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Campus:
CAMPUS QUIXADA
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Bioconstrução e Sustentabilidade
Área Temática:
Tecnologia e Produção
Linha de Extensão:
Tecnologias para Cidades Sustentáveis
Data de Início:
22/01/2025
Previsão de Fim:
22/01/2026
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
50
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
200
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Online
Formas de Avaliação:
Participação
Pesquisa de Satisfação
Formas de Divulgação:
Cartaz
E-mail
Site institucional
Redes sociais
Articulações institucionais
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Levi Teixeira Pinheiro
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Ana Luiza Enders Nunes Vieira IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 22/01/2025 22/01/2026
Gutemberg Guedes de Lima IFCE Integrante Discente IFCE Não 8 22/01/2025 22/01/2026
Levi Teixeira Pinheiro IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 22/01/2025 22/01/2026
Maicon Bruno Alves da Silva Pinheiro IFCE Integrante Discente IFCE Não 8 01/04/2025 22/01/2026
Márcio Holanda Cavalcante Natural Arquitetura Integrante Sem vínculo Não 8 22/01/2025 22/01/2026
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Natural Arquitetura Não
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O projeto de extensão Bioconstrução e sustentabilidade consiste na difusão de conhecimento sobre técnicas de bioconstrução (como telhados verdes, parede de terra crua e reuso de água), através da produção de conteúdos digitais para rede sociais no formato de vídeos e cartilhas. O projeto será desenvolvido pelo Laboratório de Tecnologias e Culturas Ancestrais (LabTeca), composto por docentes na área de arquitetura e urbanismo e engenharia civil (IFCE) e um estudante de mídias digitais (UFC), em parceria com o Arquiteto Márcio Holanda, coordenador do escritório Natural Arquitetura, que atua a mais de 20 anos no ramo da bioconstrução, com obras no Brasil (Ceará, Santa Catarina, Bahia) e no exterior, especificamente na Ilha de São Thomé e Príncipe no continente africano, e autor do livro “Manual de Técnicas Alternativas de Construção Natural para São Tomé e Príncipe”.
Justificativa
A diversidade construtiva deu lugar ao uso das técnicas e materiais industrializados. Ainda hoje, muitos povos constroem com materiais naturais ou manufaturados, porém, são minorias diante do número de construções feitas com materiais industrializados. Muitos desses habitantes são de resistência, como os quilombolas, os indígenas, os sertanejos, as caiçaras, dentre muitos outros. O Nordeste é a região brasileira onde ainda permanecem essas tradições de construir com materiais como terra e madeira, principalmente no Estado do Ceará, onde prevalece as tecnologias de pau a pique e o adobe. Por outro lado, no Brasil, desde 1960, arquitetos e engenheiros têm adotado, mesmo que de forma tímida, a utilização de técnicas construtivas tradicionais em construções modernas tímida, que resultou na construção do conjunto habitacional em taipa de mão, o Cajueiro Seco de 1964 (RANGEL et al., 2016). Nos anos 2000, o termo bioconstrução passa ser difundido no Brasil com o surgimento de cursos e institutos de permacultura. A bioconstrução consiste em conjunto de tecnologias construtivas que utilizando materiais naturais, como bambu, madeira e barro, assim como, o uso de tecnologias ancestrais adequadas à modernidade. Na atualidade existem diversos escritórios de engenharia e arquitetura, concentrado principalmente na região sul e sudeste, que trabalham com bioconstrução, onde se destacam: Natural Arquitetura, Biohabitate e Taipal. No Ceará, temos destaque para empresas com Ocho bioconstrução e Bambugalô, que atuam na área, mas não possuem profissionais formados na área de construção civil. Peixe et al (2020) computaram a existência de bioconstruções no estado do Ceará desde 1980, produzida por sua maioria por profissionais autodidatas, cuja presença de arquitetos ou engenheiros representam 36% nas obras levantadas. O que justifica, a pouca atuação de profissionais formados no campo da bioconstrução é ausência de disciplinas na graduação ou pós-graduação nos cursos ligados a construção civil no Ceará. A partir desse contexto, compreende-se, a necessidade de difundir os conceitos da bioconstrução para meio acadêmico e profissional ligado ao campo da construção civil no Estado Ceará.
Público Alvo
O público-alvo são profissionais e estudantes da área da construção civil do Estado do Ceará.
Objetivo Geral
O objetivo deste projeto é difundir o conhecimento sobre técnicas de bioconstrução (como telhados verdes, parede de terra crua e reuso de água), através da produção de conteúdos digitais para rede sociais, como vídeos e cartilhas.
Objetivo Específico
• Realizar estudos de técnicas em bioconstrução utilizadas pelo escritório natural arquitetura • Realizar estudos de caso de obras em bioconstrução do escritório natural arquitetura • Desenvolvimento de cartilhas digitais sobre técnicas construtivas em bioconstrução
Metodologia
O projeto de extensão terá a duração de 12 meses, divido em 4 etapas: organização das mídias digitais e identidade visual, desenvolvimento de estratégias de divulgação, desenvolvimento e divulgação de material didático e relatório final. Durante a primeira etapa, organização das mídias digitais e identidade visual, iremos criar um Instagram e um blog para o projeto e desenvolver logo marca, padrões de cores, fontes de letras para o material didático sejam vídeos ou cartilhas. Como estratégias de divulgação do Instagram e blog, iremos gerar uma live no youtube de lançamento do projeto com a presença de um representante do escritório Natural Arquitetura e produzir cards digitais para divulgação do projeto de extensão em grupos de whatsup, email e redes sociais institucionais. Finalizado a primeira etapa iremos gerar e publicizar o material didático em formatos de cartilhas e vídeos curtos sobre obras e técnicas de bioconstrução. A meta é gerar uma publicação por mês. O conteúdo do material didático será produzido a partir das pesquisas que vendo sendo desenvolvidas pelo grupo de pesquisa Laboratório de Tecnologias e Culturas Ancestrais cadastrado no CNPQ. Desde 202, o Laboratório vem desenvolvendo artigos e TCCs sobre o tema em parceria com o escritório Natural Arquitetura, que tem disponibilizado toda documentação técnica de projetos de arquitetura e engenharia e memorial descritivo, além, de retirar dúvidas e realizar discursões sobre as obras e tecnologias empregadas com a equipe do projeto de extensão. Após a coleta do conteúdo, serão desenvolvido um material gráfico de obras e técnicas construtivas em 2d e 3d, que serão mesclados com acervo audiovisual (vídeos e fotos) do escritório Natural arquitetura para ilustração dos textos. Por fim, será feita edição das cartilhas e vídeos em formato digital para serem publicados no Instagram e um blog, que permita o beneficiário baixar o conteúdo. A etapa final consiste no desenvolvimento de relatório para o SIGPROEXT, apresentando as potencialidades e dificuldades do projeto de extensão.
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