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Campus:

CAMPUS CAMOCIM

Tipo da Ação:

Evento

Título:

Oficina "Vivem em nós inúmeros": as transmutações ficcionais de Ricardo Reis

Área Temática:

Cultura

Linha de Extensão:

Literatura

Data de Início:

11/04/2025

Previsão de Fim:

11/04/2025

Nº mínimo de pessoas beneficiadas:

Nº máximo de pessoas beneficiadas:

Carga Horária de Execução do Evento:

Local de Atuação:

Urbano

Fomento:

Programa Institucional

Modelo de Oferta da Atividade:

Presencial

Municípios de abrangência

Camocim

Formas de Avaliação:

Participação

Debate

Formas de Divulgação:

E-mail

Redes sociais

Atividades Realizadas:

Oficina

Nome do Responsável:

Livia Cavalcante Gayoso de Sousa

Equipe:

Nome	Instituição	Categoria	Vínculo	Receberá bolsa?	Horas Semanais Dedicadas	Início da Participação	Fim da Participação
Camila Lima Mota	IFCE	Integrante	Discente IFCE	Não	4	11/04/2025	11/04/2025
Francisca Arlene Soares Cantuario	IFCE	Integrante	Docente IFCE	Não	1	11/04/2025	11/04/2025
Iezza Stefany de Vasconcelos Araújo	IFCE	Integrante	Discente IFCE	Não	4	11/04/2025	11/04/2025
Livia Cavalcante Gayoso de Sousa	IFCE	Coordenador	Docente IFCE	Não	1	11/04/2025	11/04/2025

Parcerias:

Instituição Parceira	Parceria Formalizada?	Instrumento Utilizado	Número do Instrumento

Orçamento:

Conta	Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes	0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores	0.0
Diárias - Pessoal Civil	0.0
Encargos Patronais	0.0
Equipamento e Material Permanente	0.0
Material de Consumo	0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física	0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica	0.0
Passagens e Despesas com Locomoção	0.0

Vínculos:

Ação	Tipo

Apresentação

Trata-se de oficina intitulada “Vivem em nós inúmeros: as transmutações ficcionais de Ricardo Reis”. A atividade tem como objeto analisar os três momentos da vida ficcional de Ricardo Reis, pelo olhar de três autores portugueses: inicialmente, o heterônimo criado por Fernando Pessoa; em seguida, o personagem do romance “O ano da morte de Ricardo Reis”, de José Saramago e, por fim, o personagem de cinema da adaptação fílmica homônima, realizada pelo cineasta João Botelho. Nos deslocamentos entre as obras de arte, percebe-se transmutações interessantes do personagem, cujas singularidades pretendemos explorar na oficina, a partir de leitura dialogada das odes ricardianas e de um exercício final que envolverá uma pequena produção de parágrafos.

Justificativa

O processo de leitura, bem como a sua implementação em ambientes escolares e/ou acadêmicos é, sobretudo atualmente, com a velocidade que as tecnologias virtuais impõem, é cada vez mais dificultoso. Até mesmo em graduações cuja essência se baseia na leitura, como o curso de Letras, depara-se com dificuldades extremas de constância de leitura, sobretudo de obras literárias e, portanto, ficcionais. Quando essa conjuntura se expande para as literaturas estrangeiras, no caso a portuguesa, essa dificuldade é ainda mais abrangente, uma vez que o leitor observa um distanciamento cultural e estético nas obras, não obstante a coincidência do idioma que as permeiam. Diante desse contexto, explorar um tema que envolve, a um só tempo, literatura e cinema, em uma oficina ministrada em um evento de extensão pode fomentar o ingresso dos participantes ao mundo ficcional de três autores e, além disso, o desmembramento desse evento menor em projetos mais robustos, como um projeto de extensão stricto sensu, o que amplia as possibilidades de expansão de conhecimento e integra os participantes internos com a comunidade externa.

Público Alvo

Ensino médio / Universitários de outras IES / Profissionais

Objetivo Geral

Analisar o percurso ficcional de Ricardo Reis, da heteronímia pessoana às telas de cinema.

Objetivo Específico

• Identificar o fenômeno da heteronímia pessoana; • Percorrer a construção de Ricardo Reis como heterônimo de Fernando Pessoa; • Comentar as odes ricardianas, reconhecendo as características estéticas do heterônimo; • Discorrer sobre o romance O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago; • Analisar o filme O ano da morte de Ricardo Reis, de João Botelho, a partir da teoria da adaptação; • Mapear as correlações e os contrapontos existentes entre o Ricardo Reis heterônimo e o protagonista do romance e da película.

Metodologia

A oficina terá uma Carga Horária de 4 horas, que serão divididas da seguinte maneira: Inicialmente, a docente coordenadora, a partir de um viés expositivo e dialogado, apresentará o fenômeno da heteronímia, que consiste na principal característica estética de Fernando Pessoa. Na ocasião, o repertório prévio dos participantes, bem como suas experiências individuais de leitura serão aproveitados, para a construção do conhecimento. Em um segundo momento, as discentes Camila e Iezza discorrerão sobre Ricardo Reis como um dos principais heterônimos de Fernando Pessoa, apresentando suas características estéticas e temáticas e, em seguida, debatendo algumas odes ricardianas com os participantes, o que constitui o primeiro momento prático da oficina: leitura dialogada de poemas. Em seguida, a docente coordenadora introduzirá o romance O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago, fazendo pequenas pontuações também sobre o autor, de modo que o enredo e os personagens principais, sobretudo Ricardo Reis, tornem-se familiares para a plateia. Adiante, as discentes Camila e Iezza debaterão sobre a adaptação fílmica, exibindo inclusive trechos da película, a fim de mapear a ampliação de sentidos decorrente do cotejo das duas linguagens, literária e audiovisual, bem como dos elementos sócio-históricos que permeiam as obras. Por fim, os participantes serão instigados a produzir um texto curto, de dois ou três parágrafos, em que, a partir dos conhecimentos adquiridos da oficina, elaborem a seguinte ideia: “Se você fosse o quarto autor do personagem, qual seria o destino de Ricardo Reis?” Como recursos, serão necessários: data show, caixa de som, papel para impressão dos poemas e da atividade final, canetas e pincel de lousa branca. Em relação à divulgação da oficina, pretende-se criar um card/folder, que será amplamente divulgado nos grupos de alunos, bem como nas redes sociais e no site institucional do campus.

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