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Campus:
CAMPUS BOA VIAGEM
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
CIRCULANDO DIREITOS HUMANOS: PALAVRAS COLORIDAS FALAM.
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Diversidade Étnico-racial
Data de Início:
18/06/2025
Previsão de Fim:
20/12/2025
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
50
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
-
Programa Institucional
NEABIs
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Boa Viagem
Madalena
Formas de Avaliação:
Participação
Relatório
Frequência
Reunião
Debate
Trabalhos Escritos
Formas de Divulgação:
Site institucional
Redes sociais
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Dario Pereira da Silva
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Breno Loiola Paulino IFCE Integrante Discente IFCE Não 3 20/06/2025 15/12/2025
Camila Angelo Jeronimo Domingues IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 20/06/2025 15/12/2025
Crisely do Nascimento da Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 3 20/06/2025 15/12/2025
Dario Pereira da Silva IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 20/06/2025 15/12/2025
Delanne Cristina Souza de Sena Fontinele IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 20/06/2025 15/12/2025
Denise Vieira Vasconcelos IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 20/06/2025 15/12/2025
Erika Felipe de Albuquerque IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 20/06/2025 15/12/2025
Leonardo Ribeiro de Barros IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 20/06/2025 15/12/2025
Nathalia Almeida Alves IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 20/06/2025 15/12/2025
Roselle dos Santos Silva IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 20/06/2025 15/12/2025
Thales Siqueira Arrais IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 20/06/2025 15/12/2025
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
Circulando Direitos Humanos para a educação fundamental é um projeto de extensão que visa levar contação de histórias para as escolas da zona rural do município de Boa Viagem com o objetivo de promover o enfrentamento a discriminação de gênero, sexual e étnico-racial e suas interseccionalidades. A violência se manifesta nos espaços escolares de inúmeras maneiras e muitas vezes falta espaço e formação para lidar com as questões relacionadas a identidade de gênero, orientação sexual e relações étnico raciais e indígenas com crianças. A ludicidade, possível por meio, da contação de histórias permite que esses temas sejam abordados com crianças de modo a contribuir para a reflexão a respeito dos sentimentos, emoções e conflitos que experimentamos, diante da compreensão sobre maneiras diferentes de estar e viver no mundo. Visamos contribuir com a abordagem de gênero, diversidade sexual e relações étnico raciais em espaços escolares para a educação básica frente ao reconhecimento dos direitos e respeito às diferenças.
Justificativa
As políticas de enfrentamento ao racismo como a Lei 10.639/2003, a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (2003), o Estatuto da Igualdade Racial (2003, as cotas raciais para o ensino superior (2012), entre outras, são marcos fundamentais no combate à violência e à discriminação relativas à raça/etnia no Brasil. Apesar dessas conquistas, ainda se observa que a escola é um espaço em que a violência racial se manifesta de diferentes formas. A reprodução de comportamentos, historicamente sedimentados, reforçam habitus, enquanto sociabilidade compartilhada (Bourdieu, 2002), que podem estar a favor da violência ou contra ela. De um modo geral, a diferenciação entre corpos, que demarcam fronteiras, subalterniza sujeitos e tecem fios muito resistentes do racismo que nos envolve e que, no sistema capitalista, vão movendo modos sutis de reprodução, contribuindo para as dissimetrias sociais (Almeida, 2008). Sobre essa perspectiva, o parecer CNE/CP003/2004 das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação da Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana ressalta que: Combater o racismo, trabalhar pelo fim da desigualdade social e racial, empreender reeducação das relações étnico-raciais não são tarefas exclusivas da escola. As formas de discriminação de qualquer natureza não têm o seu nascedouro na escola, porém o racismo, as desigualdades e discriminações correntes na sociedade perpassam por ali. Para que as instituições de ensino desempenhem a contento o papel de educar, é necessário que se constituam em espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos e de posturas que visam a uma sociedade justa. A escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionalidade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços democráticos e igualitários. São objetivos das diretrizes curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais (Brasil, 2004, p. 6). Diante dos desafios da escola sobre a construção de espaços igualitários e democráticos e, portanto, de direito à diferença estamos reconhecendo a urgência de uma educação antirracista a fim de promover a conivência social de forma não violenta. Assim, a escola é um ambiente de disputas, de contradições, de conflitos e, por isso mesmo, demanda encontros necessários com diferentes tipos de conhecimentos e modos de pensar e de viver. (Gomes, 2009; 2012). Logo, educar, por meio da literatura, crianças e adolescentes, além de incentivar a leitura e a interpretação de textos, contribui para desmascarar as contradições que envolvem os processos discriminatórios e as desigualdades sociais. Além disso, essa estratégia incentiva posturas voltadas para as reações de não aceitação de qualquer forma de discriminação e violência e para o fortalecimento da luta por mais direitos étnico-raciais.
Público Alvo
Estudantes e docentes das escolas municipais do ensino fundamental da cidade de Boa Viagem, no Ceará.
Objetivo Geral
• Promover reflexões e hábitos respeitosos sobre o ser humano e suas diferentes formas de agir, pensar e existir, especialmente associados a gênero, diversidade sexual e relações étnico-racias e indigenas, por meio de contações de histórias.
Objetivo Específico
• Construir um espaço de reflexão, no contexto escolar, sobre nossos hábitos a respeito do direito de existir das pessoas, especialmente LGBTQIA+, Negras e Indigenas; • Incentivar a oralidade por meio de diálogos sobre a temática de gênero, diversidade sexual; e relações étnicos raciais no contexto escolar. • Promover espaços de sociabilidade, inclusão e expressões corporais; • Incentivar a troca de experiências, contatos, atitudes colaborativas e respeitosa entre as pessoas envolvidas, docentes, discentes, comunidade; • Contribuir para a discussão sobre Direitos Humanos para crianças e adolescentes tendo como foco a diversidade sexual, de gênero e relações étnico-raciais e indígenas.
Metodologia
•A divulgação do projeto será feita através dos meios de comunicação institucional, panfletos afixados no mural do NEABI e convite feito aos discentes em sala de aula. •Campanha de doação de livros da literatura Afro-brasileira e indígena, feita no campus com o intuito de arrecadar livros que serão doados as escolas visitadas; A Seleção de mais discentes do IFCE que tenham interesse em contribuir com as ações do projeto será feita por entrevista, destacando seu interesse com as questões étnico raciais; •Selecionar e discutir livros infanto juvenis com as temáticas étnicos raciais e suas interseccionalidades; •Oficinas de discussões e debates sobre racismo, violência e Intolerância religiosa, com o objetivo de analisar as especificidades dos temas tratados; •Oficinas de leitura de obras literárias arrecadas, que abordem questões raciais para crianças e adolescentes; •Preparar oficinas de contação para formação de contadores de histórias; •Após a escolha das obras a serem trabalhadas, montaremos uma peça de teatro para fazer a contação de tal história de forma lúdica para o ensino fundamental; •Ensaios da peça de teatro, dos livros escolhidos; •Visita a escolas para acordar a realização da atividade; •Elaboração de relatório sobre a execução do plano; •Apresentação dos resultados em eventos do NEABI.