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Campus:
CAMPUS BATURITE
Tipo da Ação:
Projeto
Título:
Forró Pé de Serra - Nível Iniciante
Área Temática:
Cultura
Linha de Extensão:
Dança
Data de Início:
02/01/2026
Previsão de Fim:
02/07/2026
Nº mínimo de pessoas beneficiadas:
50
Nº máximo de pessoas beneficiadas:
100
Local de Atuação:
Urbano
Fomento:
-
Programa Institucional
-
Modelo de Oferta da Atividade:
Presencial
Municípios de abrangência
Baturité
Formas de Avaliação:
Participação
Frequência
Formas de Divulgação:
Redes sociais
Convite
Atividades Realizadas:
Nome do Responsável:
Felipe Alves Albuquerque Araujo
Equipe:
Nome Instituição Categoria Vínculo Receberá bolsa? Horas Semanais Dedicadas Início da Participação Fim da Participação
Antônia Edmeia Freire Nascimento Sem Vínculo Integrante Sem vínculo Não 2 02/01/2026 02/07/2026
Felipe Alves Albuquerque Araujo IFCE Coordenador Docente IFCE Não 4 02/01/2026 02/07/2026
Maria Cirlene Dias Taveira Prefeitura Baturité Integrante Sem vínculo Não 2 02/01/2026 02/07/2026
Parcerias:
Instituição Parceira Parceria Formalizada? Instrumento Utilizado Número do Instrumento
Fundação/Prefeitura de Baturité Não
Orçamento:
Conta Valor
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes 0.0
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0.0
Diárias - Pessoal Civil 0.0
Encargos Patronais 0.0
Equipamento e Material Permanente 0.0
Material de Consumo 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 0.0
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 0.0
Passagens e Despesas com Locomoção 0.0
Vínculos:
Ação Tipo
Apresentação
O forró é uma dança popular de origem nordestina. Esta dança é acompanhada de música, que possui o mesmo nome da dança. A música de forró possui temática ligada aos aspectos culturais e cotidianos da região Nordeste do Brasil. A música de forró é acompanhada dos seguintes instrumentos musicais: triângulo, sanfona e zabumba. De acordo com pesquisadores, o forró surgiu no século XIX. Nesta época, como as pistas de dança eram de barro batido, era necessário molhá-las antes, para que a poeira não levantasse. As pessoas dançavam arrastando os pés para evitar que a poeira subisse. A origem do nome forró tem várias versões, porém a mais aceita é a do folclorista e pesquisador da cultura popular Luiz Câmara Cascudo. Segundo ele, a palavra forró deriva da abreviação de forrobodó, que significa arrasta-pé, confusão, farra. Também foram encontradas semelhanças entre esse estilo de dança e o toré - celebração indígena onde em dado momento ritualístico os indivíduos arrastam os pés nos chão. Há ainda certa influência de ritmos holandeses e portugueses, além das danças de salão europeias. Atualmente, existem vários gêneros de forró: forró eletrônico, forró tradicional, forró universitário e o forró pé de serra.
Justificativa
Demandas sociais atendidas: - Atenuação de sintomas relacionados à depressão, à ansiedade e a demais transtornos psíquicos. O forró envolve o abraço, o que promove a liberação de serotonina, propiciando sensação de bem estar. As atividades em grupo também auxiliam no afastamento de pensamentos negativos. Várias pessoas já procuraram o projeto, inclusive com recomendação de psicólogos, para reduzir os efeitos desses males da sociedade; - Integração sociais e afastamento de possíveis participantes do mundo do crime. A dança e o esporte, de forma geral, têm o poder de retirar pessoas de um caminho errado, evitando o contato com drogas, com armas ou simplesmente com má companhias; - Realização de atividades físicas e incentivo a um estilo de vida mais saudável. Em um mundo cada vez mais tecnológico, as pessoas estão mais sedentárias e dependentes de celulares. A dança promove a movimentação de todo o corpo e faz com que os participantes abram mão das tecnologias momentaneamente; - Combate à intolerância e incentivo ao respeito das diferenças. Na dança, todos participam: o mais velho e o mais novo, o mais rico e o mais pobre, o cristão e o ateu, o negro e o branco, o hétero e o homo. Trabalhamos a igualdade de raça, crença, classes sociais, orientação sexual e idade.
Público Alvo
Qualquer membro da comunidade externa, independentemente de idade, sexo, raça, cor, religião e crenças. Todavia, em função do horário das aulas, vamos restringir a participação para maiores de idade (acima de 18 anos), a menos que o menor esteja acompanhado pelos responsáveis (como já ocorreu em semestres anteriores). Sugestão da Coordenação de Extensão: O texto define “qualquer membro da comunidade externa”, mas isso é genérico demais. Ajuste sugerido: especificar: – moradores de Baturité; – adultos da comunidade; – eventualmente jovens acompanhados dos responsáveis. Resposta à sugestão: De fato, desde que o projeto foi criado, atendemos toda e qualquer pessoa, com limitação apenas aos menores de idade, que devem estar acompanhados dos responsáveis. Nesse semestre, literalmente, dou aula para um público que compreende desde crianças até idosos. A única restrição que faço, quando vou passar alguma movimentação, é com relação aos participantes que possuem problemas no joelho ou alguma dificuldade articular. Fora isso, não restrinjo ninguém, independentemente de ser morador de Baturité ou de qualquer outra região. Fazendo um comparativo com o ensino, seria o mesmo que limitar a matrícula em um curso técnico somente para adultos de Baturité, por exemplo, o que não faz sentido. Entendo que alguns projetos necessitam ter um foco em determinado público alvo (mulheres, idosos, jovens...), mas, na dança, não cabem restrições além das que já mencionei, motivo pelo qual apresentei a descrição "genérica".
Objetivo Geral
Promover qualidade de vida e disseminar a cultura do forró na cidade de Baturité, inclusive com a quebra de paradigmas como: -"Só vai a forró quem bebe"; -"Mulher que namora não pode dançar forró"; -"Festa com gente velha não presta".
Objetivo Específico
-Ensinar conceitos básicos, bases, passos e adornos do forró pé de serra e do forró eletrônico; -Divulgar o IFCE na comunidade externa e trazer pessoas que não são do Instituto a conhecerem nosso campus; -Fortalecer a relação de respeito na relação entre gêneros/diferentes identificações; -Domínio dos passos básicos; - Participação em apresentações culturais; - Ampliação da participação de comunidade externa em ações do IFCE.
Metodologia
Aulas e ensaios às sextas, das 20:15h às 21:45h, no galpão que fica ao lado da Maria Fumaça, em Baturité. Serão realizadas rodas de debate sobre o tema, participação em feiras culturais pela cidade de Baturité, em teatros e em festas regionais. Os alunos aprendem e interagem através da dança a dois e da troca de experiência e vivências. Ao final, há uma apresentação artística dos alunos do projeto. *ETAPAS: 1 - Nas primeiras aulas, os alunos aprendem as bases do forró pé de serra, assim como conceitos fundamentais e iniciais da dança. Nos últimos encontros, são desenvolvidos giros e passos mais elaborados. No começo e no fim de cada encontro, é realizado alongamento. Sempre que algo é ensinado, eles praticam a dois, sem música, para, posteriormente, dançarem na música, desenvolvendo o que foi aprendido; 2 - Geralmente, a divulgação é feita através das redes sociais (instagram, whatsapp) e de "boca a boca". Segue modelo de divulgação de anos anteriores: https://ifce.edu.br/sobral/noticias/sobral-abre-inscricoes-para-aulas-de-forro 3 - A mobilização é feita no próprio ato de divulgação, a fim de estimular a participação de todos. Várias mídias de Instagram da cidade procuram o IFCE para fazerem entrevistas, o que ajuda na divulgação do projeto e, consequentemente, do nome do instituto. Seguem algumas entrevistas sobre o projeto nas mídias sociais: https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=787162698470059 https://www.instagram.com/tv/B4ioP8FjPJv/?igshid=dubux725h54q https://www.instagram.com/tv/B5WO0v1jfx1/?igshid=17n6enonu1hq0 https://www.instagram.com/tv/B2VQ0BnD2Gs/?igshid=1xnsk6k6wfq0r Também contamos com Instagram próprio do projeto, onde divulgamos inscrições, entrevistas e, principalmente, vídeos de práticas de dança: https://www.instagram.com/vemdancarifce/ 4 - A execução se dará conforme descrito no início do texto e conforme Plano de Trabalho; 5 - A avaliação é dada aula por aula, com a participação e, logicamente, a presença de cada aluno. Com o tempo, podemos perceber a evolução de cada um. O ritmo do progresso depende, sobremaneira, da dedicação do aluno aos treinos, principalmente em casa e nas práticas pela cidade; 6 - As aulas ocorrerão no galpão que fica ao lado da Maria Fumaça, em Baturité, em parceria com a Fundação/Prefeitura. Os encontros se dividirão em aulas de "elementos", "bases", "adornos", "giros", além de um baile de encerramento (evento a ser submetido no Sigproext). 7 - Ao final do curso, cadastramos sempre um evento aqui no Sigproext, referente ao baile, onde ocorre a apresentação artística da turma e de membros da comunidade externa, como um todo, que queiram participar e conhecer o projeto, no próprio local de aula. Ressalto que, conforme já informado na aba "Responsável", não tenho formação em dança, mas possuo experiência na área. No meu currículo Lattes, também informado na aba "Responsável", constam os cursos de forró que já fiz. Dou aulas nesse projeto desde 2019 e saio para dançar forró todo final de semana. Edmeia é ex aluna minha e também não tem formação na área, mas possui experiência necessária para me auxiliar nas aulas, fazendo o papel da dama. Cirlene é aluna e trabalha na Fundação da Maria Fumaça, sendo responsável por fornecer o espaço para as aulas e a caixa de som, tendo em vista que a quadra do IFCE Baturité encontra-se interditada para reforma. Respostas às sugestões da Coordenação de Extensão: Articulação com a pesquisa: a vinculação que fazemos do Projeto Vem Dançar IFCE com a pesquisa é colhendo relatos de experiências de alunos e ex alunos que participam ou participaram de nossas aulas. No próprio Instagram do projeto há vários deles, inclusive fixados. Também já fomos matérias de reportagens, tanto em jornais quando em mídias digitais e programas televisivos. Além disso, contribuímos com a pesquisa em várias áreas, como quando recebemos alunos do curso de psicologia da UFC para entrevistarem nossos alunos a respeito da influência da dança na melhora da saúde mental e no combate aos transtornos psicológicos. Equipe de Atuação e Divisão de Responsabilidades: Atualmente a organização o projeto não conta com a participação de alunos do IFCE, tampouco de servidores do campus Baturité, além de mim. As únicas pessoas que estão na equipe de execução são as duas membras da comunidade externa, Edméia e Cirlene, e eu. Edméia me auxilia fazendo o papel de dama e organizando as práticas pela cidade, por ser da região de Baturité e aluna do projeto desde que me removi para a região. Dona Cirlene é a responsável pelo espaço que a Fundação/Prefeitura nos cedeu para podermos desenvolver as atividades do projeto, tendo em vista que nossa quadra encontra-se interditada para manutenção. É ela quem abre e fecha o galpão ao lado da Maria Fumaça e nos empresta a caixa de som. Nesse semestre, 95% dos nossos alunos são da comunidade externa. Os outros 5%, que corresponde à comunidade interna, não integram a equipe de organização do projeto. Como as aulas são à noite, é complicado exigir a participação de servidores e/ou alunos da comunidade interna para atuarem na equipe de execução, ainda mais em um espaço fora do campus e sem o incentivo financeiro de bolsas de extensão. O ideal seria que houvesse ofertas de bolsas para projetos de extensão ligados à cultura, tal como temos para a realização de eventos culturais e para outras categorias de projetos de extensão, como, por exemplo, NAPNE e NEABI, contemplados anualmente. Não adianta (nem posso) inserir os membros da comunidade interna, que somente participam como alunos do projeto, na equipe de execução, apenas para fazer número. Critérios de seleção: Até o semestre passado, a seleção era feita mediante link no Google Drive, por ordem de inscrição: 25 vagas para condutores e 25 vagas para conduzidos. Garantia a vaga quem comparecesse ao campus no dia e horário marcados, levando documento com foto. Porém, nesse semestre, como tivemos que dar aula fora do IFCE, houve mudanças na captação de alunos. O galpão ao lado da Maria Fumaça é bem menor que o espaço da quadra do IFCE Baturité, porém bem mais movimentado à noite. Como a Maria Fumaça é um ponto turístico da cidade, muitas pessoas fazem caminhada e visitam o local, o que acabou sendo bastante positivo para dar mais visibilidade ao projeto, já que o IFCE é bem mais isolado da comunidade. Desse modo, em função do espaço reduzido e do acesso mais facilitado ao público externo, não precisamos, neste semestre, abrir seleção. Estamos dando aula para os alunos veteranos e para as pessoas que passam pelo local, conhecem o projeto e acabam ficando. Como não há previsão para entrega da quadra, provavelmente manteremos o mesmo "modus operanti" do atual semestre na captação de novos alunos.