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Campus:
CAMPUS FORTALEZA
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Elogio às Mãos Afro-Brasileiras: História(s) da(s) Arte(s) - Nossas Imagens Lidas
Área Temática:
Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão:
Diversidade Étnico-racial
Data de Início:
01/09/2025
Previsão de Fim:
27/02/2026
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
20
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
40
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
Edital 04/2025 – Edital para seleção de bolsistas de extensão para os programas/núcleos e projetos institucionais
Programa Institucional
NEABIs
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Caucaia
Fortaleza
Maranguape
Formas de Avaliação:
Relatório
Reunião
Debate
Trabalhos Escritos
Formas de Divulgação:
Cartaz
Folder
Sistema acadêmico
Redes sociais
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Geraldo Fernando Goncalves de Freitas
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Geraldo Fernando Goncalves de Freitas IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 01/09/2025 27/02/2026
Rafael de Sousa Carvalho IFCE Integrante Docente IFCE Não 3 01/09/2025 27/02/2026
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 2800.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
Observar as imagens e suas implicações - a partir das Artes Visuais rumando à outras áreas do conhecimento - contágios e possíveis modulações conceituais e poéticas nos animam o debate e o estudo de premissas que nos pensam e atravessam nossos discursos. Evidenciar o encontro entre as áreas das chamadas ciências humanas tendo como ponto zero (LANCRI, 2002) a História da Arte e o trânsito ininterrupto entre teoria e prática (REY, 2002). Deste modo, habitar a fronteira que existe entre uma imagem e outra, uma palavra e outra, um discurso e outro provocados pelo mote: como produzir pensamento - e imagens - a partir da produção artística afro-brasileira? Ativar tais imagens como experiências estéticas correlatas às travessias de fronteiras das linguagens das Artes Visuais, aduzem aos contágios e convidam ao pensamento visual como uma prática reflexiva, contextualizada, assente no diálogo com áreas do conhecimento como a Sociologia, História da Arte, Crítica de Arte, e Teorias da Arte, além de processos de ensino e aprendizagem em formato extensionista à luz das leis Estudo da História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira (11.645/2008) e do Ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira (10.639/2003).
Justificativa
Pensar a imagem como elemento, fato histórico e estético (ARGAN, 1993b) é mister para nosso intento, pois, nestes processos que são de natureza racionalizada, cabem movimentos que são da ordem do sensível - como nos diz Paul Valéry: Poiético. Este movimento é afirmativo quando considera a circulação de imagens em nosso contexto físico (como paredes e muros) tão importante quanto as imagens que circulam em contexto digital. Do mesmo modo, as imagens que se movem dentro e ao longo da História da Arte, tecem diálogos e urdiduras que nos alcançam e impactam (WARBURG, 2015). Com Renata Felinto (ANO) dizemos que a História da Arte é pálida e a obra de Emanoel de Araújo nos serve de farol teórico, pois, A Mão-Afro Brasileira (1988) é um marco em nosso processo cultural e neste contexto percebemos as imagens como potência movente com trânsitos e contágios que aumentam a intensidade de pensamento, partilha e alcance. citamos por exemplo a Sociologia da Arte. Lançando luz com elementos que expandem o processo de Leitura de Imagens (OSTROWER, 2013) e promovem práticas de pensamento indissociáveis ao processo criativo (SALLES, 2013). Este processo não está deslocado do processo de ensino e aprendizagem, portanto, é um processo educativo que parte das imagens e promove ações formativas com elas e para além delas. Destacamos este potencial, pois, estabelecem e promovem ações de natureza teórica e prática. Fomentando o elo do fazer extensionista com o ato de pesquisar.
Público Alvo
Artistas, estudantes do Ensino Médio de outras instituições, estudantes de graduação, demais interessados na área.
Objetivo Geral
Estimular o debate Historiográfico da Arte considerando a recepção das imagens concomitante à sua reflexão e produção, efetivando um saber visual movente, evidenciando a História da Arte a partir das leis 11.645/2008 e 10.639/2003.
Objetivo Específico
Fomentar o pensamento visual a partir da prática do agenciamento da imagem e seus discursos enquanto matéria poética e de pensamento, transitando por linguagens da Arte Contemporânea e seus modos expressivos e contágio com outras áreas do conhecimento partindo da montagem como atrator poético
Metodologia
Promover encontros nos quais abordemos elementos da História da Arte evidenciando a imagem como acontecimento entre camadas discursivas partindo das leis 11.645/2008 e 10.639/2003. O local para os encontros será a sala do Neabi - Campus Fortaleza. Nestes encontros presenciais disporemos de imagens coletadas em repositórios, ativando assim uma prática de leitura de imagens que evocam e visam estabelecer conceitos operatórios da Teoria e Crítica de Arte. Considerando também a relação com a Sociologia e outras áreas das ciências humanas. A comunidade externa será alcançada por meio de divulgação em redes sociais dos laboratórios envolvidos, grupos e e-mails. Sobremaneira, o contato com o público externo que já participou de outras ações no Campus Fortaleza - de forma online e presencial. Um formulário digital de inscrição contendo as informações necessárias para que sejam mobilizadas e efetivadas as ações. Quatro encontros previstos abordam a imagem como elemento ativador do debate, e, partindo da História da Arte, ganha contornos com os contributos da Sociologia, da História e da Literatura - bem como áreas correlatas. Cada encontro terá 2h30 de duração ocorrendo na sala do Neabi. As ações, notadamente ligadas ao ensino e aprendizagem, terão o caráter expositivo e reflexivo, pois, o fator dialógico aponta ao processo de partilha. Outras modalidades como a produção de textos curtos, resumos expandidos e demais produções poéticas são entregáveis coligidos e produções técnicas.