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Campus:
CAMPUS JAGUARIBE
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
INFORMATIZANDO O ATENDIMENTO NA SAÚDE PÚBLICA
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Tecnologia da Informação
Data de Início:
16/07/2025
Previsão de Fim:
16/01/2026
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
30
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
60
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
Edital 04/2025 – Edital para seleção de bolsistas de extensão para os programas/núcleos e projetos institucionais
Programa Institucional
NAPNEs
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Jaguaribe
Formas de Avaliação:
Participação
Questionário
Relatório
Frequência
Seminário
Trabalho em grupo
Debate
Testes Objetivos
Formas de Divulgação:
Áudio
Cartaz
E-mail
Folder
Redes sociais
Entrega presencial de convites
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Maria Brasilina Saldanha da Silva
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Isac Diogenes Bezerra IFCE Integrante Discente IFCE Sim 12 16/07/2025 16/01/2026
Luciana Barbosa da Silva IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 16/07/2025 16/01/2026
Maria Brasilina Saldanha da Silva IFCE Coordenador Técnico Administrativo IFCE Não 4 16/07/2025 05/01/2026
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 2.8
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O presente projeto de extensão visa promover a inclusão digital e social de jovens com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no município de Jaguaribe-Ceará. Observou-se que, apesar da crescente digitalização em todas as áreas da sociedade, muitos desses jovens enfrentam barreiras para desenvolver habilidades tecnológicas essenciais, o que pode limitar suas oportunidades de comunicação, aprendizado e futura inserção no mercado de trabalho. Para proporcionar acesso ao universo digital e solucionar essa questão, o projeto “Conectando Futuros: Inclusão Digital para Jovens com Autismo” ofertará Oficinas/Workshops de informática básica, com metodologia adaptada às suas necessidades específicas.
Justificativa
No município de Jaguaribe,consta uma população de aproximadamente 33.726 habitantes (IBGE, 2022), nesta, há uma demanda de jovens diagnosticados no Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com o censo inclusivo realizado no mês de maio de 2024 pela Superintendência de Políticas Públicas da inclusão social de Jaguaribe, há 279 pessoas no Transtorno do Espectro do Autismo com laudos médicos. Sendo que, desses hámuitos adolescentes cursando o Ensino Fundamental II (8º e 9º anos) e no Ensino Médio nas escolas públicas e privadas. Dessa forma, Com esses dados, será possível construir políticas públicas mais inclusivas, ampliar as oportunidades desses jovens ao mundo tecnológico digital. Um passo essencial para um Jaguaribe com mais respeito, cuidado e oportunidades para todos. indica uma necessidade urgente de políticas de inclusão locais. Observa-se que, para muitos desses jovens, o acesso à formação tecnológica adequada ainda é um grande desafio. A falta de acessibilidade a um ensino de tecnologia adaptado reflete uma lacuna educacional e social. Essa barreira é um reflexo não apenas do contexto histórico da região, com oferta ainda limitada de Oficinas/Workshopss de inclusão digital, mas também da falta de metodologias de ensino que atendam às necessidades específicas do público autista. Como resultado, cria-se um descompasso entre o potencial desses jovens e as oportunidades disponíveis para eles, reforçando a urgência deste projeto de capacitação. Como consequência direta dessa lacuna digital, muitos jovens enfrentam o risco de isolamento social e dificuldades no desenvolvimento da autonomia. A incapacidade de usar ferramentas digitais pode limitar severamente o acesso à informação, a novas formas de comunicação e as(os) Oficinas/Workshopss educacionais, criando barreiras que se estendem até a vida adulta e a futura busca por emprego.
Público Alvo
Discentes adolescentes cursando o Ensino Fundamental II (8º e 9º anos) e no Ensino Médio nas escolas públicas e privadas
Objetivo Geral
Capacitar adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de Jaguaribe cursando o Ensino Fundamental II (8º e 9º anos) e no Ensino Médio nas escolas públicas e privadas em informática básica, visando promover sua inclusão digital e social, e estimular o desenvolvimento de sua autonomia e potencialidades.
Objetivo Específico
· Oferecer Oficinas/Workshops de informática básica com metodologia de ensino adaptada, utilizando reOficinas/Workshopss visuais, ritmo estruturado e um ambiente de apoio para atender às necessidades de aprendizagem dos jovens com autismo. · Capacitar os participantes no uso de ferramentas digitais essenciais, incluindo o sistema operacional, editores de texto, e a navegação segura e funcional na internet. · Estimular o uso da tecnologia como ferramenta para a comunicação, expressão criativa e interação social, fortalecendo a autonomia e a autoestima dos participantes.
Metodologia
O Projeto “Conectando Futuros: Inclusão Digital para Jovens com Autismo” será desenvolvido por meio de Oficinas/Workshops de capacitação em Informática Básica, de caráter presencial, direcionado a adolescentes cursando o Ensino Fundamental II (8º e 9º anos) e no Ensino Médio nas escolas públicas e privadascom Transtorno do Espectro Autista (TEA) do município de Jaguaribe. O planejamento pedagógico será elaborado pelo bolsista em conjunto com o coordenador da extensão, com foco total na adaptação. O conteúdo programático (que abrange desde o uso básico do computador até ferramentas de criatividade e comunicação) e, principalmente, a metodologia de ensino serão pensados para atender às necessidades específicas do público. A abordagem priorizará rotinas estruturadas, comunicação visual (com uso de quadros e imagens), instruções diretas e objetivas, e o reforço positivo, criando um ambiente seguro e previsível. A carga horária total será de 40 horas para uma única turma, mas com uma estrutura adaptada para evitar sobrecarga sensorial e fadiga. Os encontros serão mais curtos e frequentes, com duração de 4 horas cada, ocorrendo uma vez por semana . As Oficinas/Workshops ocorrerão preferencialmente no contraturno escolar (período da noite), para facilitar a participação. A abordagem pedagógica será focada na aprendizagem prática e no respeito ao ritmo individual. O formato será majoritariamente “mãos na massa” (hands-on), com cada participante dispondo de um computador para realizar atividades práticas e projetos de seu interesse. O aprendizado será incentivado por meio de atividades lúdicas e baseadas nos interesses dos próprios alunos. Como suporte, será utilizada a plataforma online Google Classroom de forma simplificada, como um repositório organizado de materiais de apoio e um canal de comunicação seguro entre o instrutor, os alunos e seus pais ou responsáveis. A divulgação e o processo de inscrição serão realizados em parceria com a Prefeitura de Jaguaribe, por meio das Secretarias de Educação e de Assistência Social, além de associações de pais e amigos dos autistas e escolas da rede municipal, para garantir que o projeto alcance as famílias que mais precisam. O acompanhamento do projeto será contínuo e sensível. Ao final de cada aula, será aplicado um método de feedback visual e simples (usando emojis ou escalas de satisfação) para que os alunos possam expressar como se sentiram. O bolsista produzirá relatórios semanais com análise de frequência, engajamento, desafios e planos de melhoria, que serão avaliados pelo coordenador. A avaliação da aprendizagem dos alunos será processual, contínua e focada no progresso individual, não em notas. Serão valorizadas a participação, a conclusão de atividades práticas e a apresentação de um projeto final criativo (como uma apresentação, um desenho digital ou uma pequena história sobre um tema de seu interesse). Para a certificação, emitida pelo IFCE, será exigida frequência mínima de 75% e a conclusão satisfatória das atividades propostas. Ao término do projeto, os resultados serão sistematizados em um relatório final, que servirá de base para a produção de um artigo científico em formato de estudo de caso, visando à submissão em eventos e periódicos da área de educação e inclusão. Adicionalmente, a disseminação dos resultados para a comunidade ocorrerá por meio de canais de comunicação locais e pela realização de rodas de conversa com pais, educadores e gestores públicos..