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Campus:
CAMPUS UBAJARA
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Inclusão, Arte em Debate
Área Temática:
Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão:
Acessibilidade
Data de Início:
28/07/2025
Previsão de Fim:
28/01/2026
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
30
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
Edital 04/2025 – Edital para seleção de bolsistas de extensão para os programas/núcleos e projetos institucionais
Programa Institucional
NAPNEs
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Ubajara
Formas de Avaliação:
Participação
Relatório
Frequência
Formas de Divulgação:
Site institucional
Redes sociais
Cartaz
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Kacio de Lima Evangelista
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Diogo Silva Sousa IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 04/08/2025 04/12/2025
Emanoela Terceiro Silva IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 28/07/2025 28/01/2026
Kacio de Lima Evangelista IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 28/07/2025 28/01/2026
Naldia Paula Costa dos Santos IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 28/07/2025 28/01/2026
Natalia Rocha Sucupira Moreira IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 28/07/2025 28/01/2026
Thalita Pacheco Cornelio IFCE Integrante Técnico Administrativo IFCE Não 3 28/07/2025 28/01/2026
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 2800.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O projeto Inclusão, Arte em Debate, organizado pelo Núcleo de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Específicas - Napne, tem como objetivo disseminar atitudes de inclusão através da exposição de manifestações artísticas como cine-debates, rodas de leitura e oficinas de lambe-lambe, como produtos culturais eficientes para gerar o debate e a reflexão crítica acerca da inclusão de pessoas com deficiência e/ou outras necessidades específicas.
Justificativa
A inclusão social e educacional das pessoas com deficiência e/ou outras necessidades específicas representa um dos maiores desafios e, ao mesmo tempo, uma das mais urgentes pautas para a construção de uma sociedade equitativa e justa. Apesar dos avanços significativos na legislação brasileira, como a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), que garante direitos e promove a igualdade de oportunidades, a plena inclusão ainda esbarra em obstáculos de ordem estrutural e, principalmente, atitudinal. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2010, cerca de 45,6 milhões de brasileiros, ou 23,9% da população, declararam ter algum tipo de deficiência, um número que, embora subestimado em pesquisas mais recentes, evidencia a vasta parcela da população que ainda enfrenta barreiras diárias. No contexto educacional, embora haja um aumento gradual no número de matrículas de estudantes com deficiência em instituições de ensino regular, a permanência, o sucesso acadêmico e a verdadeira integração ainda são desafios. Muitos desses desafios não se devem à falta de capacidades individuais, mas sim ao capacitismo – o preconceito e a discriminação contra pessoas com deficiência, baseado na ideia de que a deficiência é uma anormalidade a ser corrigida ou que as pessoas com deficiência são inferiores. As barreiras atitudinais, manifestadas por estereótipos, estigmas, comportamentos paternalistas ou de exclusão, são frequentemente mais difíceis de transpor do que as barreiras físicas. Elas limitam oportunidades, desqualificam a pessoa e perpetuam um ciclo de invisibilidade e marginalização. No ambiente acadêmico, a presença dessas barreiras pode comprometer o desenvolvimento integral de estudantes com deficiência e a construção de uma cultura de respeito à diversidade entre todos os membros da comunidade – estudantes, docentes e técnicos administrativos. Nesse cenário, o Instituto Federal do Ceará (IFCE), por meio de seu Campus Ubajara e da atuação do Napne, reafirma seu compromisso com a promoção da inclusão. Contudo, o trabalho do Napne e das demais instâncias institucionais pode ser significativamente potencializado por ações que atinjam o cerne das atitudes e percepções. O projeto "Inclusão, Arte e(m) Debate" surge como uma resposta inovadora e essencial a essa necessidade. Ao utilizar a arte – em suas diversas manifestações como o cinema, a literatura e as artes visuais (lambe-lambe) – como ferramenta pedagógica e de sensibilização, o projeto se propõe a: Humanizar o debate: A arte tem a capacidade única de gerar empatia e conectar as pessoas a realidades diversas, desarmando preconceitos de forma mais orgânica do que abordagens puramente informativas. Promover a reflexão crítica: Os cine-debates e as rodas de leitura criarão espaços seguros e estimulantes para a discussão aprofundada sobre temas complexos como o capacitismo, a diversidade funcional e os direitos das pessoas com deficiência. Gerar protagonistas da mudança: As oficinas de lambe-lambe, em particular, empoderarão os participantes a se tornarem agentes ativos na desconstrução do capacitismo, produzindo e disseminando mensagens de inclusão no espaço público e nas redes sociais. Localizado em uma região que demanda constante fomento a iniciativas de conscientização social, o Campus Ubajara tem um papel estratégico na disseminação de valores inclusivos. Este projeto, ao envolver diretamente a comunidade acadêmica e externa, não apenas cumpre a função social da extensão universitária, mas também contribui para a formação de cidadãos mais conscientes, críticos e engajados na construção de uma sociedade acessível e equitativa para todos, onde as barreiras atitudinais sejam gradualmente superadas pela cultura do respeito e da valorização da diversidade humana.
Público Alvo
Professores e alunos das escolas ubajarenses, cidadãos ubajarenses em geral.
Objetivo Geral
Promover a conscientização e a reflexão crítica sobre a inclusão de pessoas com deficiência e/ou outras necessidades específicas, por meio de diferentes formas de manifestação artística e cultural, com o objetivo de desconstruir barreiras atitudinais e fomentar uma cultura de respeito e diversidade no IFCE – Campus Ubajara e em sua comunidade.
Objetivo Específico
1 - Disseminar conhecimento sobre inclusão e acessibilidade através de cine-debates. 2 - Estimular a reflexão crítica e o diálogo sobre a inclusão de pessoas com deficiência e/ou outras necessidades específicas por meio de rodas de leitura. 3 - Promover a criação de cartazes anticapacitistas através de oficinas de lambe-lambe. 4 - Ampliar a conscientização sobre o capacitismo e suas formas de manifestação. 5 - Fomentar a participação ativa da comunidade em ações de promoção da inclusão.
Metodologia
Fase 1: Planejamento e Divulgação (28/07/2025 a 13/08/2025) Reuniões de equipe para detalhamento do cronograma e divisão de tarefas. Seleção inicial de filmes e textos sobre inclusão e acessibilidade. Criação e distribuição de cartazes. Elaboração de fichas de frequência, avaliativas e de entrevista. Envio de e-mails para públicos-alvo internos e externos. Divulgação em redes sociais e no site do IFCE. Nesta fase espera-se que, com a divulgação do projeto e distribuição dos cartazes, pelo menos as três escolas da zona urbana de Ubajara participem, a saber Escolas Estaduais de Ensino Médio em Tempo Integral Flávio Ribeiro Lima, Escola Profissionalizante Governador Waldemar de Alcântara e a Escola de Ensino Médio Grijalva Costa. Fase 2: Execução das Atividades (14/08/2025 a 21/11/2025) Cine-debates: Realização de sessões mensais de exibição de filmes temáticos, seguidas de debates mediados. Espera-se a participação de no mínimo 50 pessoas por atividade deste tipo. Rodas de leitura: Organização de encontros mensais para leitura e discussão de textos relevantes sobre inclusão e acessibilidade. Espera-se a participação de no mínimo 10 pessoas por atividade deste tipo. Oficinas de lambe-lambe anticapacitistas: Proposição e execução de oficinas mensais nas escolas de Ubajara, com foco na criação de arte de rua que promova mensagens de inclusão e combate ao capacitismo. Espera-se a participação de 20 pessoas por atividades deste tipo. Elaboração e divulgação de vídeos: Criação de vídeos curtos sobre o tema, com depoimentos, informações e registros das atividades do projeto, para divulgação online. Espera-se no mínimo 100 visualizações nas redes sociais institucionais. Avaliação de cada atividade realizada. A avaliação para as atividades: cine-debate, roda de leitura analisará a quantidade de participantes, devolutivas sobre a atividade. A avaliação para as atividade oficina de lambe-lambe analisará a quantidade de participantes, a quantidade de cartazes produzidos, devolutiva sobre a atividade por meio de entrevista estruturada. A avaliação da atividade de elaboração e divulgação de vídeos analisará o número de visualizações obtidas até 10 dias após a publicação. Fase 3: Avaliação e Fechamento (24/11/2025 a 28/01/2026) Análise dos formulários/fichas de avaliação de participação aplicados em cada atividade. Espera-se obter com a análise dos formulários de entrevistas, das fichas de frequência se as metas colocadas para cada atividade foram alcançadas e discutir as causas que comprometeram as metas não alcançadas. Reuniões de equipe para análise dos resultados e elaboração de relatório final. Elaboração de vídeo compilando todas as atividades executadas.