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Campus:
CAMPUS PECÉM
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Entre Fios, Tranças e Histórias: Educação Antirracista na Região do Pecém
Área Temática:
Educação
Linha de Extensão:
Diversidade Étnico-racial
Data de Início:
01/08/2025
Previsão de Fim:
01/02/2026
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
50
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
300
Local de Atuação:
Urbano-Rural
Fomento:
Edital 04/2025 – Edital para seleção de bolsistas de extensão para os programas/núcleos e projetos institucionais
Programa Institucional
NEABIs
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Caucaia
Croatá
São Gonçalo do Amarante
Formas de Avaliação:
Participação
Frequência
Questionário
Pesquisa de Satisfação
Formas de Divulgação:
Cartaz
Folder
Redes sociais
E-mail
Site institucional
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Juliana Maria Oliveira de Souza
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Josias Valentim Santana IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 01/08/2025 01/02/2026
Juliana Maria Oliveira de Souza IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 01/08/2025 01/02/2026
Patricia Marques Carneiro Buarque IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 01/08/2025 01/02/2026
Thiago Mota Morais IFCE Integrante Discente IFCE Não 3 01/08/2025 01/02/2026
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 2800.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
As ações voltadas para o combate ao racismo e as desigualdades sociais precisam ser constantes, pois no Brasil os números desse tipo de violência ainda são alarmantes. As leis voltadas para o combate ao racismo ainda são frágeis e o debate coletivo para o enfrentamento desse tipo de comportamento se faz necessário e urgente em todas esferas, principalmente na escola. O Instituto Federal do Ceará campus Pecém deve ser um espaço coletivo de debate e formação para o letramento racial da sua comunidade acadêmica, promovendo ações articuladas de combate ao racismo, a intolerância religiosa, às diversas violências sofridas pela população negra, ressalta-se também a importância do Neabi local como um propulsor das ações afirmativas para os estudantes, colaboradores e servidores, bem como de seu entorno.
Justificativa
O campus Pecém está situado em região de alta demanda industrial e tecnológica, neste contexto o debate sobre demais temas relevantes para construção social do sujeito ficam sempre em segundo plano ou se tornam menos atraentes. O debate coletivo para o combate ao racismo e as diversas intolerâncias se faz necessário para que o indivíduo seja formado na sua integralidade, bem como seja um agente multiplicador em sua comunidade para a promoção da paz e diminuição das desigualdades sociais. As comunidades indígenas de nosso entorno ainda são pouco conhecidas pela comunidade acadêmica, o que mostra que mais ações precisam ser realizadas dentro de nosso campus, para que se conheçam suas histórias, suas culturas e seus valores.
Público Alvo
- Escolas de Ensino Básico dos municípios e distritos que englobam o entorno do campus Pecém: Catuana, Croatá e São Gonçalo do Amarante; - Comunidades Indígenas e Quilombolas das localidades do entorno do campus Pecém.
Objetivo Geral
Promover, por meio de práticas educativas e culturais, o letramento racial e o enfrentamento ao racismo nas escolas públicas da região do Pecém e seu entorno, valorizando as identidades negras e indígenas, fortalecendo o protagonismo estudantil e ampliando o diálogo entre saberes ancestrais e a comunidade escolar.
Objetivo Específico
- Fomentar o letramento racial nas escolas públicas de ensino básico do Pecém e seu entorno, por meio de atividades lúdicas e pedagógicas que valorizem a identidade negra e indígena, suas culturas, saberes e resistências. - Desconstruir estereótipos racistas internalizados no cotidiano escolar, utilizando oficinas de confecção de bonecas Abayomi, filtros dos sonhos e teatro como instrumentos de diálogo e empatia entre estudantes e educadores. - Estimular a valorização das matrizes africanas, afro-brasileiras e indígenas por meio de práticas educativas que reforcem a afetividade, a ancestralidade e o pertencimento étnico-racial. - Promover espaços de escuta e protagonismo infantojuvenil, utilizando a arte, o teatro e a literatura (como “Menina Bonita do Laço de Fita” e “O Mundo no Black Power de Tayó”) como estratégias para provocar reflexões sobre as estruturas do racismo e das desigualdades sociais. - Ampliar o contato entre a comunidade escolar e os saberes tradicionais indígenas e afrodescendentes, por meio de uma feira de artesanato e cultura que celebre as produções e vivências dessas populações, contribuindo para uma educação plural e emancipadora. - Fortalecer o compromisso das instituições de ensino com a implementação efetiva da Lei 10.639/03 e da Lei 11.645/08, promovendo práticas educativas que incluam a história e a cultura africana, afro-brasileira e indígena no currículo escolar de forma crítica e transformadora. - Divulgar as ações e atividades realizadas no campus do IFCE Pecém para reforçar a importância das ações de extensão e a promover a reflexão sobre sobre desigualdade, racismo e identidade.
Metodologia
Etapa 1: Realização de reuniões da equipe para apropriação dos materiais de embasamento teórico, como os livros Menina Bonita do Laço de Fita de Ana Maria Machado, O Mundo no Black Power de Tayó de Kiusam de Oliveira, Como ser um educador Antirracista de Bárbara Carine, Um pequeno Manual Antirracista entre outros livros e textos relevantes; Etapa 2: Planejamento e aquisição dos materiais necessários para a realização das oficinas de confecção de bonecas Abayomi, filtros dos sonhos e bonecas de feltro. Etapa 3: Estruturação e montagem do teatro de marionetes e/ou humano sobre as obras “Menina Bonita do Laço de Fita” e “O Mundo no Black Power de Tayó”. Etapa 4: Identificação das escolas que serão atendidas com as oficinas e teatros realizados pelo projeto, bem como das comunidades tradicionais que participarão ativamente com a exposição de suas artes, artesanatos e expressões culturais. Etapa 5: Divulgação das ações a serem realizadas pela equipe nas escolas, por meio de cartazes e folders, buscando engajamento de toda a comunidade escolar, bem como divulgar nas mídias sociais oficiais do campus, a Feira de Artesanato e Cultura. Etapa 6: Realização do teatro de marionetes e/ou humano para alunos do ensino fundamental 1 e 2 das Escolas Públicas da região do Pecém. Etapa 7: Realização das oficinas de confecção de bonecas Abayomi, filtros dos sonhos e bonecas de feltro para os alunos do ensino fundamental II e médio das Escolas Públicas da região do Pecém. Etapa 8: Realização de rodas de conversas nas escolas públicas da região do Pecém com apoios de vídeos, músicas e textos acessíveis: Utilizar trechos de Djamila Ribeiro, Bárbara Carine, Emicida, MC Soffia ou outras vozes da cultura negra e indígena contemporânea para mediar reflexões sobre desigualdade e identidade. Etapa 9: Realização de Feira de Artesanato e Cultura com as comunidades tradicionais do entorno do Pecém com a participação dos integrantes do projetos como mediadores culturais e articuladores das atividades. Etapa 10: Exposição de fotos e dos trabalhos produzidos durante a realização do projeto no campus do IFCE Pecém para valorização das atividades de extensão e o estimular a reflexão sobre diversidade e respeito às diferenças. Atividades a serem desenvolvidades nas escolas: 1. Oficinas - Forma de avaliação: Participação e Frequência. 2. Teatro - Forma de avaliação: Participação e Frequência. 3. Debates e rodas de conversas - Forma de avaliação: Questionários com questões-problema sobre o temas pautados e Participação. Atividade a ser desenvolvida no campus Pecém com a participação da comunidade externa: 4. Feira de artesanato e cultura - Forma de avaliação: Pesquisa de satisfação e participação. 5. Exposição de fotos e materiais confeccionados no projeto - Forma de avaliação: Pesquisa de satisfação e participação.