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Campus:
CAMPUS ITAPIPOCA
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Instrumentos em Harmonia
Área Temática:
Cultura
Linha de Extensão:
Música
Data de Início:
19/04/2025
Previsão de Fim:
17/04/2027
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
20
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
40
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
Nenhum
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Itapagé
Itapipoca
Miraíma
Paracuru
Paraipaba
Trairi
Tururu
Umirim
Uruburetama
Formas de Avaliação:
Participação
Relatório
Frequência
Trabalho em grupo
Formas de Divulgação:
Cartaz
E-mail
Folder
Site institucional
Redes sociais
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Lia Raquel Monteiro Santos Venturieri
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
George de Almeida Pessoa IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 19/04/2025 17/04/2027
Geovana Santos Fonteles IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 19/04/2025 17/04/2027
Igor Henrique de Sousa Chaves Prefeitura de Fortaleza Integrante Sem vínculo Não 4 19/04/2025 26/12/2026
Isaac Alisson Sousa da Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 3 19/04/2025 26/12/2026
Joao Batista Mesquita Lima IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 19/04/2025 17/04/2027
Jose Joel Monteiro Pinto IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 2 19/04/2025 17/04/2027
José Nalbert da Silva Araújo IFCE itapipoca Integrante Sem vínculo Não 2 19/04/2025 17/04/2027
Lia Raquel Monteiro Santos Venturieri IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 19/04/2025 26/12/2026
Lucas Henrique Soares dos Santos IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 19/04/2025 17/04/2027
Talita Braz de Castro IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 19/04/2025 17/04/2027
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O projeto Instrumentos em Harmonia – Práticas de Ensino Coletivo surge da necessidade de repensar e ampliar os métodos de ensino musical, promovendo pequenas experiências práticas que integrem teoria e prática em um ambiente colaborativo, aos alunos do curso de Licenciatura em Música do IFCE campus Itapipoca, em um contexto educacional cada vez mais dinâmico, onde metodologias ativas e experiências concretas são valorizadas, o projeto propõe criar espaços de interação onde estudantes da Licenciatura em Música (monitores), Professores de Música (Tutores) e comunidade externa (público aprendiz) possam explorar, experimentar e desenvolver habilidades musicais de forma coletiva. De acordo com Freire (1996, p. 78), “a educação, quando situada no cotidiano dos educandos, tem o poder de transformar a realidade e de promover a autonomia e a criatividade.” Inspirados por esse pensamento, propomos que o Instrumentos em Harmonia vá além da simples transmissão de conhecimentos técnicos e teóricos em música. Ele se fundamenta na ideia de que o aprendizado musical se torna mais significativo quando vivenciado em conjunto, possibilitando a troca de experiências, a comunhão de saberes e o fortalecimento do vínculo entre os participantes. Ao proporcionar espaços de prática de ensino musical coletivo, o projeto propõe cultivar não apenas habilidades técnicas e performáticas, mas também valores como a cooperação, a criatividade e a autonomia dos participantes. O projeto fundamenta está embasado nas abordagens contemporâneas de ensino musical que enfatizam a importância do aprendizado coletivo para o desenvolvimento integral dos alunos. Joly (2009, p. 134) destaca que "a música e seus métodos se enriquecem quando os alunos compartilham experiências práticas em contextos colaborativos, permitindo que a troca de saberes potencialize tanto a técnica quanto a expressão artística." Assim, o Instrumentos em Harmonia propõe um modelo de ensino que integra ensinos formais e informais, favorecendo uma participação ativa dos alunos da Licenciatura em música, como monitores no ensino coletivo, podem experimentar e aplicar os conceitos aprendidos em sala de aula ampliando suas possibilidades de atuação no campo da educação musical. Joly (2009, p. 134) ressalta ainda que “a prática coletiva é um dos caminhos para o desenvolvimento pleno da expressão musical, pois ela permite que os indivíduos aprendam não só a tocar, mas também a escutar, a improvisar e a dialogar musicalmente.” Assim, ao incentivar a prática e ensino em grupo, o projeto abre caminho para o desenvolvimento das competências técnicas e sociais dos aprendizes ampliando o conhecimento, experiência e fazer artístico-musical. Cristina Tourinho (2007, p. 102) defende que “a prática musical coletiva não só consolida técnicas instrumentais, mas também desenvolve habilidades críticas e participativas que são essenciais para a formação integral do cidadão.” Segundo Tourinho, experiências práticas que envolvem a cooperação e a construção compartilhada de conhecimento têm potencial para gerar impactos significativos na formação dos estudantes, preparando-os para atuarem de forma mais engajada e transformadora, tanto no processo de ensino-aprendizagem quanto na promoção da cultura local. Fonterrada (2005, p. 56) enfatiza a importância de situar o ensino da música na realidade dos alunos, de modo que as aulas se tornem experiências transformadoras e intrinsicamente ligadas às vivências cotidianas. Nesse sentido, o projeto propõe a realização de sessões regulares de oficinas instrumentais coletivas, em que a diversidade de instrumentos – sejam eles tradicionais ou contemporâneos – se une para criar uma “paleta sonora” rica e representativa da multiplicidade de expressões musicais. Ao promover oficinas, ensaios e apresentações que utilizem uma diversidade de instrumentos, o projeto não apenas reforça os conhecimentos teóricos adquiridos pelos estudantes do curso de Licenciatura em Música, mas também incentiva a experimentação e a reflexão crítica sobre as múltiplas dimensões do ensino e formação do docente em música, por meio da experiência musical. Em síntese, o Instrumentos em Harmonia – Práticas de Ensino Coletivo de Instrumentos se configura como uma proposta de integrar os fundamentos teóricos do ensino musical com a prática colaborativa. Ao proporcionar um ambiente onde o aprendizado é constante e a troca de experiências é estimulada, o projeto visa não apenas aprimorar as habilidades técnicas dos participantes, mas também desenvolver competências sociais, culturais e críticas, contribuindo para a democratização da educação musical e para a valorização das manifestações artísticas em seus contextos reais.
Justificativa
O ensino coletivo de instrumentos tem se mostrado uma estratégia transformadora no campo da educação musical, pois vai muito além da simples transmissão de técnicas instrumentais. Ao promover a prática em grupo, o projeto Instrumentos em Harmonia – Práticas de Ensino Coletivo, busca criar um ambiente em que os estudantes construam conhecimento de forma colaborativa e reflexiva, permitindo-lhes compreender e aprimorar seus próprios processos de aprendizagem. Na perspectiva do embasamento teórico para justificar o projeto alguns conceitos expressos por teóricos da educação, educação musical e metacognição são utilizados nesse no INSTRUMENTOS EM HARMONIA. Para Vygotsky (1978, p. 57), o conhecimento emerge das interações sociais, e as atividades cooperativas são fundamentais para o desenvolvimento das funções cognitivas superiores. Esta abordagem colaborativa, ao colocar os alunos em contextos reais de prática musical, potencializa a internalização de conceitos técnicos e artísticos, através da relação com o outro e com o outro instrumento. A resolução de problemas é outo ponto estimulado no projeto, a metacognição, Flavell (1987, p. 10) destaca que a metacognição—ou seja, a capacidade de refletir criticamente sobre o próprio processo de aprendizagem—é crucial para a eficácia educativa. Dessa forma, quando os estudantes participam de oficinas de aprendizagem, ensaios e apresentações coletivas, eles têm a oportunidade de monitorar, avaliar e ajustar suas estratégias de aprendizagem, aprimorando tanto a execução quanto a interpretação musical. A interação dos monitores/aprendizes/ tutores, traz em si a reflexão que segundo Elliott (1995, p. 123) argumenta que as experiências musicais compartilhadas enriquecem o processo de construção de significados e criam um ambiente em que a diversidade de estilos e ritmos de aprendizagem é não apenas respeitada, mas valorizada. Ao integrar alunos com diferentes níveis de habilidade e experiências variadas, o projeto promove uma educação que acolhe as singularidades individuais e, ao mesmo tempo, fortalece a identidade coletiva. Complementarmente, Swanwick (1999, p. 89) enfatiza que o ensino musical, quando realizado em contextos de aprendizagem colaborativa, gera um dinamismo que favorece a expressão criativa e a participação ativa de todos os envolvidos, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e culturalmente engajados. Portanto, o Instrumentos em Harmonia é um projeto que se justifica por sua capacidade de integrar teorias consolidadas do ensino coletivo e da metacognição ao contexto prático da educação musical. Ao proporcionar situações de prática consolidada, o projeto não só favorece a técnica instrumental dos aprendizes e monitores, mas também desenvolve neles a habilidade de refletir sobre suas atitudes e performances, promovendo uma educação musical inclusiva e transformadora. Essa abordagem contribui significativamente para a democratização do acesso ao ensino de música, à cultura e a formação de profissionais capazes de atuar de maneira inovadora e crítica em diversas realidades educacionais e sociais.
Público Alvo
• Jovens da Sociedade Civil (15 a 30 anos) com Pouco Conhecimento Prático Musical, este grupo abrange jovens que demonstram interesse pela música, mas ainda possuem experiência limitada na prática instrumental. Através do projeto esses jovens terão acesso a atividades formativas e interativas, que incluem oficinas, ensaios e sessões de prática coletiva, com ênfase no ensino coletivo de música. • Artistas Locais: Este segmento é composto por músicos, que já atuam na cena cultural de Itapipoca, mas que enfrentam desafios quanto ao aprimoramento técnico e pedagógico. O projeto proporcionará um espaço colaborativo para que esses artistas possam participar de oficinas de ensino coletivo. Essa interação fortalece a cena local ao criar oportunidades para a troca de experiências e a consolidação de parcerias, ampliando a visibilidade e a qualidade das produções artísticas.
Objetivo Geral
Desenvolver através do ensino de música, um processo de aprendizagem, colaborativo e inclusivo, de instrumentos musicais, que integre teoria e prática por meio da atuação coletiva com instrumentos heterogêneos, promovendo o aprimoramento técnico, a reflexão crítica e o desenvolvimento de competências metacognitivas.
Objetivo Específico
1- Ensinar técnicas instrumentais, por meio do desenvolvimento de habilidades técnicas e interpretativas nos participantes, através de aulas práticas e exercícios específicos. 2- Proporcionar oficinas interativas onde os participantes possam experimentar e dominar técnicas instrumentais diversas, valorizando a riqueza sonora oferecida pela heterogeneidade dos instrumentos 3- Incentivar a criatividade, através da proposição da composição, improvisação e a liberdade artística, valorizando a expressão individual e coletiva. 4- Estimular a reflexão sobre os próprios processos de aprendizagem musical, por meio de estratégias de feedback coletivo e autoavaliação. 5- Fomentar a integração, construindo um ambiente colaborativo que promova o trabalho em grupo, a troca de experiências e a consolidação de uma identidade musical comum. 6- Estimular a construção de repertórios musicais originados da interação coletiva, permitindo que os participantes utilizem a prática instrumental como meio de expressão artística e construção cultural. Essa atividade beneficiará tanto a formação técnica quanto o desenvolvimento criativo dos envolvidos. 7- Incentivar a participação ativa de alunos com variados níveis de conhecimento prático musical – desde iniciantes até músicos mais experientes – de forma que a troca de saberes enriqueça o processo de aprendizagem e fortaleça uma cultura de apoio mútuo e inclusão. 8- Realizar apresentações públicas por meio eventos e performances para que os alunos experimentem a prática do palco e a comunicação musical com o público. 9- Refletir sobre o ensino de música e a formação do docente em música, ao utilizar o processo de aprendizagem instrumental coletivo, como meio para ampliar o conhecimento teórico e prático sobre ensino de música, contribuindo para a formação de novos educadores musicais do curso de Lic. Em Música do IFCE campus Itapipoca.
Metodologia
Para alcançar os objetivos propostos, o projeto seguirá as seguintes etapas: 1- Seleção dos Participantes: Divulgação e inscrição, direcionando o projeto para artistas, adolescentes e jovens entre 15 e 30 anos, sem necessidade de pré-requisitos técnicos. 2- Oficinas de ensino coletivo de instrumentos heterogêneos: a) Divisão: Grupos organizados conforme o tipo de instrumento (ex.: percussão, cordas, sopros, teclados, voz) e levantamento do conhecimento musical de cada individuo. b) Calendário de oficinas: Sessões semanais de 90 minutos. 3- Capacitação dos Monitores: Formação e capacitação, quinzenal, dos monitores responsáveis pelas oficinas, uma vez que se encontram em um curso licenciatura. 4- Planejamento dos Ensaios Coletivos: organização de ensaios integrados para trabalhar a coesão sonora e a performance do grupo. 5- Workshops e Palestras: Programação de encontros pontuais com músicos convidados para ampliar o conhecimento e a visão de mundo dos participantes sobre a prática musical. 6- Avaliação Contínua e Final: a) Acompanhamento Periódico: Registros e avaliações por feedback, formulários e relatórios dos monitores durante as oficinas e ensaios. b) Apresentação Final: Realização de um evento de encerramento para apresentar os resultados e o desempenho do coletivo.