e padrões, os jovens podem expressar sua criatividade. Formar um grupo interdisciplinar para aprofundar o estudo sobre a história, cultura e significados do uso de turbantes em diferentes contextos, realização de reuniões quinzenais para leitura, discussão e planejamento, levantamento bibliográfico sobre a temática (livros, artigos e materiais audiovisuais), criação de um material didático (guia ou manual) com informações culturais e técnicas sobre turbantes, identificar e adquirir tecidos e acessórios para as oficinas práticas, considerando diversidade de cores, estruturar oficinas práticas e teóricas com base no material desenvolvido pelo grupo de estudos.