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Campus:
CAMPUS SOBRAL
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Aplicar o Effectuation com gamificação, blocos de montar e geração de metáforas para estímulo a criatividade e identificação de valores compartilhados da Economia Solidária
Área Temática:
Trabalho
Linha de Extensão:
Sócio economia popular e solidária
Data de Início:
20/06/2025
Previsão de Fim:
06/04/2026
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
80
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
Captação de recursos externos
Programa Institucional
Incubadoras de Empresas
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Alcântaras
Cariré
Coreaú
Forquilha
Frecheirinha
Graça
Groaíras
Massapê
Meruoca
Moraújo
Mucambo
Pacujá
Reriutaba
Santana do Acaraú
Senador Sá
Sobral
Varjota
Formas de Avaliação:
Participação
Questionário
Relatório
Frequência
Pesquisa de Satisfação
Reunião
Seminário
Trabalho em grupo
Debate
Formas de Divulgação:
Cartaz
E-mail
Folder
Site institucional
Rádio
Folheto
Articulações institucionais
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Cristiane Saboia Barros
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Alan Vitor da Silva Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 04/09/2025 01/04/2026
Ana Gabriele Cunha Souza Alves IFCE Integrante Discente IFCE Não 1 18/08/2025 01/04/2026
Ana Karoline Roberto Rodrigues CADEIA CRIATIVA DE SOBRAL - Prefeitura Integrante Sem vínculo Não 1 24/06/2025 01/04/2026
Andressa Ellen Araújo Viana Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 04/09/2025 01/04/2026
Camila Rios Linhares IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 1 04/09/2025 01/04/2026
Cristiane Saboia Barros IFCE Coordenador Docente IFCE Sim 6 20/06/2025 06/04/2026
Dalvania Paulo Laureano Tomaz IFCE Integrante Discente IFCE Sim 4 20/06/2025 06/04/2026
Darla Raissa Nascimento Ferreira IFCE Integrante Discente IFCE Não 1 18/08/2025 01/04/2026
Francisca Juliana Miranda Linhares Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 18/08/2025 01/04/2026
Francisco Auri Junior Belchior de Sousa Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 04/09/2025 01/04/2026
Francisco Leandro de Vasconcelos Lopes Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 18/08/2025 01/04/2026
Gabriel dos Santos Liberato Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 04/09/2025 01/04/2026
Gustavo Furtado Frota Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 04/09/2025 01/04/2026
João Batista de Sousa Teixeira Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 04/09/2025 01/04/2026
Jorge Alberto Bezerra Fernandes IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 24/06/2025 01/04/2026
José Evandro do Nascimento Ferreira Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 04/09/2025 01/04/2026
José Maria Gomes Vasconcelos CÁRITAS DIOCESANA DE SOBRAL Integrante Sem vínculo Não 1 24/06/2025 01/04/2026
José Wagner Moraes dos Santos IFCE Integrante Discente IFCE Não 1 04/09/2025 01/04/2026
José Wellington Alves Grangeiro Filho Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 18/08/2025 01/04/2026
Juarez Fernandes Sá CÁRITAS DIOCESANA DE SOBRAL Integrante Sem vínculo Não 1 24/06/2025 01/04/2026
Luciana Bezerra de Alcantara IFCE Integrante Discente IFCE Não 1 18/08/2025 01/04/2026
Maria Caroline Sousa Barros IFCE Integrante Discente IFCE Não 1 18/08/2025 01/04/2026
Maria do Livramento Albuquerque CADEIA CRIATIVA DE SOBRAL - Prefeitura Integrante Sem vínculo Não 1 24/06/2025 01/04/2026
Maria Eduarda Albuquerque Melo IFCE Integrante Discente IFCE Sim 4 20/06/2025 18/08/2025
Rogeane Morais Ribeiro Faculdade Luciano Feijão Integrante Sem vínculo Não 1 24/06/2025 01/04/2026
Sefisa Quixadá Bezerra UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ - UVA Integrante Sem vínculo Não 1 24/06/2025 01/04/2026
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Faculdade Luciano Feijão Não
Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA Não
Casa da Economia Solidária Sim Outro (Interveniente) Códigos do SIAFI - UG: 158317 Códigos do SIAFI - Gestão: 26405
Cáritas Diocesana de Sobral Sim Outro (Parceria) 23257.000144/2025-16
Cadeia Criativa de Sobral Sim Outro (Interveniente) Códigos do SIAFI - UG: 158317 Códigos do SIAFI - Gestão: 26405
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 1400.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 1200.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Material de Consumo 10000.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 6000.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 10000.0
Vínculos:
Ação Tipo
Tópicos da metodologia LEGO SERIUS PLAY para aplicação em Workshops Evento
Tópicos da metodologia LEGO SERIUS PLAY para aplicação em Workshops II UVA Evento
Apresentação
O empreendedorismo social integra as iniciativas de tecnologias sociais e inovação com o objetivo de atender demandas de bem-estar social e despertar competências humanas. Estes modelos de negócios por vezes são alinhados à Economia Solidária (ES), que se caracterizam por organizações coletivas, como associações, cooperativas, clubes de troca e comunidades produtivas, iniciativas que promovem autogestão, democracia e partilha de resultados de forma inclusiva e sustentável (Severo, 2023, Gaiger, 2003, 2004). Diferentemente do empreendedorismo em um modelo tradicional focado na competitividade e no individualismo, seguindo uma lógica capitalista, a ES emerge como uma alternativa voltada à cooperação, solidariedade e inclusão. Essa abordagem busca equilibrar os resultados econômicos necessários à sustentabilidade financeira com os valores sociais e humanos, promovendo um modelo organizacional baseado na igualdade e na reciprocidade (Zambon, 2021). A economia solidária é vista por Singer (2001, 2002, 2003) como incompatível com os arranjos conceituais tradicionais, pois está enraizada em uma lógica de mercado capitalista que promove a desigualdade social e a competição. Essa abordagem é hierarquizada, com um alto fluxo de comando, o que é incompatível com os valores da economia solidária. Singer (2001) defende que a ES deve ser circular, baseada em valores de cooperação e não em rivalidade ou competição, por ser um espaço de formação, interação social e não um empreendimento tradicional. Além disso, Singer argumenta que o poder público estatal deve desempenhar um papel fundamental na redistribuição de renda, subsídios e crédito para apoiar a economia solidária. O cenário do ES no Brasil enfrenta desafios históricos e estruturais. Após um período de desmonte das políticas públicas externas ao setor entre 2019 e 2022, iniciativas como o Programa Ecosol: Ciranda Formativa Manoel Quirino da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (SENAES) e Secretaria de Qualificação, Emprego e Renda (SEMP), lançado em 2024, com recurso regional de R$ 4.608.000,00 do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a oferta de 1.440 vagas de capacitação coordenado pelo Instituto Federal da Bahia, em que o Instituto Federal do Ceará – IFCE foi signatário envolveu no Norte (3 estados) e Nordeste (7 estados) (IFCE, 2024). Buscou revitalizar a economia solidária, promovendo capacitação técnica e fortalecimento organizacional, em que parcerias com a são fundamentais para a formação de profissionais aptos a atuar na estruturação de empreendimentos solidários. O IFCE Campus Sobral formou mais de 30 egressos em curso 200 horas em Gestão de Empreendimentos Econômicos Solidários, profissionais habilitado para auxiliar na estruturação de planos de desenvolvimento solidário, abrangendo estratégias de organização produtiva, financeira, investimento, autogestão, comercialização no programa. Ao final desta ação foram mobilizadas as instituições ES e economia criativa da cidade de Sobral e de Meruoca, citando-se a associação ASAS, Casa da Economia Solidária, Feira do ECLIPSE, Feira Eva, Meruoca de Fibra, Mulher Empreendedora que foram impactadas com a ação O estado do Ceará tem sua política relacionada à ES formalizada com a LEI Nº17.916, 11.01.2022, que dispõe sobre a política estadual de fomento à ES. E a nível municipal a cidade de Sobral tem legislação antecede a regulamentação estadual, contemplada pela LEI N° 1515, 06.10.2015, que Institui a Política de Fomento à Economia Solidária no Município de Sobral. No entanto, a economia solidária enfrenta desafios relacionados com a sustentabilidade financeira, com a baixa utilização de técnicas de gestão e com a dependência de políticas públicas. Estudos de Singer (2000, 2001, 2003) destacam a importância de criar redes de comercialização e fomentar a cooperação em oposição à lógica competitiva do capitalismo (Gaiger, 2003, 2004). A educação empreendedora é tomada como um elemento central das tecnologias sociais e da inovação, no desenvolvimento humano e no estímulo de competências. Iniciativas de negócios sociais frequentemente se conectam à Economia Solidária (ES), que se baseia em princípios como autogestão, cooperação, democracia e compartilhamento de resultados (Timmons, 2009, Medeiros et al. 2017, Johan et al 2018). Este projeto de extensão propõe um estudo em três etapas, fundamentado na metodologia de pesquisa-ação e no Design Thinking. Inicialmente, será realizado um diagnóstico participativo, utilizando a teoria do Effectuation e oficinas de baseadas na gamificação de ideação da parcela de código aberto do LEGO® Serious Play®, resultados serão reavaliados, analisando a evolução em aspectos como marketing, finanças e gestão. Por fim, será examinado se as conquistas obtidas reforçam ou afastam os empreendimentos solidários dos valores centrais da economia solidária, contribuindo para um entendimento mais profundo sobre a compatibilidade entre inovação empreendedora e a lógica solidária (Kapp, 2012, Kristiansen, Rasmussen, 2015).
Justificativa
O cenário do ES no Brasil enfrenta desafios históricos e estruturais. Após um período de desmonte das políticas públicas externas ao setor entre 2019 e 2022, iniciativas como o Programa Ecosol: Ciranda Formativa Manoel Quirino da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (SENAES) e Secretaria de Qualificação, Emprego e Renda (SEMP), lançado em 2024, com recurso regional de R$ 4.608.000,00 do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a oferta de 1.440 vagas de capacitação coordenado pelo Instituto Federal da Bahia, em que o Instituto Federal do Ceará – IFCE foi signatário envolveu no Norte (3 estados) e Nordeste (7 estados) (IFCE, 2024). Buscou revitalizar a economia solidária, promovendo capacitação técnica e fortalecimento organizacional, em que parcerias com a são fundamentais para a formação de profissionais aptos a atuar na estruturação de empreendimentos solidários. O IFCE Campus Sobral formou mais de 70 egressos em curso 200 horas em Gestão de Empreendimentos Econômicos Solidários, nesta cidade e na cidade de Paracuru, habilitando profissionais para auxiliar na estruturação de planos de desenvolvimento solidário, abrangendo estratégias de organização produtiva, financeira, investimento, autogestão, comercialização no programa. Ao final desta ação foram mobilizadas as instituições ES e economia criativa da cidade de Sobral e de Meruoca, citando-se a associação ASAS, Casa da Economia Solidária, Feira do ECLIPSE, Feira Eva, Meruoca de Fibra, Mulher Empreendedora que foram impactadas com a ação A relevância e repercussão deste projeto de extensão, além da consolidação e ampliação do atendimento ao público, inicialmente impactado pelo Programa Manuel Quirino, trás desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação para Sobral para o Ceará. Ao propõr a aplicação de métodos inovadores como Effectuation, gamificação, blocos de montar e a geração de metáforas para estimular a criatividade e a identificação de valores compartilhados na Economia Solidária (ES), proporciona uma abordagem diferenciada para o diagnóstico e análise de expectativas de resultados em criatividade, marketing, logística e finanças. Essa abordagem permite a identificação e validação de valores solidários, promovendo um modelo de negócio mais inclusivo e sustentável (Gessi, et al, 2021). A gamificação baseada na Teoria das Metáforas Conceituais tem potencial para estimular a criatividade e a identificação de valores compartilhados, promovendo o desenvolvimento de agentes e organizações da ES (Gaiger, Corrêa, 2011). A pesquisa acompanhará o processo evolutivo das instituições incorporadas pela Casa da Economia Solidária, analisando a efetividade dos métodos aplicados. Dessa forma, será possível compreender o impacto dessas práticas na gestão e sustentabilidade das iniciativas solidárias. O projeto será integrado as iniciativas do IFCE, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece) com a Cadeia Criativa e Prefeitura de Sobral, fortalecendo o ecossistema de inovação social da região. O impacto do projeto para Sobral inclui a geração de emprego e renda, fortalecimento do tecido social e incentivo à participação cidadã. O projeto busca fortalecer a resiliência e o potencial da ES, contribuindo para um modelo econômico mais justo, inclusivo e sustentável. A Casa da Economia Solidária, localizada na Cadeia Criativa de Sobral (CCS), será um espaço fundamental para experimentação e aplicação das metodologias inovadoras. A ES é uma estratégia eficaz para reduzir desigualdades e promover a coesão social, conforme indicado pelo Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD, 2020), aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os ODS 8 (trabalho decente e crescimento econômico) e ODS 12 (consumo e produção sustentáveis), e a pesquisa está alinhada ao Plano de Desenvolvimento Sustentável de Sobral (2020-2030), que prioriza a Economia Solidária como estratégia de desenvolvimento. Em síntese, ao integrar metodologias contemporâneas e ferramentas inovadoras, o projeto contribuirá para um modelo de desenvolvimento mais inclusivo e resiliente, reforçando a importância da pesquisa como instrumento de transformação social e econômica no estado do Ceará. O estado do Ceará tem sua política relacionada à ES formalizada com a LEI Nº17.916, 11.01.2022, que dispõe sobre a política estadual de fomento à ES. E a nível municipal a cidade de Sobral tem legislação antecede a regulamentação estadual, contemplada pela LEI N° 1515, 06.10.2015, que Institui a Política de Fomento à Economia Solidária no Município de Sobral. No entanto, a economia solidária enfrenta desafios relacionados com a sustentabilidade financeira, com a baixa utilização de técnicas de gestão e com a dependência de políticas públicas. Estudos de Singer (2000, 2001, 2003) destacam a importância de criar redes de comercialização e fomentar a cooperação em oposição à lógica competitiva do capitalismo (Gaiger, 2003, 2004). A educação empreendedora é tomada como um elemento central das tecnologias sociais e da inovação, no desenvolvimento humano e no estímulo de competências. Iniciativas de negócios sociais frequentemente se conectam à Economia Solidária (ES), que se baseia em princípios como autogestão, cooperação, democracia e compartilhamento de resultados (Timmons, 2009, Medeiros et al. 2017, Johan et al 2018). Este projeto de extensão propõe um estudo em três etapas, fundamentado na metodologia de pesquisa-ação e no Design Thinking. Inicialmente, será realizado um diagnóstico participativo, utilizando a teoria do Effectuation e oficinas de baseadas na gamificação de ideação da parcela de código aberto do LEGO® Serious Play®, resultados serão reavaliados, analisando a evolução em aspectos como marketing, finanças e gestão. Por fim, será examinado se as conquistas obtidas reforçam ou afastam os empreendimentos solidários dos valores centrais da economia solidária, contribuindo para um entendimento mais profundo sobre a compatibilidade entre inovação empreendedora e a lógica solidária (Kapp, 2012, Kristiansen, Rasmussen, 2015). Como resultados espera-se identificação de oportunidades de criação de valor em contextos de economia solidária. Desenvolvimento de soluções inovadoras que atendam às necessidades dos participantes. Análise do reflexo da aplicação do método Effectuation em relação aos valores da economia solidária (Singer, 2000, 2001, 2003; Sarasvathy, 2001, 2022).
Público Alvo
A realidade local prioritária é região em torno da cidade de Sobral com população de 203.023 habitantes (IBGE, 2022), composta pelos distritos: Aprazível, Arataiaçu, Baracho, Bilheira, Bonfim, Caioca, Jaibaras, Jordão, Patos, Patriarca, Pedra De Fogo, Rafael Arruda, Salgado Dos Machados, São José do Torto, Taperuaba, Caracará, sendo cidade polo na região noroeste do Ceará e que tem como limítrofe os municípios: Alcântaras, Cariré, Coreaú, Forquilha, Irauçuba, Groaíras, Massapé, Meruoca, Miraíma, Santa Quitéria, Santana do Acaraú, sendo distante de Fortaleza em 250,30 km. Os municípios do interior da região noroeste do Ceará e distritos de Sobral têm economias centradas na agricultura e pecuária, cultivo de grãos, principalmente milho e feijão, além de frutas legumes em regiões menos extremas em temperatura. A criação de gado, os caprinos e os ovinos são atividades econômicas predominantes incluindo o comércio e serviços,além da fonte de renda está voltada aos servidores públicos e aposentados. Estas culturas se voltam à economia solidária na agricultura familiar e no artesanato. Assim, o diagnóstico territorial permeará o empreendedorismo social que integra as iniciativas de tecnologias sociais que focam no atendimento das demandas de bem-estar social e despertar competências humanas. Estes modelos de negócios por vezes são alinhados à Economia Solidária (ES), que se caracterizam por organizações coletivas, como associações, cooperativas, clubes de troca e comunidades produtivas, iniciativas que promovem autogestão, democracia e partilha de resultados de forma inclusiva e sustentável (Severo, 2023, Gaiger, 2003, 2004). Há contato e mobilização do IFCE com as instituições ES e economia criativa da cidade de Sobral, citando-se a associação ASAS, Casa da Economia Solidária, Feira do ECLIPSE, Feira Eva, Meruoca de Fibra, Mulher Empreendedora, para o levantamento e validação territorial do público a ser atendido, a casa da Economia Solidária será a instituição base, por existir desde 2012, atendendo comunidades da sede e dos distritos e que visa o escoamento da produção artesanal e da agricultura familiar há mais 10 anos, com 19 grupos e mais de 100 pessoas envolvidas(SOBRAL, 2024). Esta instituição oferecerá condições de coletar dados, mapear demandas e encaminhar o projeto de forma direcionada, com coleta de dados por entrevistas e processamentos das informações qualiquantitativas para geração dos relatórios.
Objetivo Geral
Aplicar o método Effectuation com gamificação, blocos de montar e geração de metáforas para estímulo a criatividade e identificação de valores compartilhados da Economia Solidária
Objetivo Específico
1. Aplicar a geração de metáforas no empreendorismo inovador com Lego Serious Play e Effectuation no diagnóstico, expectativas de resultados no processo em criatividade, cenário de marketing, logística e finanças, identificação e validação de valores da economia solidária. 2. Acompanhar o processo evolutivo e os resultados das instituições que são incorporadas pela Casa da Economia Solidária; 3. Analisar o reflexo da aplicação dos métodos Effectuation e educação empreendedora inovadora foram geraram resultados e se são incompatíveis, antagônicos e divergentes aos valores da economia solidária.
Metodologia
As seguintes etapas deverão ser detalhadas: A partir da identificação de boas práticas e a disseminação de conhecimentos que contribuem para o fortalecimento da economia solidária como um todo, auxiliam-se outros empreendimentos que enfrentam desafios semelhantes a se aprimorarem suas práticas (Pereira, 2023). Por isso, investigar a aplicar métodos inovadores de educação empreendedora em organizações do ecossistema da economia solidária (ES) na cidade de Sobral/CE, possibilitará análises de soluções sustentáveis e inclusivas no contexto do empreendedorismo social com práticas gerenciais, aliadas a geração de valor econômico, fundamentas teoricamente no método Effectuation, no Design Thinking e em técnicas de gamificação inspiradas nas instruções de código aberto do LEGO® Serious Play®, aplicadas ao contexto da economia solidária. 1. Planejamento Descrever a metodologia e as ações a serem desenvolvidas no âmbito do projeto, de modo a: a. Identificar os atores intersetoriais (sociais, políticos e econômicos) que participarão do projeto (público-alvo): O público alvo a ser atendido envolve as instituições da ES e economia criativa da cidade de Sobral, citando-se a associação ASAS, Casa da Economia Solidária, Feira do ECLIPSE, Feira Eva, Meruoca de Fibra, Mulher Empreendedora, na casa da Economia Solidária há 19 grupos e mais de 100 associados, há ainda a Bodega Arcos Sobral da Cáritas e o Quiosque Agroecológico da Cetra, Incubadora Social da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Os atores intersetoriais enumeram-se a Cáritas Diocesana da Igreja Católica de Sobral, a Organização Social CETRA, como também se relaciona com projetos nascedouros, como parte potencial da cooperação entre o IFCE, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará Secitece e a Prefeitura Municipal de Sobral (PMS), junto ao Centro de Inovação – Cadeia Criativa de Sobral (CCS), Ref. Finep nº 0908-22 (IFCE, 2024). b. Definir estratégias de intersetorialidade a serem desenvolvidas: 1. Oficinas com os participantes das organizações da ES (coleta de dados) (Vergara, 2009): Nesta primeira etapa há a parcela vivencial da educação empreendedora na economia solidária que serão utilizadas as metodologias ativas para estimular a criatividade, o pensamento inovador e os valores da ES. A) Oficinas com Lego Serious Play para estimular a criatividade e identificação de valores compartilhados na ES. A1) diagnosticar os gatilhos de necessidades relacionadas as organizações. A2) gerar portfólio de imagens e discursos em metáforas das atividades em grupo B) Oficina com a abordagem Effectuation B1) A partir das cinco metáforas do Effectuation: Piloto, Cirurgião, Jardineiro, Arquiteto, Mestre Culinário, e dos princípios: Pássaro na mão, Perda acessível, Manta de retalhos, Limonada, Piloto do avião e em grupos trabalharem em conjunto para gerar ideias para solucionar problemas de marketing, finanças e logística em organizações da economia solidária, utilizando a metáfora recebida desenvolver um plano de ação para implementar a ideia. B2)utilizar design thinking centrada nos usuários em grupos para resolução de problemas As estratégias de jogos cooperativos, produção de protótipos, o diagnóstico por meio dos cenários de marketing, logística e finanças em rodas de conversas produzirão diários escritos, que promovam a socialização das instituições e a aplicação das análises das metáforas. A gamificação surge como uma abordagem pedagógica inovadora, capaz de despertar o interesse pelo empreendedorismo, especialmente entre os jovens e adultos. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Oxford, a gamificação pode aumentar a motivação e o engajamento em até 40% (Dichev & Dicheva, 2017). Além disso, a gamificação pode ser uma ferramenta eficaz para desenvolver habilidades empreendedoras, como a criatividade, a inovação e a resolução de problemas (Shute, 2008). No entanto, é importante considerar os fatores contextuais, como infraestrutura, acesso às tecnologias, recursos disponíveis e aspectos socioeconômicos, para garantir que a gamificação seja implementada de forma eficaz e inclusiva (Kapp, 2012). c. Descrever as ações de comunicação social junto à comunidade para a disseminação do projeto: O projeto terá divulgação no site oficial do IFCE Campus Sobral, por sua conta institucional no Instagram e em conta específica para a ação e construção de site específico para o fim. Para captação e informação aos interessados inclui os programas de rádio previamente agendados e blogs locais de divulgações como o Sobral em Revista e Sobral online. De forma direcionada serão repassados comunicados por e-mail e rede social WhatsApp à Casa da Economia Solidária de Sobral, à Cáritas Diocesana de Sobral e Organização Social CETRA, e sindicatos que sejam localizados na região via busca de contato em site de busca como Google, a fim de atingir o público-alvo que são os atores da economia solidária em Sobral. d. Descrever os PROTOCOLOS DE ATUAÇÃO INTERSETORIAL (PAI) a serem criados com as especificidades para a tratativa do problema, definindo fluxos e atribuições para as escolas e agentes intersetoriais: Nesta fase o acompanhamento de atuação intersetorial será por meio de visitas da equipe de extensionistas às organizações sociais que baseia nos pilares que possibilitam aos participantes a construção de conceitos, procedimentos e atitudes e após o período de implantação parte-se para verificar se houver mudança de comportamento e aplicação de técnicas empreendedoras e quais são as mais adequadas para geração de resultados no marketing, logística e finanças. Compreende-se este momento como na concepção de educação popular e pedagogia da alternância em que são reservadas as atividades práticas relacionadas ao tempo comunidade bem como na perspectiva da indução à continuidade de formação e aplicação e incorporação do fazer. A partir de dados dos negócios e discursos dos participantes realizados no diagnóstico, será possível compará-los ao final do tempo de execução e analisar a perspectivas de resultados e técnicas de geraram ou não impacto (Minayo, 2012). e. Descrever como será articulada a rede intersetorial a partir das atividades previstas: As oficinas e atividades de formação ocorrerão no espaço da Cadeia Criativa de Sobral, as visitas às comunidades (distritos e feiras) serão realizadas nas companhias dos parceiros institucionais como Prefeitura Municipal de Sobral/STDE, Cáritas, Cetra e lideranças das instituições. Por fim, será realizado no espaço da Cadeira a exposição dos resultados em um evento compartilhado. f. Descrever o SISTEMA DE MONITORAMENTO DAS AÇÕES INTERSETORIAIS NO TERRITÓRIO (Governança) a ser criado para o registro das ações realizadas no âmbito dos Protocolos de Atuação Intersetorial (PAI) e para a integração das ações do projeto em rede, com possíveis indicadores para acompanhamento e avaliação do projeto: 1. 100 formulários preenchidos e democratização dos dados (em relatório descritivo) com informações sobre as comunidades entre os parceiros; 2. 2 Oficinas, com 25 vagas cada: frequência de participação para emissão de certificados; 3. Processamentos de entrevistas e dados sobre os negócios para mensuração da evolução econômica dos negócios sociais. 4. Sugestão de rede de governança: Cáritas, Casa da Economia Solidária, IFCE, Cadeia Criativa e Representante das demais organizações participantes. 5. Reunião bimestral com os rede de governança para acompanhamento dos indicadores: a) Frequência; b) Evolução e amadurecimento dos negócios; c) Envolvimento do grupo (recepção nas visitas de acompanhamento);
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