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Campus:
CAMPUS HORIZONTE
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
DIVAS Horizonte
Área Temática:
Tecnologia e Produção
Linha de Extensão:
Tecnologia da Informação
Data de Início:
17/06/2025
Previsão de Fim:
16/06/2026
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
35
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
Edital Redes de extensão MEC - 2025
Programa Institucional
Nenhum
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Horizonte
Formas de Avaliação:
Participação
Questionário
Relatório
Frequência
Pesquisa de Satisfação
Reunião
Seminário
Trabalho em grupo
Debate
Testes Objetivos
Trabalhos Escritos
Formas de Divulgação:
Áudio
Cartaz
E-mail
Folder
Site institucional
Redes sociais
Rádio
Folheto
Convite
Jornal e TV
Articulações institucionais
Entrega presencial de convites
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Carina Teixeira de Oliveira
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Ana Carenina de Albuquerque Ximenes IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 17/06/2025 16/06/2026
Carina Teixeira de Oliveira IFCE Coordenador Docente IFCE Sim 4 17/06/2025 16/06/2026
Davi Rodrigues do Nascimento IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 17/06/2025 31/10/2025
Ednilson Oliveira Silva Faculdade XP Educação Integrante Sem vínculo Não 4 17/06/2025 16/06/2026
Estefanya de Lima Brito IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 17/06/2025 16/06/2026
Karol Teixeira de Oliveira MPT - Ministério Público do Trabalho Integrante Sem vínculo Não 1 17/06/2025 16/06/2026
Lara Beatriz Soares Gomes IFCE Integrante Discente IFCE Não 2 17/06/2025 16/06/2026
Maria Júlia Araújo Linhares IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 17/06/2025 16/06/2026
Yvina Leticia Rodrigues da Silva IFCE Integrante Discente IFCE Não 4 17/06/2025 16/06/2026
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Ministério Público do Trabalho (MPT) Não
Escola Municipal de Ensino Fundamental José Aldemir da Silva Não
Orçamento:
Conta Valor
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 25200.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 14400.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) constituem uma área de conhecimento que atravessa todas as atividades humanas, de forma que é difícil imaginar uma sociedade sem os grandes avanços científicos e tecnológicos em computação e telecomunicações. Já não é mais possível pensar em comunicação, saúde, educação, entretenimento, etc., sem a aplicação das TICs. As soluções tecnológicas estão presentes em problemas de diversas áreas e atividades humanas, proporcionando oportunidades de emprego e a introdução de jovens em um mercado globalizado e de alta competitividade. Apesar dessa demanda, inúmeras meninas e mulheres excluem a possibilidade de seguir uma carreira na área devido à falta de conhecimento dos princípios fundamentados pelas TIC, construindo uma ideia equivocada da mesma. Pesquisadores de todo o mundo têm questionado o porquê da desigualdade de gênero nas áreas de TIC. Estudos recentes mostram que, mesmo em países desenvolvidos, a presença feminina é consideravelmente reduzida. A fim de reverter essa situação e preparar melhor as meninas para o que vão encontrar em cursos da área de TIC, inúmeras iniciativas no Brasil e no mundo têm surgido com o objetivo de informar e incentivar as meninas a ingressarem na área. Por exemplo, a Association for Computing Machinery (ACM) - uma das maiores e mais reputadas organizações científicas e educacionais internacionais dedicadas ao avanço das artes, ciências e aplicações em tecnologia da informação - promove uma comissão de mulheres denominada "ACM-W: Supporting, celebrating and advocating for Women in Computing" para apoio ao pleno envolvimento das mulheres em todos os aspectos do campo de tecnologia da informação, promovendo uma ampla gama de programas e serviços aos membros da ACM e trabalhando na comunidade para promover mulheres na área. As grandes empresas de TIC também têm se esforçado para promover a igualdade de gênero, buscando aumentar a representatividade feminina em cargos técnicos e de liderança: Google, Apple, Microsoft, IBM, Amazon, Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp), etc. O pacote de iniciativas para pavimentar o caminho das mulheres inclui programas de desenvolvimento de lideranças femininas, promoção de eventos científicos internacionais, grupos de discussões, financiamentos de projetos, entre outros. Por exemplo, o programa Women Techmakers do Google visa fornecer visibilidade, comunidade e recursos para mulheres na área de tecnologia. Este programa oferece workshops, eventos e oportunidades de networking para apoiar o desenvolvimento profissional das participantes. O Women in Information Technology (WIT) é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) para discutir os assuntos relacionados a questões de gênero e a tecnologia de informação no Brasil – histórias de sucesso, políticas de incentivo e formas de engajamento e atração de jovens, especialmente mulheres, para as carreiras associadas às TICs. O objetivo principal do WIT é criar um fórum que promova estratégias para aumentar a participação de mulheres em TICs no Brasil, abordando temas que incluem aspectos críticos que impactam o acesso pleno das mulheres, treinamento, participação e liderança na área; estratégias para aumentar a visibilidade dos problemas relativos a gênero e TIC, com a conscientização de todos os segmentos da nossa sociedade; políticas empresariais nacionais e internacionais para fazer face a tais desafios e apresentação de histórias de sucesso. O WIT ocorre anualmente durante o Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC). O Programa Meninas Digitais foi iniciado em 2011 pela Secretaria Regional da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) de Mato Grosso e, em 2015, foi institucionalizado como um programa de interesse nacional da comunidade de Computação. Seu principal objetivo é divulgar a área de Computação e despertar o interesse de estudantes do ensino médio/técnico e dos anos finais do ensino fundamental, incentivando-as a considerar uma carreira na área. Para alcançar esse objetivo, o programa realiza uma série de atividades, como minicursos, oficinas, dinâmicas interativas, palestras com estudantes e profissionais da área, além da organização de eventos que promovem a troca de experiências e ampliam o conhecimento sobre as oportunidades no setor. A viabilização dessas ações ocorre por meio da colaboração de multiplicadores, que implementam iniciativas dentro de Projetos Parceiros em suas instituições, expandindo o impacto do programa em todo o território nacional. O DIVAS Horizonte é um projeto do Programa DIVAS, parceiro do Programa Meninas Digitais desde 2015, fortalecendo essa rede de incentivo à participação feminina em TICs.
Justificativa
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 inaugurou o paradigma do Estado Democrático de Direito. A Constituição Federal dispõe em seu art. 5º, caput e inciso I, sobre o princípio da igualdade, nos seguintes termos: Art.5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”. Se homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, não pode haver qualquer tipo de discriminação, seja na família, no trabalho, ou em qualquer outra esfera da sociedade. Posta esta premissa, importante relembrar que, desde a antiguidade, a igualdade material significa tratar desigualmente os desiguais, sendo este o fundamento das ações afirmativas que buscam efetivar o combate às desigualdades de gênero, a promoção de direitos individuais e coletivos, na busca pela justiça social. Na âmbito internacional, diversos dispositivos já ratificavam a relevância do tema há bastante tempo, tais como: a Convenção Interamericana Sobre a Concessão dos Direitos Civis à Mulher (1948); Convenção da Organização Internacional do Trabalho - OIT nº 100 (1951) que dispõe sobre igualdade de remuneração; Convenção da OIT nº 111 (1958) que dispõe sobre a discriminação em matéria de emprego e profissão; Convenção sobre os Direitos Políticos da Mulher (1953); Convenção para Eliminar Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher - CEDAW (1979); Declaração do Milênio (2000); Convenção e Recomendação da OIT sobre Trabalho Decente para as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos (Genebra, 2011), dentre outras normas internacionais. Destaca-se também a ONU Mulheres, uma entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, fundamentada na visão de igualdade consagrada na Carta das Nações Unidas de 1945. De forma objetiva, o que se propõe através de todas essas ações nada mais é que a construção de um mundo mais justo e igualitário, no qual é preciso assegurar a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública. Logo, no contexto da igualdade de gênero, tem-se que adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação aplicável para a promoção do empoderamento de todas as mulheres, em todos os níveis. Porém, a concretização da igualdade de gênero ainda é um grande desafio no Brasil e no mundo, sendo necessário o esforço de múltiplos atores sociais, inclusive membros dos Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), organizações não governamentais, sistemas de comunicação, mas também da própria sociedade. Um dos passos importantes para a conquista da igualdade de gênero é a educação formal e consequente profissionalização das mulheres. Neste sentido, as organizações de ensino possuem um papel imprescindível, não apenas na formação de seus discentes, mas também na vivência diária dentro das próprias instituições. Nesse sentido, o IFCE também tem um papel fundamental para a concretização da igualdade de gênero no Ceará, devendo, inclusive, investir fortemente na adesão feminina em todos os campos do saber, sendo maior o desafio da inclusão na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), desmistificando o tradicional pensamento que costuma associar as áreas de exatas a uma suposta "vocação masculina". Dados abertos do IFCE revelam que as matrículas de homens são muito mais expressivas em todos os níveis de ensino de cursos de TIC do IFCE (ex: Técnico em Informática, Técnico em Redes de Computadores, Bacharelado em Computação, Tecnologia em Telemática, Mestrado em Computação, etc). Por exemplo, considerando dados dos 4 cursos de Bacharelado em Ciência da Computação ofertados pelo IFCE até fevereiro de 2025, obtém-se aproximadamente 82% de matrículas de homens (2.442 estudantes) versus 18% de matrículas de mulheres (540 estudantes). O cenário não é diferente na pós-graduação. Por exemplo, no curso de Mestrado em Ciência da Computação, tem-se 83.4% de matrículas de homens (156 estudantes) versus 16.6% de matrículas de mulheres (31 estudantes). Também entre os docentes de TICs, a distorção é flagrante. Um simples olhar pelos campi e salas de aula revela a grave distorção, quando, ademais, sabe-se, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que o número de mulheres é mais elevado do que o de homens na sociedade brasileira. A gravidade de tais disparidades produz reflexos na inclusão profissional, tendo em vista que o mercado de trabalho tem sido cada vez mais receptivo aos egressos de cursos de TIC, e oferece empregos mais interessantes, maiores salários, e maiores possibilidades de progressão em relação a outras carreiras. Não fosse suficiente, nos cursos de TIC, há uma alta evasão e retenção de estudantes mulheres. Os motivos são os mais variados, sendo que, nas cidades do interior, por exemplo, um dos mais fortes é a visão ainda prevalecente de que a mulher deve se ocupar dos afazeres domésticos, seja no próprio lar, seja para terceiros. Dados do IBGE de 2017 mostram que a proporção de mulheres jovens que não estudavam para realizar afazeres domésticos ou cuidar de pessoas era 32,6 vezes superior à dos homens envolvidos nessas atividades. Dados do IBGE de 2022 indicam que a desigualdade de gênero em relação à dedicação aos afazeres domésticos e cuidados permanece significativa. As mulheres dedicam, em média, 21,3 horas semanais a essas atividades, enquanto os homens dedicaram 11,7 horas semanais, resultando em uma diferença de 9,6 horas a mais para as mulheres. Além disso, entre os jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem estavam ocupados em 2022, 63,4% eram mulheres. Dessas, mais de 2 milhões relataram que não buscaram trabalho devido à necessidade de cuidar de afazeres domésticos ou de parentes. A evasão e a retenção resultam em desperdício social, acadêmico e econômico, e afetam negativamente o sistema educacional. De fato, a inclusão social da mulher encontra os primeiros obstáculos nas próprias famílias. Vale o registro de que o trabalho infantil, do qual o trabalho doméstico (principalmente feminino) é exemplo, é uma das principais causas da evasão e da retenção escolares. O combate ao trabalho infantil, uma das metas da ONU e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), é responsável pela tríplice exclusão: impede a criança de brincar e estudar na infância, impede o jovem de conseguir formação profissional e colocação no mercado formal de trabalho, e, ao fim da vida, sem ter contribuído com a previdência, impede o acesso a uma aposentadoria, perpetuando-se, assim, o ciclo de pobreza de cada família. Postas tais premissas, reforça-se aqui a necessidade de mais ações com potencial para auxiliar na permanência e êxito escolar de jovens mulheres do Ensino Básico, atrair as estudantes para que conheçam melhor a área de TIC, assim como ações com potencial de manutenção das estudantes da graduação matriculadas em cursos de TIC para que sintam-se motivadas em seguir uma carreira na área.
Público Alvo
-Discentes do ensino fundamental e/ou médio de escolas públicas localizadas nos município de Horizonte -Professores e Gestores de Escolas Públicas de Horizonte -Secretaria Municipal de Educação de Horizonte -Pessoas interessadas na temática de Tecnologias da Informação e Comunicação -Pessoas interessadas na temática de inclusão de mulheres em novas tecnologias e mercado de trabalho -Egressos de cursos técnicos, superiores e pós-graduação do IFCE.
Objetivo Geral
Desenvolver ações socioeducativas para a inclusão, a desmistificação e o empoderamento da mulher em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
Objetivo Específico
1)Realizar oficinas e palestras na temática de inclusão, desmistificação e empoderamento da mulher. 2)Desenvolver ações socioeducativas extracurriculares em escola(s) pública(s) parceira(s): 2.1)Realizar oficinas com foco em ferramentas e tecnologias atuais e consolidadas no mercado para estudantes e professores de escola(s) pública(s) parceira(s) do DIVAS Horizonte (informática, robótica, programação etc). 2.1.1)Permitir às alunas uma compreensão dos elementos fundamentais de computação; 2.1.2)Permitir às alunas uma compreensão dos elementos fundamentais de programação de computadores; 2.1.3)Permitir às alunas uma compreensão dos elementos fundamentais de programação utilizando kits de Robótica. 2.1)Realizar rodas de conversa com mulheres ativas e/ou em cargos de liderança na área de TIC (professoras doutoras, gerentes de projeto, empreendedoras). 3)Realizar intervenção junto com o Ministério Público do Trabalho (MPT) - parceiro do DIVAS desde 2015 - na temática do projeto (palestras e/ou oficinas). 4)Aproximar meninas de escolas públicas do interior do estado de estudantes dos cursos de TIC do IFCE Horizonte. 5)Aproximar professores e gestores de escolas públicas de professoras mestres e doutoras do IFCE Horizonte visando a troca de experiências no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão. 6)Capacitar estudantes mulheres e professoras críticas e reflexivas capazes de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual estão inseridas. 7)Fornecer informação de qualidade às jovens em processo de escolha do curso para prosseguimento nos estudos. 8)Incentivar o ingresso de estudantes de escolas públicas nos cursos técnicos e superiores do IFCE. 9)Capacitar alunas na implementação de ideias inovadoras no contexto de TIC. 10)Desenvolver a autoestima de alunas no processo de aquisição do conhecimento, valorizando-as enquanto pesquisadoras de seus próprios aprendizados. 11)Valorizar a educação como processo seguro de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de sistema social mais competitivo e globalizado. 12)Combater a evasão de alunas nos campi do IFCE localizados fora da capital Fortaleza-CE. 13)Desenvolver conhecimento científico na área de TIC no interior do Estado do Ceará. 14)Estimular projetos de extensão e pesquisa fora da capital Fortaleza-CE. 15)Publicar artigos científicos. 16)Apresentar o projeto em eventos científicos.
Metodologia
A metodologia do DIVAS Horizonte será estruturada em etapas interconectadas, combinando abordagens participativas, quantitativas e qualitativas para promover a inclusão digital e o empoderamento feminino no município de Horizonte, no Ceará. As ações que serão executadas ao longo do projeto envolvem uma equipe multidisciplinar composta por professores, bolsistas e agentes intersetoriais do IFCE, em parceria com escolas públicas, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e secretarias municipais de educação. A metodologia é organizada nas seguintes etapas e procedimentos: 1. Organização e Montagem da Infraestrutura: Atividades: Formação da equipe de execução, composta por bolsistas (estudantes de graduação e cursos técnicos do IFCE), docentes, agentes intersetoriais no território (AIT) e a coordenadora. Serão realizados encontros iniciais para alinhamento de papéis, definição de cronogramas detalhados e organização/aquisição de materiais de consumo (como kits de robótica e insumos para oficinas). A infraestrutura das escolas parceiras será avaliada para garantir a viabilidade das atividades presenciais. 2. Diagnóstico Territorial: Atualização do diagnóstico territorial pré-existente do DIVAS, utilizando uma abordagem participativa para mapear as características socioeconômicas, culturais e tecnológicas do município de Horizonte. Serão realizados encontros com gestores escolares, representantes das secretarias municipais de educação e lideranças comunitárias para identificar demandas e potencialidades. Dados públicos, como os do Censo Escolar (INEP), serão analisados para complementar o mapeamento, com foco nas barreiras à participação feminina em TIC. 3. Realização de Oficinas e Ações Socioeducativas: Implementação de oficinas de TIC nos município, abordando informática básica, lógica computacional, programação e robótica. Cada oficina será planejada para atender alunas do Ensino Fundamental e Médio, ministradas por bolsistas e docentes do IFCE. Além disso, serão realizadas ações socioeducativas, incluindo rodas de conversa com mulheres profissionais da área (professoras doutoras, gerentes de projetos e empreendedoras) para inspirar as participantes e desmistificar estereótipos de gênero. 4. Intervenções com o Ministério Público do Trabalho (MPT): Realização de intervenções em parceria com o MPT, incluindo palestras e/ou oficinas sobre igualdade de gênero, trabalho infantil e inclusão feminina em carreiras tecnológicas. A intervenção será integrada às ações socioeducativas. 5. Monitoramento e Avaliação: Implementação de um sistema de monitoramento robusto, com uma ferramenta digital integrada para registrar atividades, participantes e resultados. Serão coletados feedbacks por meio de formulários e reuniões periódicas com parceiros. Indicadores quantitativos (ex.: número de alunas capacitadas, oficinas realizadas) e qualitativos (ex.: percepção das alunas sobre TIC) serão analisados para avaliar o impacto. Relatórios periódicos e um relatório final serão elaborados. 6.Produção e Publicação de Resultados: Redação de artigos científicos sobre os resultados do projeto, com foco em inclusão feminina em TIC, análise de dados educacionais e impacto das ações socioeducativas. Os artigos serão submetidos a congressos e revistas indexadas, como o Women in Information Technology (SBC). Apresentações em eventos locais e nacionais divulgarão os resultados.